quarta-feira, 30 de junho de 2010

Que zaga é essa?

Os gremistas sentiram saudades de PereirãoFoto: Flávio Neves (Clicesportes)

Só não podemos classificar como fiasco porque a partida não valia nada. Ou vai dizer que você sabe o que significa "Copa da Hora"? Pois foi na estreia desse tal torneio que o Grêmio perdeu nesta noite. Agora, se levarmos em conta o adversário, podemos ficar preocupados com o futuro tricolor. O placar foi 2 a 0 e o time vencedor foi o Coritiba, atualmente na segunda divisão do futebol brasileiro. Agora, pior que isso foi a atuação dos jogadores gremistas. Péssima, por sinal.

Podemos dizer que grande parte disso pode se colocar na conta do técnico Silas. Foi ele quem barrou o jovem Mário Fernandes, formando a dupla de zaga com Ozeia e Rodrigo. O primeiro deles, teve apresentação pífia tal qual todo o restante do time. Já o segundo, foi expulso ainda no primeiro tempo, depois de dar um carrinho criminoso no lateral Triguinho. Mário foi entrar apenas depois do intervalo - e na vaga de Edílson ainda por cima, (lateral-direita, portanto). O novo contratado, o centroavante André Lima, viajou com a delegação para Santa Catarina (local onde está sendo disputado o torneio). Porém, nem entrou no jogo. Leandro e Roberson foram os suplentes de Jonas e Borges.

No fim da partida, Silas amenizou o mau resultado com o discurso de cansaço e de que o Grêmio ainda está treinando. Bom, realmente o Coritiba levou a partida muito mais a sério do que o clube gaúcho. Agora, culpar a viagem à Rivera, onde o Tricolor enfrentou o Nacional na semana passada, é quase uma piada. Aliás, sabe quando foi a última vez que o Grêmio venceu o Coritiba fora do estádio Olímpico? Em 2008, quando Celso Roth era o treinador, Marcel o centroavante e Pereira o zagueiro. Hoje, Pereirão estava do lado paranaense e o torcedor chegou a sentir saudades de Roth, ao maldizer o comandante Silas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O exterminador de chilenos

Foto: Reuters (Globoesporte.com)

Os chilenos definitivamente são fregueses do Brasil. A derrota de 3 a 0 pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo nesta segunda-feira foi a sexta consecutiva, desde que Dunga assumiu a Seleção Canarinho. Na conta, partidas pelas Eliminatórias, amisotosos, Copa América e agora o torneio mais importante entre nações. Aliás, ser eliminado por brazucas também já virou rotina para o Chile. Já havia sido assim em 1998, na França, quando caíram nesta mesma fase com uma goleada de 4 a 1. Até mesmo na Copa em que sediaram eles tombaram: 4 a 2 na semifinal de 1962.

Mal comparando, o Brasil é a "touca" do Chile. Sim, a mesma expressão utilizada pelos torcedores do Juventude para classificar a sequência de vitórias sobre o Internacional no final da década de 90, serve para descrever o insucesso chileno diante da gente nos últimos tempos.

Aliás, falando em Inter, vale ressaltar que se o Colorado passar pelo São Paulo nas semifinais da Libertadores da América, poderá decidir com o Universidad de Chile o caneco continental. Claro, isso se "La U" bater os mexicanos do Chivas Guadalajara. Porém, se o cruzamento realmente acontecer, os vermelhos já podem pedir algumas lições para Dunga. Pelo jeito, o comandante da Seleção virou especialista em despachar chilenos.

domingo, 27 de junho de 2010

Domingo gremista

Foto: Valdir Friolin (Clicesportes)

Depois de um tempo de recesso, o torcedor gremista pode voltar a comemorar com sua equipe em campo. Aliás, que grande reestreia! Em um amistoso disputado no estádio Atílio Paiva, em Rivera (fronteira do Brasil com Uruguai), o Grêmio venceu por 3 a 1 o Nacional, de Montevidéu. Foram dois gols de Maylson e um contra de Reguero, enquanto Garcia descontou para a equipe portenha. Porém, além da vitória e do troféu "Fronteira da Paz", a torcida gaúcha tem mais motivos para comemorar neste domingo. Enfim, um domingo gremista.

As boas vibrações viriam ainda pela manhã, quando a Alemanha goleou a Inglaterra por 4 a 1 pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo. Para quem não sabe, a origem do Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense está no povo germânico, que migrou para Porto Alegre. Portanto, a passagem de fase dos alemães foi um bom sinal para o Tricolor Sul-Riograndense. Mais tarde, foi a vez da Argentina ir adiante, batendo o México por 3 a 1. E, como é de conhecimento público, a identificação do Grêmio com "los hermanos" é muito forte. Até mesmo as cores do uniforme são as mesmas: azul, preto e branco.

