sexta-feira, 17 de maio de 2013
O Grêmio não 'comeu' a Libertadores
Foto: Luis Acosta (AFP/Correio do Povo)
A definição não é só minha, mas de todos que acompanharam a campanha do Grêmio nesta Libertadores 2013: o Grêmio não entendeu o sentido da competição. O próprio Zé Roberto, único jogador a se manifestar na saída do campo (um verdadeiro capitão), definiu: "Fizemos uma Libertadores razoável. Essa competição é bem diferente de Gauchão e Brasileirão." Manifestação semelhante foi dada pelo presidente Fábio Koff em entrevista à Rádio GUAÍBA: "Este é um torneio traiçoeiro. Vamos avaliar melhor, com calma, o que iremos fazer. Qualquer juízo que eu fizer agora não seria inteligente". Enfim, o Tricolor entrou e saiu sem entender nada - do Huachipato ao 'comer' de Medina.
Sim, pois quando Medina, autor do gol da vitória e classificação do Santa Fé, disse que os colombianos iriam 'comer' o Grêmio desde o início, muitos levaram a declaração para a maldade - talvez até de maneira intencional. Não perceberam que 'comer', na linguagem futebolística da Colômbia, seria o nosso 'morder'? Ou seja, marcar, pegar, pressionar desde o início. Foi o que o Independiente fez. E pouco adiantaram as páginas de jornal que serviriam como motivação. Quando o futebol não aparece, se perde até mesmo motivado.
Resta saber o que a direção gremista entende que será melhor a partir de agora. Demitir Vanderlei Luxemburgo seria o ideal? Assim como Koff, não farei juízo. Se o objetivo é brigar pelo Campeonato Brasileiro, o treinador tem know-how neste certame. Entretanto, há quem julgue os atributos de Luxa como ultrapassados. Caberá aos dirigentes ler o panorama. Porém, desde já, fica o aprendizado: não adianta contratar, empilhar jogadores de renome, se o time não for no mínimo organizado. Entendeu?
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