Em 2013, o Grêmio já encontrou dificuldades financeiras. Mas soube encontrar sua mina de ouro no Juventude. Depois de trazer inúmeros jogadores de Caxias do Sul, e ver três vingarem no time titular (Bressan, Alex Telles e Ramiro), o Tricolor está partindo em busca de uma nova fonte de lucro. O Alfredo Jaconi temporariamente secou. A nova safra virá do Londrina, do Paraná.
O primeiro fruto foi colhido nesta sexta-feira, quando o diretor-executivo Rui Costa efetuou a compra de 65% dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Wendell. O atleta de 20 anos já é a reposição caseira para Alex Telles, que em breve embarca para Istambul, onde se apresentará ao Galatasaray-TUR. Mas não vai parar por aí. Quem pensa que a direção gremista pagou para ter Wendell por mais tempo, se engana. O dinheiro vem de um parceiro investidor, mais o empréstimo do zagueiro Douglas Grolli (que esteve no São Caetano na última temporada). Ainda assim, de brinde, desembarcará em Porto Alegre o jovem Jardiel, de 17 anos, também lateral-esquerdo. O primeiro passo é observá-lo nas categorias de base. Depois, quem sabe, irá figurar no time de Enderson Moreira.
Convenhamos, se o Grêmio conseguir encontrar um 'novo Alex Telles' no Londrina já estará de bom tamanho. Se encontrar dois, melhor ainda. E se algum deles superar o juventudista, bom, o clube paranaense é definitivamente a nova mina de ouro - pelo menos no que diz respeito à posição da lateral esquerda. "O Londrina sabe que de nada adianta ter 100% do Wendell e ele seguir jogando lá. Vale muito mais ter 10% e ter ele vestindo a camisa do Grêmio. Passa a valer o dobro. O exemplo é o próprio Alex Telles", disse-me um dos dirigentes gremistas dias atrás.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Do goleiro ao centroavante
Foto: Mauro Vieira (Agência RBS)
A notícia da chegada de Wellington Paulista a Porto Alegre na manhã desta quinta-feira já não era mais novidade. Assim, rumei para o Aeroporto Salgado Filho para esperar o mais novo camisa 9 colorado. E qual a minha surpresa quando, às 9h30min, Serginho saiu pelo portão de desembarque. Para quem não sabe, o ex-jogador do Milan é o empresário do goleiro Dida. Indagado, deu alguns dribles e disse que se reuniria primeiramente com a direção do Grêmio e, em seguida, com a do Inter. Não revelou tempo de contrato, salário ou tampouco o acerto. Mas a notícia estava ali. Entrei no ar pela Rádio GUAÍBA.
Em seguida, confirmamos que não só Serginho estava em Porto Alegre como também o próprio Dida. E mais: o vínculo com o Internacional seria de dois anos. Liberado pela direção gremista (com quem tem contrato vigente até o dia 31 de dezembro), o arqueiro fez a exigência aos colorados por duas temporadas. Isso porque propostas iguais já haviam sido apresentadas. O trunfo vermelho para prender Dida seria um tempo maior - o que foi aceito. Assim, aos 40 anos, não é exagero afirmar que Dida encerrará a carreira em Porto Alegre, mais precisamente no Beira-Rio.
Para quem escuta a GUAÍBA e lê este blog, sabe que o Inter busca um goleiro de experiência desde fevereiro - ainda quando Dunga era treinador. Esbarrou nas pedidas de Diego Cavalieri, Jefferson e Júlio César. Bastou o presidente gremista Fábio Koff oficializar no Paraguai, antes do sorteio da Libertadores da América, que não renovaria o contrato de seu camisa 1, para que os holofotes colorados voltassem os canhões. Pode se dizer que Dida foi a saída de menos custo, pois está teoricamente livre no mercado. Mais do que isso, Dida se encaixa perfeitamente no perfil buscado, que reflete nos grandes títulos da história do clube, como foram Manga, Benítez, Gato Fernández, Clemer...