Pois bem, desta maneira os gremistas sairam vitoriosos deste primeiro amistoso de intertemporada. Silas testou todos seus homens (menos o recém contratado André Lima) e vai moldando a equipe para o segundo semestre. Na próxima semana, participará de um torneio em Santa Catarina; enquanto os uruguaios "doble-chapas" da fronteira receberão o Internacional, que enfrentará o Peñarol no mesmo Atílio Paiva.

sábado, 26 de junho de 2010

Não é a mamãe!

Walter está fugindo do Beira-Rio de novo?Foto: Alexandre Lops (Internacional)

Walter é protagonista de mais uma novela no Beira-Rio. Depois de se enclausurar em casa durante 10 dias no início do ano, o atacante volta aos holofotes de maneira negativa - pelo menos para o torcedor. Informações da imprensa dão conta de que o atleta estaria pressionando a diretoria colorada a negociá-lo. Não quer mais jogar no Inter! Por isso foi dispensado dos treinos e voltaria apenas na segunda-feira. Mas, há quem diga que ele nem retornará na próxima semana. Walter sonha mesmo é com a Europa. Porto, de Portugal, e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, são os possíveis destinos.

O problema é entender como Walter foge do Beira-Rio com tanta naturalidade. Todos os jogadores que são contratados (seja por discurso de diplomacia ou não) acabam elogiando a estrutura do clube rubro. Foi assim com Giuliano, Thiago Humberto e com o lateral-esquerdo Leonardo, mais recentemente. E olha que Walter, antes de vestir a camisa colorada, atuava pelo pequenino e simpático Zequinha, de Porto Alegre. Será que a vontade de sumir tem alguma relação com a possível contratação de Rafael Sóbis? Sim, pois ao que tudo indica, se o antigo xodó da torcida retornar ao Inter, Waltão esquentará o banco de reservas. Aí, é natural que ele queira o seu espaço noutro clube.

Mas, se mesmo assim, Walter voltar a público para desmentir tudo (repetindo o que fez da outra vez), não há outra sentença senão a loucura. E sendo assim, é melhor para o Internacional e para seu torcedor que, realmente, Walter vá embora. Até porque, convenhamos, é um bom jogador, mas não é tudo isso que ele próprio imagina. Problemático demais!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lúcio: sedento por títulos

Foto: Flavio Florido (UOL.com.br)

O Brasil precisava de um simples empate para garantir a liderança do grupo G. E assim o fez. O magro 0 a 0 diante de Portugal, por mais insignificante que pareça, serviu para credenciar a Seleção como favorita às oitavas da Copa do Mundo. E, mais uma vez, isso demonstra a seriedade com que o time vem encarando a competição. Como Dunga sempre exalta nas entrevistas, o grupo de jogadores não foi à África do Sul para passear. Com sete pontos, o Brasil passa adiante em um torneio onde França e Itália (atual vice e campeão mundial) já foram eliminados, e Alemanha e Inglaterra suaram a camisa para classificar. E esta seriedade toda se apresenta com um nome: Lúcio.

O zagueiro e capitão brasileiro vive um ano exuberante. Depois de vencer a Copa e o Campeonato Italiano, além da Liga dos Campeões pela Inter de Milão, Lúcio mostra em atitudes que está sedento por mais este título. Não por menos foi agraciado com a braçadeira. Até porque, ele consegue transparecer exatamente o sentimento do treinador. É realmente o porta-voz de Dunga em campo. Hoje foi o grande nome da Seleção. Deu carrinho, saiu para o jogo, desarmou e armou. No final da partida, ainda quase marcou um gol de cabeça. Excelente apresentação, que certamente deve encher de orgulho os colorados!

Na verdade, Lúcio devia chamar Felipe Melo para uma conversa de canto, na concentração. O volante, por vezes, confunde virilidade com violência. Contra Portugal, esteve muito próximo de perder a cabeça, sempre deixando o pé por cima nas jogadas. Chegou a ser chamado por Gilberto Silva em um certo momento. Por isso, devia seguir o exemplo do grande capitão que corre ao seu lado. Para a Fifa, por exemplo, o craque da partida foi Cristiano Ronaldo, de Portugal. Eu não concordo. Lúcio foi um gigante, e como fez com Drogba na partida anterior, ofuscou a presença do artilheiro adversário. A foto neste texto representa muito bem isso. Dunga escolheu muito bem seu escudeiro.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Seleção Gaúcha

Foto: terceirotempo.ig.com.br

Inspirado pelo colega/jornalista Aleco Mendes (assessor de imprensa do Inter), imaginei uma Seleção formada por apenas atletas sul-riograndenses. Confesso que além da ideia de Aleco, me deixei envovler pelo espírito da Copa do Mundo e pelos ataques da imprensa ao técnico brasileiro. Dunga, um gaúcho inveterado, vem sendo alvo de parte dos jornalistas que estão na África do Sul, fazendo com que me despertasse um certo sentimento separatista. Por isso, pensei: e se fossemos independentes? Assim como Sérvia e Montenegro se separaram, e se Rio Grande do Sul e Brasil fizessem o mesmo? Como seria a nossa Seleção Gaúcha? Pensei na seguinte convocação:

Goleiros: Renan (Inter-RS), Galatto (Litex-BUL) e Cássio (Sparta Roterdã-HOL);
Laterais-direitos: Maicon (Inter-ITA) e Felipe Mattioni (Mallorca-ESP);
Zagueiros: Bolívar (Inter-RS), Anderson Polga (Sporting-POR), Sidnei (Benfica-POR) e Ozeia (Grêmio-RS);
Laterais-esquerdos: Michel Bastos (Lyon-FRA) e Neuton (Grêmio-RS);
Meias: Anderson (Manchester United-ING), Tinga (Inter-RS), Mineiro (Schalke 04), Fábio Rochemback (Grêmio-RS), Adílson (Grêmio-RS), Ronaldinho (Milan-ITA), Carlos Eduardo (Hoffenheim-ALE) e Douglas Costa (Shakhtar Donetsk-UCR);
Atacantes: Rafael Sóbis (Al Jazira-EAU), Josiel (Jaguares-MEX) e Luiz Adriano (Shakhtar Donetsk-UCR)
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Meus titulares seriam: Renan; Maicon, Bolívar, Polga e Michel Bastos; Mineiro, Anderson, Tinga e Ronaldinho; Carlos Eduardo e Rafael Sóbis. O que você acha? Teríamos chance em uma Copa do Mundo? Para levar este assunto adiante, criarei uma equipe no Winning Eleven e disputarei um torneio com estes jogadores, depois volto para avisar sobre o resultado.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um reserva de peso

O Grêmio prometeu e cumpriu. Finalmente, o atacante reserva e confiável desembarcará no estádio Olímpico: André Lima. Ele irá duelar por uma vaga com Jonas e Borges - principalmente com o último. Será que tem futebol para ficar entre os onze? Em seus outros clubes, nem sempre conseguiu esta façanha. Porém, nem por isso decepcionou o torcedor.

André iniciou a carreira no Vasco da Gama em 2004, já na "Era das Vacas Magras" para o clube carioca. Andou pela Bélgica, pelo Maranhão, até voltar ao Rio de Janeiro, desta vez para vestir a camisa do Botafogo. Pois foi exatamente com a estrela solitária que ele ganhou destaque. Quase sempre entrando no segundo tempo das partidas, sob a sombra de Dodô, André Lima chegou à artilharia da Copa do Brasil e do Brasileirão de 2007 até ser negociado com o Hertha Berlim, da Alemanha. De lá para cá, retornou ao Brasil para vestir os mantos de São Paulo, Botafogo (novamente) e, por último, Fluminense. Das três equipes, só foi titular na segunda. Nos tricolores, esquentou o banco para Washington e Fred, e em 42 partidas marcou 11 gols.

O centroavante ficará no Olímpico até o final deste ano, cedido por empréstimo. Terá mais seis meses pela frente para provar que realmente pode ser o reserva de peso para Borges. Mas, o torcedor já pode começar a se animar. André Lima tem como grande característica o cabeceio e já vestiu a camisa do Vasco da Gama. Alguém aí lembrou de Jardel também?

Deixa o homem trabalhar

Foto: Reuters

Dunga é gaúcho. Felipão é gaúcho. Até João Saldanha era gaúcho. Nenhum deles foi unanimidade. Nem mesmo Scolari (que venceu por todos os lugares onde passou). Se o atual técnico da Seleção Brasileira disse alguns imprópérios na entrevista coletiva de ontem - após a vitória de 3 a 1 contra a Costa do Marfim -, ele tem seus motivos. Tem, pois foi mais chicoteado que Cristo na Via Sacra. Sofreu o peso de ter o seu apelido vinculado à uma "Era" derrotada no futebol nacional. E, convenhamos, é gaúcho. Para quem não sabe, aqui no estado que quase despenca do mapa brasileiro, não temos sangue de barata. Não levamos desaforos para a casa. Dizemos na frente! E assim Dunga age.

Assim ele fez quando ergueu a taça em 1994. Pois a fera amordaçada quatro anos atrás, na Itália, dava a volta por cima nos Estados Unidos. Ou você realmente acredita que Carlos Alberto Parreira comandou o Brasil ao tetracampeonato? A Copa de 2006 comprovou a fraqueza de pulso de tal treinador. Enquanto que a campanha do tetra demonstrou o princípio da liderança do capitão, que acompanhava de perto Romário (seu parceiro de quarto), para que este continuasse focado na competição.

Dunga foi atacado desde o jogo contra a Noruega - seu primeiro no comando da Seleção. Foi abominado na final da Copa América contra a Argentina, que por sinal ele venceu. Vaiado nas Eliminatórias enquanto empatava com a Bolívia em território nacional. Criticado até o gol de Lúcio, contra os EUA, na decisão da Copa das Confederações. E, no entanto, passou vitorioso por todos estes momentos. Então, não são as críticas que irritam Dunga, mas sim a insistência de alguns jornalistas em ainda criticá-lo, sem ao menos respeitar seu currículo.

