Goleiro - Dois paraguaios brigavam pela vaga embaixo das traves: "Gato" Fernandez, campeão da Copa do Brasil com o Inter em 1992 e Benítez, campeão brasileiro invicto com o Internacional em 1979. Melhor para o segundo pelo grau de importância do título.
Lateral-direito - Nenhum camisa 2 estrangeiro foi tão bem sucedido como o paraguaio Arce, multicampeão pelo Grêmio na década de 90. Até porque, as últimas referências não chegam nem aos pés dele (Bustos, Bruno Silva, Gavilán...).
Zagueiros - Nesta área do campo, a dupla já pode contar com verdadeiros ícones do futebol sul-americano. Até mesmo por isso, pode se cometer o sacrilégio de deixar o paraguaio Gamarra e o uruguaio Ancheta no banco de reservas. A dupla de zaga teria Don Elías Figueroa (bicampeão brasileiro pelo Inter em 1975 e 1976) e Hugo de León (capitão gremista na conquista da América e do Mundo em 1983).
Lateral-esquerdo - Esta foi a posição mais difícil de se achar alguém. Pensei até mesmo em improvisar um meia nesta área do campo. Mas a proposta é apresentar cada jogador para a sua própria função. Portanto, não seria injustiça colocar o peruano Hidalgo, campeão do Mundo com o Internacional em 2006, entre os melhores.
Volantes - À frente da área um atleta desconhecido para os torcedores mais jovens: Chamaco Rodríguez. Argentino trazido do River Plate, estreou com a camisa do Grêmio em um clássico Gre-Nal estufando as redes adversárias com um gol de calcanhar. Para acompanhá-lo, um conterrâneo. O incansável Cholo Guiñazu, dono da camisa 5 colorada.
Meio-campistas - De maestros a equipe não poderia se queixar. Além do argentino D'Alessandro, escolhido o melhor da América em 2010, outro colorado seria responsável por distribuir o jogo. O uruguaio Rúben Paz, que contribuiu para o título da Taça Joan Gamper de 1982, dobrando o Barcelona de Maradona em pleno Camp Nou na semifinal.
Atacantes - Na frente, uma dupla formada por um jogador de cada clube, ambos argentinos. Ortiz, que jogou apenas o ano de 1976 no Olímpico, mas foi capaz de deixar a torcida apaixonada pelo estilo driblador (dois anos depois ainda seria campeão do Mundo com a Seleção Argentina). E, com a camisa 9 nas costas, Villalba, centroavante do famoso Rolo Compressor. No Gre-Nal de 1948, pelo Campeonato Citadino, foi autor de quatro gols na vitória vermelha de 7 a 0 sobre o arquirrival.
Um comentário:
Faltou o Héctor Hurtado e Abu do Inter, Tavarelli e Schiavi do Grêmio HSAUIHAUISHIAS. Muito bom o time, se não fosse campeão, com certeza estaria pelo menos na final.
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