domingo, 6 de junho de 2010

Que venha a Copa (de uma vez!)

Foto: Bruno Miani (Vipcomm.com.br)

Domingo para esquecer (e retrato do primeiro semestre de 2010). Nem o Inter, muito menos o Grêmio, agradaram pelo Brasileirão. E o pior de tudo é que a partir de agora o campeonato entra em recesso para a Copa do Mundo. Ou seja, ficamos com uma impressão muito ruim da dupla e que só poderá ser recuperada em julho. Tomara que a segunda metade do ano sirva para apagar todas as péssimas percepções que nos restaram.

O Grêmio, é bem verdade, foi o campeão gaúcho, mas, convenhamos, o torcedor esperava muito mais - uma Copa do Brasil, por exemplo. Não deu. E quando o Brasileirão restou como única esperança, atuações irregulares acabaram espantando a torcida. A derrota de 3 a 1 para o São Paulo, no Morumbi, foi a amostra disso. A equipe não jogou tão mal assim, mas entregou o resultado para o inimigo (Rodrigo e Collaço principalmente). Foi alvejado por Dagoberto, mas muito mais pelo azar das lesões. Sem Lúcio, Souza, Borges e Jonas - que naturalmente seriam titulares -, o Grêmio virou presa fácil dos adversários, ou no máximo bem previsível. Resta desejar uma melhor sorte ao Tricolor após a Copa.

O mesmo deseja-se para o Internacional. Porém, além de sorte, o Colorado precisa de competência: em primeiro lugar no alto escalão. Fernando Carvalho e Cia. devem ir ao mercado atrás de, no mínimo, um bom atacante e treinador competente. Isso se não liberar ninguém. Dizem que Taison, Lauro, Kléber e D'Alessandro estão praticamente de malas prontas. Daí a tarefa fica mais difícil ainda. Agora, com relação ao comandante, começo a pensar que Adílson Batista será a bola da vez. O primeiro passo é fazer as pazes com o torcedor, que o guarda na memória como o "Capitão América" da Azenha. Depois, precisa reorganizar o time e, quem sabe, indicar reforços. E, finalmente, fazer com que os jogadores funcionem depois da intertemporada. Do contrário, empates dentro de casa (como o 1 a 1 de hoje contra o Palmeiras) se tornarão mais frequentes.

Assim, não nos resta outra alternativa senão decretar: essa Copa do Mundo não poderia vir em melhor hora para a dupla Gre-Nal.

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