Se Dunga xinga demais, se briga demais, chamemos Parreira ou Lazaroni para comandar a Seleção em 2014. Eles, com certeza, devem ser melhores - vide as Copas de 2006 e 1990, respectivamente.

domingo, 20 de junho de 2010

Cara feia é fome!

Foto: Reinaldo Marques (terra.com.br)

Desde que estreou na Copa do Mundo 2010, o Brasil foi duramente criticado. A vitória magra contra a Coreia do Norte, segundo os críticos, mostrava a carência do "futebol arte" na Seleção. Pois os 3 a 1 diante da Costa do Marfim, neste domingo, serviu para o desafogo. Aonde estão as críticas? Uma vitória e uma apresentação plenamente satisfatória. Dois gols do camisa 9. Dois passes do camisa 10. Uma dupla de volantes combativos. Enfim, tudo perfeito. A falha da zaga no gol marfinense poderia passar desapercebido se os críticos não tivessem o vício de atacar a Seleção - para, indiretamente, atingir Dunga.

Assisti o pós-jogo no SporTV. As entrevistas coletivas transcorriam normalmente, até a hora que o técnico sentou em frente à câmera. Como de costume, ele sentou a sandália em alguns jornalistas. Ora, não podemos pedir para que ele não faça isso. Imagine você, surrado durante tanto tempo pelos críticos, seguir calado quando mostra sua verdadeira capacidade. Então, Dunga tem razão em esbravejar mesmo após as vitórias (até porque se algum dia falhar, será trucidado em praça pública). E assim, à sua maneira, à maneira gaudéria de ser, Dunga e o Brasil avançam na Copa do Mundo. Já estão classificados para as oitavas-de-final, para desespero dos "inimigos".

E a postura dos jogadores hoje demonstrou que, realmente, a equipe tem a cara de Dunga. Enquanto apresentavam o seu futebol dentro de campo, deixando as críticas constantes de lado, os brasileiros abriram uma vantagem tranquilizante diante dos "elefantes africanos". Até que começaram a ser atingidos. Elano tombou com marcas de travas na canela e deixou o gramado. Mas eles têm o sangue quente de Dunga e ferveram. Irritaram-se com a conivência do árbitro francês, que assistia à pancadaria sem nada fazer. Até mesmo Kaká, um religioso inverterado, cansou de apanhar para deixar o cotovelo na boca de um estômago marfinense. O Brasil de Dunga, o Brasil dos gaúchos, não apanha quieto. Comprova dentro das quatro linhas que cara feia é fome. Apavora os críticos - não os jornalistas! Não generalizemos. Apenas os críticos merecem os coices de Dunga. E eles são muitos!

sábado, 19 de junho de 2010

Vestiário fechado

Val Baiano está na mira, depois de Roger e Éder LuísNinguém entra e ninguém sai. Pelo menos é o que parece que está acontecendo no vestiário profissional do estádio Olímpico. O técnico Silas pediu à direção gremista alguns reforços para o segundo semestre, no entanto ninguém desembarca na Azenha. Enquanto o co-irmão já contratou o meia Oscar, o goleiro Renan, o volante Tinga e parece encaminhar o atacante Sóbis, o vento uiva no pátio do Grêmio. Nenhuma novidade até agora.

A presença mais aguardada pela torcida é a de um atacante. Alguém que possa fazer sombra a Jonas ou Borges (como Roberson, Bergson, William e Leandro não conseguiram até agora). O primeiro nome da lista era Éder Luís, ex-Atlético-MG. Porém, pelo que parece, o jogador está mais próximo do Oriente Médio do que de Porto Alegre. Depois, os holofotes se voltaram a Roger - ex-Sport e São Paulo e atualmente no Guarani. Porém, ele, que figura na artilharia do Brasileirão com seis gols, parece estar carimbando o passaporte para o Exterior. Agora, a bola da vez é Val Baiano (foto), que defendeu o Grêmio Prudente -antigo Barueri- no ano passado. O avante está no Monterrey do México e seria o reforço de Silas.

Mas o torcedor já não sabe se acredita nesta contratação. A urucubaca está solta no departamento de futebol! Além de ver melar as últimas tentativas, o Grêmio não conseguiu sequer se desfazer de um peso. O lateral Joílson, pouco aproveitado no Tricolor, iria ser emprestado ao Atlético-PR. Contudo, os exames do atleta na Arena da Baixada acusaram uma lesão e o clube rubro-negro deu para trás na negociação. Quem acabou rumando para Curitiba foi Mithyuê, que até conta com um certo prestígio da torcida. Nessa onda de azar, até mesmo a ida do centroavante William para a Ponte Preta pode emperrar. Aí sim estaria compravado que, realmente, o vestiário do Olímpico está fechado. É macumba pura!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Estreia com cara de Gauchão

Foto: Phil Cole/Getty Images (UOL)

Finalmente o Brasil estreou na Copa do Mundo 2010. Não foi dado o espetáculo esperado por alguns, ainda mais considerando o adversário - Coreia do Norte. Muito pelo contrário, em uma vitória magra de 2 a 1, a Seleção Brasileira demonstrou mais uma vez o seu futebol de resultados. A cara de Dunga, a cara do futebol gaúcho.

