O clima era de tensão no Beira-Rio. Giovanni Luigi passava pelo mesmo problema de Paulo Odone, que resolveu demitir o ídolo do comando técnico. No Grêmio, o presidente engoliu a bronca e colocou no cargo Julinho Camargo, totalmente o oposto do antigo comandante. No lado vermelho, a escolha foi na medida certa: ídolo por ídolo. Até mesmo os nomes são parecidos, Falcão por Fernandão (foto).
O cargo não é o mesmo. Capitão das maiores conquistas do Internacional, o ex-camisa 9 chega para ser diretor técnico de futebol, e não treinador. Mesmo assim, a escolha por Fernandão se explica pelo fator anestésico. O torcedor colorado não perde o ídolo, não sofrerá de abstinência como sofreu o gremista. Um novo mito está logo ali adiante.
No entanto, a questão segue a mesma. Se ao contratar o ex-volante Falcão, perguntava-se pela competência como comandante técnico, agora a pergunta é: Fernandão pode exercer o papel de Chumbinho? Só o tempo dirá - e não um tempo qualquer. Demanda paciência da torcida. Até porque, uma das principais peças ainda não chegou e, esta sim, substituirá Paulo Roberto Falcão. Quem será o novo técnico do Inter?
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