A notícia da chegada de Wellington Paulista a Porto Alegre na manhã desta quinta-feira já não era mais novidade. Assim, rumei para o Aeroporto Salgado Filho para esperar o mais novo camisa 9 colorado. E qual a minha surpresa quando, às 9h30min, Serginho saiu pelo portão de desembarque. Para quem não sabe, o ex-jogador do Milan é o empresário do goleiro Dida. Indagado, deu alguns dribles e disse que se reuniria primeiramente com a direção do Grêmio e, em seguida, com a do Inter. Não revelou tempo de contrato, salário ou tampouco o acerto. Mas a notícia estava ali. Entrei no ar pela Rádio GUAÍBA.
Em seguida, confirmamos que não só Serginho estava em Porto Alegre como também o próprio Dida. E mais: o vínculo com o Internacional seria de dois anos. Liberado pela direção gremista (com quem tem contrato vigente até o dia 31 de dezembro), o arqueiro fez a exigência aos colorados por duas temporadas. Isso porque propostas iguais já haviam sido apresentadas. O trunfo vermelho para prender Dida seria um tempo maior - o que foi aceito. Assim, aos 40 anos, não é exagero afirmar que Dida encerrará a carreira em Porto Alegre, mais precisamente no Beira-Rio.
Para quem escuta a GUAÍBA e lê este blog, sabe que o Inter busca um goleiro de experiência desde fevereiro - ainda quando Dunga era treinador. Esbarrou nas pedidas de Diego Cavalieri, Jefferson e Júlio César. Bastou o presidente gremista Fábio Koff oficializar no Paraguai, antes do sorteio da Libertadores da América, que não renovaria o contrato de seu camisa 1, para que os holofotes colorados voltassem os canhões. Pode se dizer que Dida foi a saída de menos custo, pois está teoricamente livre no mercado. Mais do que isso, Dida se encaixa perfeitamente no perfil buscado, que reflete nos grandes títulos da história do clube, como foram Manga, Benítez, Gato Fernández, Clemer...
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
O telefonema e a sinceridade de Geromel
Por volta das 15h30min desta terça-feira, o telefone de Pedro Geromel tocou em São Paulo, onde o atleta está desde o início da semana para passar o Natal com a família. Anunciado como o segundo reforço gremista para a temporada 2014 (o outro é o volante Edinho), Geromel atendeu o repórter Gutieri Sanchez, da Rádio GUAÍBA, no primeiro bate-papo que teve com a imprensa gaúcha. O material foi gravado e colocado no ar durante o programa 'Repórter Esportivo'. Mas o mais intrigante é que o defensor respondeu sobre sua admiração para com o Tricolor gaúcho.
Nascido em São Paulo, oriundo das categorias de base do Palmeiras, e jogando na Espanha e Alemanha por muitos anos, Geromel não tem motivos para gostar do Grêmio. Aparentemente, não. "Lembro quando estava na base da Portuguesa, ainda no infantil, quando o Grêmio ganhou a final de Brasileiro sobre a Lusa. Lembro desse jogo como se fosse ontem. Desde então acompanho o Grêmio com muito carinho", relatou o mais novo defensor gremista. Pode parecer demagogia, mas fico com a sinceridade de Pedro Geromel, que impõe uma verdade: ele conhece o Grêmio de Fábio Koff da década de 90.
Quando subiu da Série B pela primeira vez, o Grêmio destruído financeiramente foi catapultado aos holofotes mundiais por Koff através de uma fórmula quase camicaze - contratar jogadores desconhecidos e apostar nas categorias de base. Qualquer semelhança com o que se vê no presente não é mera coincidência. A atual situação financeira talvez seja ainda mais grave. Mas o que impede que Geromel seja um novo Catalino Rivarola? Até bem pouco tempo, o currículo de Cris não bastou para que ele fizesse sucesso em Porto Alegre. Por isso, antes de criticar o Geromel rebaixado na Espanha, prefiro esperar pelo Geromel do Grêmio.
Nascido em São Paulo, oriundo das categorias de base do Palmeiras, e jogando na Espanha e Alemanha por muitos anos, Geromel não tem motivos para gostar do Grêmio. Aparentemente, não. "Lembro quando estava na base da Portuguesa, ainda no infantil, quando o Grêmio ganhou a final de Brasileiro sobre a Lusa. Lembro desse jogo como se fosse ontem. Desde então acompanho o Grêmio com muito carinho", relatou o mais novo defensor gremista. Pode parecer demagogia, mas fico com a sinceridade de Pedro Geromel, que impõe uma verdade: ele conhece o Grêmio de Fábio Koff da década de 90.