A partida desta terça, de certa forma, pode ser comparada ao Campeonato Estadual. Recheadas de atletas renomados, as equipes que compõem a dupla Gre-Nal são obrigadas a enfrentar times bem menos expressivos. Porém, que no entanto, dão a vida para sobressair-se a Inter ou Grêmio. E exatamente esse foi o quadro encontrado no jogo de hoje.

Podemos, inclusive, criticar a atuação de jogadores como Kaká, Gilberto Silva, Luís Fabiano (de quem se esperava mais). O gol sofrido já no finalzinho da partida ainda é um agravante ao analisarmos o desempenho da equipe nacional. Se a defesa foi vazada contra os desconhecidos norte-coreanos, o que não poderá acontecer contra Costa do Marfim e Portugal, próximos inimigos? Bom, mas Dunga me ensinou uma coisa: jamais duvidar de seus comandados. Hoje, pior seria perder o jogo. Agora, com os três pontos garantidos, o Brasil segue em frente nesta Copa do Mundo com cara de Gauchão.

A segunda chance de Roth

Em 2001, Roth comandou o Palmeiras na LibertadoresFoto: Folha Online (Arquivo)

A escolha por Celso Roth vem sendo explicada pelos dirigentes colorados como a "chance de Celso Roth mostrar sua qualidade". Ele, que tanto reclama da falta de planejamento dos clubes e do calendário, terá um mês para encaminhar o time do Inter que enfrentará esta reta final de Libertadores. Porém, viajei no tempo e percebi que Roth já teve sua chance uma vez e não foi feliz. E não, não foi no Grêmio do ano passado, quando foi alijado de disputar a fase quente da competição continental. Celso disputou a Libertadores de 2001 com o Palmeiras e terminou mais uma vez sem taça no armário.

Depois de conquistar a América em 1999 sob a tutela de Luiz Felipe Scolari e um ano depois cair na finalíssima diante do Boca Juniors, o Palmeiras chegava ao ano de 2001 sem o velho comandante, sem a Parmalat (patrocinadora) e com Marco Aurélio na casamata - técnico que havia conquistado a Copa do Brasil com o Cruzeiro. Porém, uma má largada no Paulistão foi o suficiente para ocasionar a demissão do treinador e a contratação do caxiense Celso Juarez Roth. O profissional chegava considerado um discípulo de Felipão, tendo passagens por Inter, Grêmio, Vitória e Sport no currículo. Quatro dias depois, já estreava na Libertadores vencendo o Universidad do Chile em casa por 2 a 1. O Verdão passou de fase sem sobressaltos, com cinco vitórias e um empate. Na segunda etapa do torneio, veio o sofrimento. Nas oitavas, classificação nos pênaltis contra o São Caetano. A dose se repetiria nas quartas, contra o Cruzeiro. Até que na semifinal, os palmeirenses caíram novamente diante do Boca, também nas penalidades. O time base de Roth tinha: Marcos; Arce, Alexandre, Leonardo e Felipe; Galeano, Fernando, Magrão e Alex; Lopes e Fábio Júnior.

Mesmo eliminado, Roth foi mantido no cargo. Aos poucos, o elenco começou a se desfazer e mesmo assim o Palmeiras disparava na ponta da tabela do Brasileirão. O clube era um dos favoritos ao título até que, enfim, o treinador deu as suas caras. Na 20ª rodada, a equipe foi derrotada em pleno Parque Antarctica por 2 a 1 pelo Inter de Daniel Carvalho e Parreira (isso mesmo!) e Roth foi demitido. Antes disso, uma sequência de derrotas, originada após sofrer uma goleada de 4 a 2 para o rival Corinthians, retirou o time da liderança do certame. Além disso, o Palmeiras terminaria o campeonato na 12ª colocação.

Enfim, Fernando Carvalho acredita que chegou a hora de Celso Roth dar o salto e se juntar ao grupo dos grandes treinadores brasileiros. Mas histórias como a descrita acima são uma das muitas na vida do treinador que deixam a torcida colorada apreensiva. Será que desta vez será diferente?

sábado, 12 de junho de 2010

Habemos um Felipão Paraguaio!

Antes chacota, Roth é agora o escolhido de CarvalhoFoto: Daniel Marenco (Arquivo ZH)

Que me desculpe Carlos Simon, que hoje deu o pontapé inicial em sua quarta e última Copa do Mundo ao apitar o empate entre Inglaterra e Estados Unidos. Meus pensamentos de hoje não vão de encontro à África do Sul. Ficam por Porto Alegre mesmo. E tudo isso por conta do anúncio da direção do Inter: o novo treinador é Celso Roth. Exatamente! Você não leu errado. A torcida vermelha sonhou com Luiz Felipe Scolari. No entanto, o treinador negou acordo com o Internacional justamente pela identificação com o rival Grêmio. Pois agora, Fernando Carvalho anuncia o pupilo de Felipão. A legítima cópia paraguaia - ou cavalo paraguaio.

