Fotos: Aquivo ClicRBS
Quem já não escutou a frase: "as pessoas só dão valor quando perdem"? Pois ela é verídica e ajuda a descrever as escalações que a dupla Gre-Nal terá de mandar a campo nesta quarta-feira. No último comentário, chamávamos a atenção para o quebra-cabeças que os treinadores teriam de montar para suprir os desfalques nas suas equipes. E eles levaram a missão a sério demais! Ambos vão fazer improvisações, que envolvem, curiosamente, as laterais do campo.
O torcedor do Grêmio não se cansa de vaiar Fábio Santos. E, ainda por cima, houve quem comemorasse quando o lateral-esquerdo recebeu o terceiro cartão amarelo "Finalmente, seria a chance de Lúcio (foto) assumir a titularidade!". Que nada... Renato Portaluppi perdeu Fábio Rochemback de última hora, e como não tem outro volante, irá improvisar Lúcio na segunda função. Desta maneira, quem assume a camisa número seis é Gilson. Poderia ser o inverso, porém as desastrosas atuações de Gilson como volante (diante de Atlético-PR e Botafogo) fizeram o comandante repensar a formação. E o que garante que Lúcio dará certo? Nada. Exatamente nada. Aliás, é uma escolha deveras arriscada. Ainda mais se considerarmos o adversário - o São Paulo -, que não é nenhum bicho-papão, mas também não serve para gato morto.
No Internacional, Celso Roth terá que improvisar também - mas por pura convicção. Sem poder contar com Nei, expulso contra o Corinthians, o técnico escalará o volante Glaydson na lateral-direita. Naturalmente, seria a chance de Daniel ou Bruno Silva reconquistarem espaço. Mas os dois não contam com a confiança do treinador. Já Glaydson, desfruta de prestígio por ser coringa. Bom, mas nesta quarta, diante do Palmeiras, as improvisações se estendem até a casamata. O próprio Roth estará ausente no confronto, pois foi punido pelo STJD com um jogo pela expulsão ainda contra o Avaí. Desta maneira, o auxiliar Humberto Ferreira estará à frente da equipe, concedendo até mesmo a entrevista coletiva após a partida. E, pode apostar, que alguns torcedores vão lamentar o desfalque do comandante à beira do campo. Tudo isso porque "as pessoas só dão valor quando perdem".
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