Quando subiu da Série B pela primeira vez, o Grêmio destruído financeiramente foi catapultado aos holofotes mundiais por Koff através de uma fórmula quase camicaze - contratar jogadores desconhecidos e apostar nas categorias de base. Qualquer semelhança com o que se vê no presente não é mera coincidência. A atual situação financeira talvez seja ainda mais grave. Mas o que impede que Geromel seja um novo Catalino Rivarola? Até bem pouco tempo, o currículo de Cris não bastou para que ele fizesse sucesso em Porto Alegre. Por isso, antes de criticar o Geromel rebaixado na Espanha, prefiro esperar pelo Geromel do Grêmio.
Não esqueça de Aránguiz
A primeira vez que se noticiou sobre uma possível contratação de Charles Aránguiz por parte do Inter foi no dia 18 de dezembro. Setorista do Inter naquele dia pela Rádio GUAÍBA, Gutieri Sanchez entrou em contato com o diretor-executivo Newton Drummond (Chumbinho), que o orientou a esquecer esta negociação. Mais tarde, Chumbinho entraria ao vivo no programa para negar mais uma vez: "Fui tomado de surpresa. É um bom jogador, mas não tem nenhum movimento neste sentido. É prematuro falar sobre essas negociações, ainda mais com um estrangeiro, porque o Abel chegou ontem. O site chileno anunciou, mas não há nada neste sentido." Pois os repórteres chilenos continuaram noticiando o mesmo, e os gaúchos não esqueceram.
Nesta terça-feira, véspera de Natal, acabei por confirmar a informação de que o Inter não só está interessado como bem adiantado nas tratativas. No Chile, por consequente, Aránguiz é dado como novo reforço colorado para 2014. "Ele queria sair. Seu passe é 50% da Udinese-ITA, que não quis colocá-lo na Itália, e optou pelo Inter de Porto Alegre, seguindo o exemplo do que aconteceu com Vargas, que foi para o Grêmio depois de não ter tido muito sucesso na Itália", revelou Gonzalo Contreras, repórter da rádio Cooperativa, de Santiago no Chile.
Charles Aránguiz fez parte da talentosa equipe do Universidad de Chile, comandada pelo atual técnico da Seleção, Jorge Sampaoli. "Sampaoli lhe conhece muito bem. Foi ele quem o levou ao Universidad de Chile e foi um dos melhores jogadores da Copa Sul-Americana. E, por própria recomendação de Sampaoli, Aránguiz sai para jogar em uma Liga mais competitiva que a chilena", declarou o jornalista chileno, que ainda complementou: "É um meio-campista muito similar ao que foi Claudio Maldonado em seus melhores momentos no Brasil. Tem boa saída, arremate e defende muito bem. Por último, vinha jogando mais na armação de jogo do que na marcação. Mas faz os dois muito bem. Guardando as proporções, é semelhante ao Arturo Vidal (da Juventus-ITA), da Seleção", finalizou. Para quem não lembra, no Universidad de Sampaoli, escalado no 3-4-3, Aránguiz era um segundo volante de mais chegada à frente. No Brasil, quem sabe, pode ser um terceiro homem de meio-campo. Isso se fechar - pois a negociação continua.
Nesta terça-feira, véspera de Natal, acabei por confirmar a informação de que o Inter não só está interessado como bem adiantado nas tratativas. No Chile, por consequente, Aránguiz é dado como novo reforço colorado para 2014. "Ele queria sair. Seu passe é 50% da Udinese-ITA, que não quis colocá-lo na Itália, e optou pelo Inter de Porto Alegre, seguindo o exemplo do que aconteceu com Vargas, que foi para o Grêmio depois de não ter tido muito sucesso na Itália", revelou Gonzalo Contreras, repórter da rádio Cooperativa, de Santiago no Chile.