O que não dá para entender é a escolha por Celso Roth. Ele, que comandou o Grêmio no ano passado, virou motivo de chacotas por parte dos colorados quando perdia Grenais e apelava nas entrevistas coletivas. Em uma das oportunidades chegou a parabenizar o Inter por seguir no Gauchão, enquanto ele, no comando azul, disputava uma Libertadores da América. Enfim, ganhou a inimizade de vermelhos e o desprezo de azuis. Portanto, se Adílson Batista não poderia ser contratado por não ser uma unanimidade no Beira-Rio, o mesmo não se faz com Roth.

Pode ser que Carvalho apele para o outro lado. Talvez, tenha contratado Celso para dar-lhe a oportunidade que foi tirada em 2009. Após perder para o Inter pela terceira vez consecutiva no ano e acabar eliminado precocemente do Campeonato Gaúcho, o técnico foi demitido do Grêmio. A pressão da torcida o derrubou e tirou-lhe a possibilidade do título continental. Então, pode ser que, por pena, Carvalho esteja pagando uma dívida. Sendo assim, Roth pode dar o bi sul-americano ao Colorado e, de quebra, conquistar seu primeiro caneco de expressão. Mas, convenhamos, para um treinador que até hoje não ganhou nada além de uma Copa Sul e Campeonatos Estaduais, fica muito difícil imaginar um final feliz nesta história.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Victor não fará falta à Seleção

Foto: Reprodução TV Globo
Após a convocação dos 23 jogadores que representarão o Brasil na Copa do Mundo, criou-se um sentimento de injustiça ao redor do goleiro Victor, do Grêmio. Ele, que esteve presente nos últimos chamados de Dunga, estava sendo trocado por Gomes (foto) e Doni. O torcedor em geral (principalmente o gremista) se enervou com o treinador. Porém, o amistoso de hoje contra a Tanzânia demonstrou que, realmente, Victor não fará falta à Seleção Brasileira - como ditava a opinião pública.

Mesmo tendo vencido os africanos por 5 a 1, o Brasil teve como um dos principais destaques em campo o arqueiro Gomes. Sequer o gol sofrido apaga a boa atuação do atleta. O camisa 12 ocupou a vaga do intocável Júlio César, que sentiu dores lombares ainda no último jogo-treino contra o Zimbábue, e mais uma vez comprovou que o problema da Seleção não está na defesa - principalmente embaixo das traves. Se Victor fosse, seria o terceiro goleiro. Entraria no lugar de Doni, que atualmente está na reserva da Roma. Aí sim, eu concordo que poderia ter sido levado. Mas, ao invés de reclamar, o torcedor gremista deve agradecer a Dunga.

É verdade que a não convocação trouxe um princípio de depressão a Victor. Pelo menos nos primeiros dias, o arqueiro mostrou-se visivelmente magoado, refletindo dentro de campo em falhas. Contudo, imagine o contrário. Se mesmo assim, falhando como qualquer mortal, Victor é lembrado por clubes europeus (sende especulado por Lazio e Benfica constantemnete, por exemplo), como não seria se ele realmente fosse chamado por Dunga? Estivesse na África do Sul, Victor estaria na vitrine do Mundo. Seria presa fácil da tal janela de transferências. E, se Victor não faz falta à Seleção, ao Grêmio faz. E muita, por sinal! Por isso, Dunga deveria escutar agradecimentos por parte da massa tricolor e não vaias. Ao Brasil, só desejos de sucesso nesta Copa do Mundo.

domingo, 6 de junho de 2010

Que venha a Copa (de uma vez!)

Foto: Bruno Miani (Vipcomm.com.br)

Domingo para esquecer (e retrato do primeiro semestre de 2010). Nem o Inter, muito menos o Grêmio, agradaram pelo Brasileirão. E o pior de tudo é que a partir de agora o campeonato entra em recesso para a Copa do Mundo. Ou seja, ficamos com uma impressão muito ruim da dupla e que só poderá ser recuperada em julho. Tomara que a segunda metade do ano sirva para apagar todas as péssimas percepções que nos restaram.

O Grêmio, é bem verdade, foi o campeão gaúcho, mas, convenhamos, o torcedor esperava muito mais - uma Copa do Brasil, por exemplo. Não deu. E quando o Brasileirão restou como única esperança, atuações irregulares acabaram espantando a torcida. A derrota de 3 a 1 para o São Paulo, no Morumbi, foi a amostra disso. A equipe não jogou tão mal assim, mas entregou o resultado para o inimigo (Rodrigo e Collaço principalmente). Foi alvejado por Dagoberto, mas muito mais pelo azar das lesões. Sem Lúcio, Souza, Borges e Jonas - que naturalmente seriam titulares -, o Grêmio virou presa fácil dos adversários, ou no máximo bem previsível. Resta desejar uma melhor sorte ao Tricolor após a Copa.

