Foto: Jefferson Bottega (Zero Hora)
Nesta quarta-feira, Celso Roth e Renato Portaluppi (foto) vão voltar à infância. Os treinadores da dupla Gre-Nal terão de brincar de quebra-cabeça para escalar as equipes que entrarão em campo pela 26ª rodada do Brasileirão. Ao todo, são sete novos desfalques - fora os que já incomodavam antes. A principal causa são os acúmulos de cartões, mas há expulsões e lesões na lista também.
No Internacional, por exemplo, Índio e D'Alessandro receberam o terceiro amarelo. Desta maneira, Sorondo deve ser mantido na equipe (já que Bolívar retorna de suspensão) e Edu ingressa na vaga do argentino. Há o caso do lateral Nei, que protagonizou uma exuberante defesa com a mão na partida contra o Corinthians e acabou recebendo o vermelho. O volante Glaydson é o mais cotado para assumir a função de maneira improvisada. Já Andrezinho, salvador da pátria vermelha no domingo, ganha a titularidade graças a uma lesão na coxa esquerda de Tinga - que, aliás, deixará o atleta afastado dos gramados por quase um mês. Até mesmo o garoto Oscar, que poderia ser opção no banco de reservas, apresentou uma luxação no tornozelo e fica de fora. E todos estes problemas chegam na hora em que o Inter encara o Palmeiras, em Barueri. E se o time palmeirense não é dos melhores, a lembrança de Felipão na década de 90 basta para assustar os colorados. Está chegando a hora do Internacional comprovar que tem elenco forte para resistir no Brasileirão!
Pois no Olímpico, não dá para amarelar. Mesmo que Gabriel, Fábio Santos e Fernando estejam suspensos por ocorrência dos cartões, a vitória dentro de casa tem que amadurecer. O time parece ter esquecido como se soma três pontos diante do próprio torcedor. Agora, só conquista bons resultados longe de Porto Alegre. Mas o torcedor espera futuro melhor para esta quarta-feira, diante do São Paulo. E as novidades de Renato nem são tão novas assim: Edílson, Lúcio e Roberson (ou até mesmo Maylson) serão os substitutos escolhidos para o confronto. Tudo para manter o esquema tático que vem dando certo. Não há porque inventar. É realmente como se estivesse brincando de quebra-cabeça: só encaixar a peça que mais se assemelha com as demais.
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