A escolha por Celso Roth vem sendo explicada pelos dirigentes colorados como a "chance de Celso Roth mostrar sua qualidade". Ele, que tanto reclama da falta de planejamento dos clubes e do calendário, terá um mês para encaminhar o time do Inter que enfrentará esta reta final de Libertadores. Porém, viajei no tempo e percebi que Roth já teve sua chance uma vez e não foi feliz. E não, não foi no Grêmio do ano passado, quando foi alijado de disputar a fase quente da competição continental. Celso disputou a Libertadores de 2001 com o Palmeiras e terminou mais uma vez sem taça no armário.
Depois de conquistar a América em 1999 sob a tutela de Luiz Felipe Scolari e um ano depois cair na finalíssima diante do Boca Juniors, o Palmeiras chegava ao ano de 2001 sem o velho comandante, sem a Parmalat (patrocinadora) e com Marco Aurélio na casamata - técnico que havia conquistado a Copa do Brasil com o Cruzeiro. Porém, uma má largada no Paulistão foi o suficiente para ocasionar a demissão do treinador e a contratação do caxiense Celso Juarez Roth. O profissional chegava considerado um discípulo de Felipão, tendo passagens por Inter, Grêmio, Vitória e Sport no currículo. Quatro dias depois, já estreava na Libertadores vencendo o Universidad do Chile em casa por 2 a 1. O Verdão passou de fase sem sobressaltos, com cinco vitórias e um empate. Na segunda etapa do torneio, veio o sofrimento. Nas oitavas, classificação nos pênaltis contra o São Caetano. A dose se repetiria nas quartas, contra o Cruzeiro. Até que na semifinal, os palmeirenses caíram novamente diante do Boca, também nas penalidades. O time base de Roth tinha: Marcos; Arce, Alexandre, Leonardo e Felipe; Galeano, Fernando, Magrão e Alex; Lopes e Fábio Júnior.
Mesmo eliminado, Roth foi mantido no cargo. Aos poucos, o elenco começou a se desfazer e mesmo assim o Palmeiras disparava na ponta da tabela do Brasileirão. O clube era um dos favoritos ao título até que, enfim, o treinador deu as suas caras. Na 20ª rodada, a equipe foi derrotada em pleno Parque Antarctica por 2 a 1 pelo Inter de Daniel Carvalho e Parreira (isso mesmo!) e Roth foi demitido. Antes disso, uma sequência de derrotas, originada após sofrer uma goleada de 4 a 2 para o rival Corinthians, retirou o time da liderança do certame. Além disso, o Palmeiras terminaria o campeonato na 12ª colocação.
Enfim, Fernando Carvalho acredita que chegou a hora de Celso Roth dar o salto e se juntar ao grupo dos grandes treinadores brasileiros. Mas histórias como a descrita acima são uma das muitas na vida do treinador que deixam a torcida colorada apreensiva. Será que desta vez será diferente?
Depois de conquistar a América em 1999 sob a tutela de Luiz Felipe Scolari e um ano depois cair na finalíssima diante do Boca Juniors, o Palmeiras chegava ao ano de 2001 sem o velho comandante, sem a Parmalat (patrocinadora) e com Marco Aurélio na casamata - técnico que havia conquistado a Copa do Brasil com o Cruzeiro. Porém, uma má largada no Paulistão foi o suficiente para ocasionar a demissão do treinador e a contratação do caxiense Celso Juarez Roth. O profissional chegava considerado um discípulo de Felipão, tendo passagens por Inter, Grêmio, Vitória e Sport no currículo. Quatro dias depois, já estreava na Libertadores vencendo o Universidad do Chile em casa por 2 a 1. O Verdão passou de fase sem sobressaltos, com cinco vitórias e um empate. Na segunda etapa do torneio, veio o sofrimento. Nas oitavas, classificação nos pênaltis contra o São Caetano. A dose se repetiria nas quartas, contra o Cruzeiro. Até que na semifinal, os palmeirenses caíram novamente diante do Boca, também nas penalidades. O time base de Roth tinha: Marcos; Arce, Alexandre, Leonardo e Felipe; Galeano, Fernando, Magrão e Alex; Lopes e Fábio Júnior.
Mesmo eliminado, Roth foi mantido no cargo. Aos poucos, o elenco começou a se desfazer e mesmo assim o Palmeiras disparava na ponta da tabela do Brasileirão. O clube era um dos favoritos ao título até que, enfim, o treinador deu as suas caras. Na 20ª rodada, a equipe foi derrotada em pleno Parque Antarctica por 2 a 1 pelo Inter de Daniel Carvalho e Parreira (isso mesmo!) e Roth foi demitido. Antes disso, uma sequência de derrotas, originada após sofrer uma goleada de 4 a 2 para o rival Corinthians, retirou o time da liderança do certame. Além disso, o Palmeiras terminaria o campeonato na 12ª colocação.
Enfim, Fernando Carvalho acredita que chegou a hora de Celso Roth dar o salto e se juntar ao grupo dos grandes treinadores brasileiros. Mas histórias como a descrita acima são uma das muitas na vida do treinador que deixam a torcida colorada apreensiva. Será que desta vez será diferente?
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