O mesmo deseja-se para o Internacional. Porém, além de sorte, o Colorado precisa de competência: em primeiro lugar no alto escalão. Fernando Carvalho e Cia. devem ir ao mercado atrás de, no mínimo, um bom atacante e treinador competente. Isso se não liberar ninguém. Dizem que Taison, Lauro, Kléber e D'Alessandro estão praticamente de malas prontas. Daí a tarefa fica mais difícil ainda. Agora, com relação ao comandante, começo a pensar que Adílson Batista será a bola da vez. O primeiro passo é fazer as pazes com o torcedor, que o guarda na memória como o "Capitão América" da Azenha. Depois, precisa reorganizar o time e, quem sabe, indicar reforços. E, finalmente, fazer com que os jogadores funcionem depois da intertemporada. Do contrário, empates dentro de casa (como o 1 a 1 de hoje contra o Palmeiras) se tornarão mais frequentes.

Assim, não nos resta outra alternativa senão decretar: essa Copa do Mundo não poderia vir em melhor hora para a dupla Gre-Nal.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sheik do Beira-Rio?

Jorge Fossati finalmente falou sobre a demissão do Internacional. Nesta tarde de sexta-feira, o uruguaio chamou os repórteres em um hotel na capital gaúcha e comentou os motivos para sua dispensa do Beira-Rio. De maneira esperada, não concordou com as explicações da diretoria colorada e rebateu as críticas da imprensa. Porém, o pico da entrevista foi quando o comandante revelou o interesse do clube em um certo jogador: Emerson. O ex-atacante do Flamengo, mais conhecido por Sheik, atua no Al-Ain, dos Emirados Árabes, e seria o reforço ofensivo para a reta final da Libertadores.

O contato do Inter com Emerson teria sido efetuado justamente na data em que Fossati foi demitido. Para quem não lembra, Fernando Carvalho permaneceu no Rio de Janeiro após a derrota contra o Vasco. Alguns falaram que era para contatar o técnico Cuca, outros que era o acerto com Mário Sérgio. Que nada! O dirigente foi acertar a contratação do Sheik, que estava na capital carioca a férias. Além do Inter, Fluminense e Flamengo querem repatriar o avante - o último tem prioridade por tê-lo trazido de volta no ano passado.

Aliás, Emerson foi revelado pelo São Paulo no final da década de 90. Já em 2000, rumou para o Japão, onde chegou a ser artilheiro do campeonato em 2003. Atuou também na França, no Rennes, mas foi no Catar onde ele realmente chamou a atenção. Naturalizou-se catariano e disputou três jogos por aquela Seleção. E lá, em 2007, foi comandado por Fossati no Al-Saad. Retornou ao Brasil, para o Flamengo, e de cara conquistou a torcida rubro-negra. Será que é um bom negócio para o Inter? Bom, se o Inter realmente vencer a Libertadores da América, vale lembrar que Emerson jogará em casa, já que o Mundial ocorrerá em Dubai (atual casa do atacante).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Noite do repeteco

Hugo precisou de dois gols parecidos para matar o GaloFoto: Valdir Friolin (Clicesportes)

Esta quinta-feira de Corpus Christi mais parecia o dia do "replay". Enquanto o Inter caiu diante do Corinthians mais uma vez, o Grêmio bateu o Atlético-MG com dois gols muito semelhantes. Desta maneira, a gangorra da dupla permanece viva. Mas, convenhamos, a coisa segue feia pras bandas de São Pedro.

No Olímpico, a fórmula não poderia ser outra: Rochemback cruza e Hugo cabeceia para o fundo das redes. Exatamente desta maneira o Tricolor anotou os gols da vitória de 2 a 1 sobre o Galo. Não apresentou um futebol exuberante e chegou a levar alguns sustos da equipe mineira. Porém, os três pontos foram mais importantes do que a atuação - até porque, com os resultados de ontem, o Grêmio já aparecia na zona do rebaixamento. E com os jogadores que Silas dispunha hoje, não havia como dar espetáculo. Roberson e William, por exemplo, formando a dupla de ataque é para matar. A única certeza é que Luxemburgo, comandante do Atlético, é filhote no Rio Grande do Sul.

Assim como o Inter se apequena diante do Corinthians. O último resultado deste enfrentamento no estádio Pacaembu foi justamente o 2 a o para os paulistas. Daquela vez era final da Copa do Brasil, agora era Brasileirão. Mas o placar se repetiu nesta noite. Também se repetiu a fraca objetividade do Inter. Bola batendo na trave, chutes para fora e o goleiro salvando a pele do adversário. Faltaram gols, mesmo o Colorado sendo um pouco superior na primeira etapa. Há quem possa botar a culpa no pênalti assinalado pelo árbitro (quando Sorondo empurrou Danilo dentro da área). Mas até mesmo reclamações contra o Timão se fazem presentes - e desde 2005 ainda por cima! Ruim para o Inter. Péssimo aliás, pois vê o rival se distanciar na liderança do campeonato, enquanto afunda na tabela de classificação.

