terça-feira, 12 de julho de 2011

A base não é salarial

Foto: Diego Guichard (Clicesportes)

No início do Brasileirão, o mundo caiu na cabeça de Falcão após uma entrevista emblemática, onde o treinador do Inter pedia reforços ao seu elenco. Da mesma maneira, Renato Portaluppi encheu a paciência da diretoria gremista ao cobrar publicamente por atletas "cascudos". O que eles não se deram conta, ou talvez não tenham sido avisados, é que os cofres da dupla Gre-Nal estão vazios.

Até por aí se explica a contratação de Julinho Camargo pelo Grêmio. Um treinador reconhecido por ter trabalhado com as categorias de base do próprio Olímpico. A partir de agora, Bruno Collaço, Mithyuê, Pessali e tantos outros receberão mais oportunidades no time principal. Tudo isso para não fazer desembarcar na Azenha um novo Carlos Alberto, por exemplo, que arrombe a folha salarial sem dar resultados dentro de campo.

Este também é o pensamento do Internacional. Depois de apostar em Jô e Siloé, o clube parece ter se dado conta que a riqueza pode vir da base. No treino desta terça, Falcão trabalhou em separado com Lucas Roggia, Marquinhos, Zé Mário e João Paulo, todos juniores. E ainda têm Fred, Elton e Dalton, outros garotos que vêm sendo observados aos poucos. Pelo jeito, as torcidas do Rio Grande do Sul terão de se acostumar com estes nomes, pois serão eles que defenderão os escudos até o final do ano.

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