Fotos: Alexandre Lops e Giuliano Gomes
São dez gols de diferença de um para o outro. No entanto, ambos tiveram o domingo dos sonhos. Jonas, do Grêmio, e Edu, do Inter, alcançaram suas metas e, de quebra, ajudaram suas equipes. Talvez, nem eles tivessem tanta crença de que chegariam lá tão cedo. Pois chegaram. Resta manter o padrão a partir de agora.
Há alguns dias, Edu concedeu uma entrevista onde quase foi às lágrimas. Pedia por mais chances entre os titulares do Inter, mais chances para mostrar seu verdadeiro futebol. Foi preterido por Walter, Taison e Sóbis. Aos poucos, com as vendas e lesão, chegou a vez do atacante mostrar que não estava brincando. A atuação não foi de luxo, mas bastou para pôr em prática o seu descurso. Foi ele o autor do único gol que decretou a vitória colorada sobre o Vasco da Gama. A abstinência já incomodava o torcedor. Agora, já existe quem enxerga nele potencial para entrar em campo no Mundial Interclubes. Tudo depende do próprio atleta.
Veja o caso de Jonas, por exemplo. Há alguns anos, o camisa 7 gremista era emprestado à Portuguesa. Não fardava nem para correr em volta do gramado do Olímpico. Pois de um tempo para cá, Jonas ganhou a alcunha de "Mestre" e não para de empilhar gols. Foi assim no Gauchão, Copa do Brasil e , agora, no Brasileirão. Nos 3 a 0 diante do Avaí, na Ressacada, marcou dois e chegou à artilharia isolada do certame com onze gols - exatamente o que vinha discursando como meta durante a semana. Vida de atacante é assim: não precisa nem ser o melhor em campo, desde que estufe as redes quando se fizer oportuno.
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