Charles Aránguiz fez parte da talentosa equipe do Universidad de Chile, comandada pelo atual técnico da Seleção, Jorge Sampaoli. "Sampaoli lhe conhece muito bem. Foi ele quem o levou ao Universidad de Chile e foi um dos melhores jogadores da Copa Sul-Americana. E, por própria recomendação de Sampaoli, Aránguiz sai para jogar em uma Liga mais competitiva que a chilena", declarou o jornalista chileno, que ainda complementou: "É um meio-campista muito similar ao que foi Claudio Maldonado em seus melhores momentos no Brasil. Tem boa saída, arremate e defende muito bem. Por último, vinha jogando mais na armação de jogo do que na marcação. Mas faz os dois muito bem. Guardando as proporções, é semelhante ao Arturo Vidal (da Juventus-ITA), da Seleção", finalizou. Para quem não lembra, no Universidad de Sampaoli, escalado no 3-4-3, Aránguiz era um segundo volante de mais chegada à frente. No Brasil, quem sabe, pode ser um terceiro homem de meio-campo. Isso se fechar - pois a negociação continua.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Um zagueiro por um volante
Foto: Tomás Hammes (Globoesporte.com)
Embora ninguém se manifeste publicamente, em São Paulo a informação é tratada como certa: o técnico Muricy Ramalho pediu a contratação de Souza, do Grêmio. Porém, nos últimos dias surgiu a especulação que, em troca do volante, o Tricolor gaúcho poderia pedir o meia Jadson. No entanto, isso já foi negado pelo diretor-executivo Rui Costa, ainda no domingo, em entrevista à Rádio GUAÍBA: "Converso seguidamente com o Gustavo Oliveira (gerente executivo são-paulino), que é um profissional muito sério, e nunca falamos em Jadson ou composição por outro qualquer jogador. Este negócio não existe". Acontece que o desejo gremista é outro.
Conforme um dirigente que não terá seu nome divulgado por respeito à preservação da fonte, o objetivo do Grêmio será baratear a permanência do zagueiro Rhodolfo, além de fazer um caixa neste fim de ano. "Pelo Jadson, não (há interesse). Pelo Rhodolfo, aí é outra conversa. Mas deve acontecer uma compensação financeira. O Rhodolfo está avaliado em 6 milhões de euros e o Souza em 16 milhões. Por isso, aceitamos o Rhodolfo, mais 10 milhões de euros", assegurou esta fonte, relembrando que em janeiro de 2013 foram desembolsados 3 milhões de euros (mais de R$ 8 milhões) para adquirir 50% de Souza junto ao Porto-POR.
O negócio não foi iniciado - tampouco sugerido por algum dos clubes -, mas esta é a contraproposta que será feita caso o São Paulo realmente ofereça transação ao volante. Souza é visto como um dos melhores jogadores do elenco gremista. Por isso, será muito bem valorizado em qualquer negociação. Porém, como repetem inúmeras vezes os dirigentes tricolores, não há ninguém 'inegociável' na Arena ou Olímpico. Fatores da má relação assinada entre clube e OAS, que deixam furos no tão falado cofre de Koff.
Embora ninguém se manifeste publicamente, em São Paulo a informação é tratada como certa: o técnico Muricy Ramalho pediu a contratação de Souza, do Grêmio. Porém, nos últimos dias surgiu a especulação que, em troca do volante, o Tricolor gaúcho poderia pedir o meia Jadson. No entanto, isso já foi negado pelo diretor-executivo Rui Costa, ainda no domingo, em entrevista à Rádio GUAÍBA: "Converso seguidamente com o Gustavo Oliveira (gerente executivo são-paulino), que é um profissional muito sério, e nunca falamos em Jadson ou composição por outro qualquer jogador. Este negócio não existe". Acontece que o desejo gremista é outro.
Conforme um dirigente que não terá seu nome divulgado por respeito à preservação da fonte, o objetivo do Grêmio será baratear a permanência do zagueiro Rhodolfo, além de fazer um caixa neste fim de ano. "Pelo Jadson, não (há interesse). Pelo Rhodolfo, aí é outra conversa. Mas deve acontecer uma compensação financeira. O Rhodolfo está avaliado em 6 milhões de euros e o Souza em 16 milhões. Por isso, aceitamos o Rhodolfo, mais 10 milhões de euros", assegurou esta fonte, relembrando que em janeiro de 2013 foram desembolsados 3 milhões de euros (mais de R$ 8 milhões) para adquirir 50% de Souza junto ao Porto-POR.
