Foto: Alexandre Lops (Inter)
Tão grande foi a surpresa de toda a equipe de esportes da Rádio GUAÍBA quando o repórter Igor Póvoa, na manhã desta segunda-feira, chegou com a informação de que não foi o departamento jurídico do Internacional que indicou o veto da escalação de Fabrício diante do Vitória no sábado. A surpresa aconteceu porque foi com uma alegação totalmente contrária que se explicava o retorno de Kleber à titularidade da lateral-esquerda em Salvador - bem como a entrada de Agenor, na vaga de Muriel. O Inter temia uma cobrança no STJD futuramente. Porém, este temor não partiu dos advogados do clube: "Nem a mim ou Daniel Cravo chegou o questionamento sobre Fabrício. Somente sobre Muriel", declarou o vice-presidente jurídico Mário Chaves à Guaíba.
Pois fui buscar a gravação do que disse Luis César Souto de Moura, diretor colorado presente na Bahia: "Quando os médicos dizem que o Caio tem que ser operado, eu vou às pessoas que não são médicas e dou nosso aval. A questão jurídica, tenho que respeitar a intervenção e avaliação do meu colega Marcelo Medeiros, que é advogado. Tive várias conversas com ele, e ele teve várias conversas com os advogados que prestam serviços para o Inter, e entedemos que não havia 100% de segurança. Então, resolvemos adotar uma medida de prudência e evitar criar um passivo que lá adiante poderia causar a perda do título." Ou seja, foi o vice-presidente Marcelo Medeiros quem decidiu sobre a escalação de Kleber, e não Fabrício. Nada contra, mas é necessário chegar à fonte da decisão - até porque houve quem atestasse internamente que a orientação havia vindo sim dos advogados do clube. Não. Ela veio de um dirigente - que advoga, mas não em nome do clube.
À tarde, o próprio Marcelo foi aos microfones assumir o papel na história: "Alguns podem ter considerado a decisão como excessiva, mas se eu tivesse que tomar ela de novo, faria a mesma coisa", disse. Não sei se o resultado seria outro que não o empate na estreia do Brasileiro. Talvez tivesse perdido, ou até mesmo ganho. Porém, a escalação de Kleber como titular serviu para perceber que ele é (ou está) inferior a Fabrício. Pelo menos isso.
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