No final de semana trocam os mandos de campo. Enquanto o Inter fica em casa para enfrentar o Palmeiras, o Grêmio vai a São Paulo pegar o São Paulo. Depois disso tudo é Copa do Mundo. Pode ser que depois, em julho, as coisas melhorem - porque agora está difícil de engolir.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A zica da lateral-esquerda

No Grêmio, Michel não fazia continênciaFoto: Antonio Scorza (AFP/uol.com.br)

Quando se fala no azar gremista com relação à camisa 6, se pensa naturalmente nos jogadores que pisam no estádio Olímpico atualmente. Lúcio, Fábio Santos, Neuton e Uendel, todos lesionados, não podem entrar em campo, obrigando Silas a improvisar. Mas a zica vai um pouco além. Assistindo ao jogo da Seleção hoje, contra o Zimbábue, não pude deixar de comentar o primeiro gol: um canhotaço de Michel Bastos em cobrança de falta. Lembrei do apelido do camisa 6 da Copa do Mundo - "Canhão da Azenha". Assim ele foi chamado em 2004, quando passou pelo Grêmio.

Para quem não sabe, Michel é pelotense. Contudo, pouco atuou no futebol gaúcho. Surgiu no Pelotas e logo rumou para o Feyernoord, da Holanda. Voltou para o Brasil vestindo a camisa do Atlético-PR e, finalmente, seria emprestado ao Grêmio. Em Porto Alegre, encantou a torcida nos primeiros jogos, ainda mais depois de revelar que era tricolor de coração. Mas a imaturidade se fez presente aos poucos, culminando inclusive com a sua liberação pelo clube. Em setembro, o lateral foi pego com bebida alcoolica na concentração do Olímpico, sendo devolvido aos paranaenses. É bem verdade que naqueles tempos, tudo dava errado. Grande exemplo disso é que Felipe Melo (outro titular da Seleção de Dunga) também atuou no mesmo período com a camisa gremista e não deu frutos. Aliás, 2004 foi o ano do descenso para a Série B.

Mas o que mais espanta é que Michel Bastos, que hoje marcou seu primeiro gol pela Seleção Brasileira, passou ileso pelo Rio Grande do Sul. Ou seja, nem Inter ou Grêmio conseguiram segurar o atleta. E isso não é exclusividade somente dele. O outro lateral brasileiro, Maicon, é natural de Novo Hamburgo, e assim como o colega jamais se destacou em território sul-riograndense. Pelo visto a urucubaca dos laterais vai muito além. É histórica! Azar do Grêmio e sorte de Dunga.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mais um ex-são paulino no Olímpico

Foto: www.ederluis.com.br

Joílson, Rodrigo, Fábio Santos, Hugo, Leandro, Souza e Borges. Todos eles são atletas do Grêmio, mas já vestiram a camisa do São Paulo. Enquanto o técnico Silas briga para montar o Avaí no estádio Olímpico, a diretoria tricolor quer estabelecer o São Paulo. A prova disso é que além destes sete jogadores citados acima, um novo ex-são paulino deve desembarcar no lado azul de Porto Alegre: o atacante Éder Luís (foto). Atualmente no Benfica, de Portugal, o atacante seria a opção de velocidade para o banco de reservas, já que Roberson, Bergson e William não atenderam às expectativas da torcida. Não está nada certo, apenas especulado. E, pelo que demonstrou Silas, será bem-vindo se for o reforço para o segundo semestre.

Éder foi campeão brasileiro com o Tricolor Paulista em 2008. Se bem que nem esteve tão presente assim nesta conquista. Era reserva de Dagoberto e teve seus altos e baixos no Morumbi. Marcou mesmo no Atlético-MG, onde foi revelado e despontou para o futebol nacional. No ano passado, protagonizou com Diego Tardelli mais um capítulo na vida do Cavalo Paraguaio Celso Roth. Comandados pelo gaúcho, o time de BH liderou o Brasileirão por várias rodadas e tinha como destaque justamente o ataque. Pois como tudo na vida "rothineira", os atleticanos pararam de jogar no meio do certame e despencaram na tabela. No fim do ano, Éder Luís foi negociado com o Benfica, para atuar ao lado de mais oito brasileiros - entre eles Sidnei, ex-zagueiro colorado. Contudo, não encantou tanto no futebol português. Em quatro meses de Europa, o atacante atuou apenas seis vezes e marcou um gol. Pouco. Muito pouco!

Mesmo assim, Silas quer e a direção assina embaixo. Também não acho que seria má ideia fazê-lo vestir a camisa gremista. Mas, deve-se pensar muito bem no dinheiro investido. Há um ano o Grêmio visitava o mesmo país - Portugal - para repatriar Fábio Rochemback. Sabemos que não foi tão bom negócio assim. Se Éder Luís não for repetir os passos do meia ou de Leandro (que só deu gastos até agora), realmente será bem-vindo ao estádio Olímpico.