Foto: Christof Stache (AFP)
O reencontro com o Barcelona não foi como os colorados esperavam. Não teve um gol salvador do jogador mais contestado, mesmo que Nei tenha balançado as redes. Não teve a redenção do artilheiro Leandro Damião, como os últimos minutos da partida deram brecha para se imaginar. Muito menos ocorreu o brilho da estrela de Muriel na disputa por pênaltis. Ele foi ofuscado pelos desperdícios. E assim, quem levou a melhor foi o clube catalão.
Mas grande parte da explicação pela derrotada colorada nesta terça-feira passa pelo time que terminou o duelo em campo (foto). Não se pode pensar em derrotar o Barcelona com Rodrigo Moledo, Zé Mário, Ricardo Goulart, João Paulo e Lucas Roggia - mesmo que os espanhóis também não tivessem a formação titular. A diferença é que os garotos do Barça estão acostumados a grandes jogos. Já, para os gaúchos, falou mais alto a inexperiência.
Porém, nem tudo é de se jogar fora. Se contra o Barcelona não deu certo (e digamos que contra o Milan, na disputa do terceiro lugar, venha uma nova derrota), a Copa Audi não simboliza outra coisa senão um acréscimo de experiência aos jovens da base do Beira-Rio. É como se tivessemos voltando no tempo e assistindo a Rafael Sobis naqueles confrontos da Sul-Americana contra o Boca Juniors. É uma aposta para o futuro.
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