terça-feira, 5 de julho de 2011

Feitiço e feiticeiro

Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)

Linha de quatro, treino de coringas, time compacto. Estes foram alguns termos que se consolidaram de uns tempos para cá no Estádio Beira-Rio. Com Paulo Roberto Falcão de treinador e Julinho Camargo como auxiliar (foto), o Internacional repetiu esta série de atividades como um mantra, até conseguir engrenar no Brasileirão com duas goleadas. Agora, a parceria foi quebrada. Julinho foi para o Olímpico e carregou consigo estas práticas. O que vai acontecer a partir de agora?

Desde que assumiu o Grêmio, o novo comandante repetiu tudo aquilo que vinha fazendo quando vestia vermelho. Chegou a colocar a pulga atrás da orelha da imprensa de que era ele o grande pensador do projeto colorado. Entretanto, nesta terça-feira revelou que é de Falcão a ideia do 4-4-2 que vem consagrando Oscar e D'Alessandro. Palmas para ambos. Um, pela humildade de reconhecer o trabalho do ex-companheiro, o outro pelo pioneirismo. Agora, pergunto quem vai se dar melhor nessa?

Em um quesito, Falcão perderá. Era Julinho quem orientava os treinamentos do Beira-Rio de maneira mais enérgica. Ou seja, os "coringas" faziam parte da prancheta dele. Portanto, estas atividades continuarão a acontecer no Olímpico. E o Beira-Rio como fica? E quando tiver um Gre-Nal, quem vai se sair melhor: o feitiço ou o feiticeiro? Tudo depende de quem será o novo ajudante do ídolo dos colorados.

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