O negócio não foi iniciado - tampouco sugerido por algum dos clubes -, mas esta é a contraproposta que será feita caso o São Paulo realmente ofereça transação ao volante. Souza é visto como um dos melhores jogadores do elenco gremista. Por isso, será muito bem valorizado em qualquer negociação. Porém, como repetem inúmeras vezes os dirigentes tricolores, não há ninguém 'inegociável' na Arena ou Olímpico. Fatores da má relação assinada entre clube e OAS, que deixam furos no tão falado cofre de Koff.
Brindes só depois do Réveillon
Foto: Ricardo Duarte (Agência RBS)
Nenhum dirigente do Inter confirma, mas duas contratações estão alinhavadas para 2014 (e não falo dos zagueiros Ernando e Paulão). Falo do goleiro Dida e do centroavante Wellington Paulista. Porém, ambos não deverão ser anunciados antes do dia 31 de dezembro - data em que encerram os vínculos com Grêmio e Cruzeiro, seus respectivos clubes. Por precaução, a direção colorada não quer avançar o sinal. Porém, os quatro lados já sinalizaram que não renovarão contratos. Ou seja, terão caminho livre para acertar com o Internacional.
No caso de Dida, o processo poderia até mesmo ser facilitado. Pelo menos foi o que garantiu o diretor-executivo tricolor, Rui Costa: "Em tese, o contrato encerra no dia 31, mas nada impede que ele faça contrato com quem ele quiser. (...) O Chumbinho (Newton Drummond, diretor colorado) pode me ligar a qualquer momento. Eu fiz isso com o Fluminense no caso do Edinho. Então, se for a intenção do Inter contratar o Dida, o Chumbinho vai me ligar, eu vou acionar meu jurídico e nós vamos chegar a um denominador comum", disse à Rádio GUAÍBA neste domingo.
Situação semelhante vive Wellington Paulista, que pertenceu ao Cruzeiro por 4 anos e, neste período, acabou sendo emprestado para Palmeiras, West Ham-ING e Criciúma. Agora, o atacante quer respirar novos ares e, em Porto Alegre, é visto como um substituto à altura para Leandro Damião. "Ele e o Lins fizeram 22 gols (11 cada um). O Wellington foi fundamental na nossa campanha. É um jogador íntegro, guerreiro, líder, altamente técnico e, não tenho dúvidas que o Inter está fazendo uma ótima contratação. (...) Ele até tem uma peculiaridade. Quando nós (Criciúma) jogamos contra o Grêmio, eu conversei com ele e me disse 'Professor, sempre que jogo contra o Grêmio, eu faço gol'. E, por incrível que pareça, nas duas vitórias que tivemos sobre o Grêmio, ele fez. Então, já é identificado para um futuro clássico. Já chega com este cartão de visitas", revelou o técnico Argel Fuchs, que comandou Paulista no último semestre em Criciúma.
Nenhum dirigente do Inter confirma, mas duas contratações estão alinhavadas para 2014 (e não falo dos zagueiros Ernando e Paulão). Falo do goleiro Dida e do centroavante Wellington Paulista. Porém, ambos não deverão ser anunciados antes do dia 31 de dezembro - data em que encerram os vínculos com Grêmio e Cruzeiro, seus respectivos clubes. Por precaução, a direção colorada não quer avançar o sinal. Porém, os quatro lados já sinalizaram que não renovarão contratos. Ou seja, terão caminho livre para acertar com o Internacional.
No caso de Dida, o processo poderia até mesmo ser facilitado. Pelo menos foi o que garantiu o diretor-executivo tricolor, Rui Costa: "Em tese, o contrato encerra no dia 31, mas nada impede que ele faça contrato com quem ele quiser. (...) O Chumbinho (Newton Drummond, diretor colorado) pode me ligar a qualquer momento. Eu fiz isso com o Fluminense no caso do Edinho. Então, se for a intenção do Inter contratar o Dida, o Chumbinho vai me ligar, eu vou acionar meu jurídico e nós vamos chegar a um denominador comum", disse à Rádio GUAÍBA neste domingo.
Situação semelhante vive Wellington Paulista, que pertenceu ao Cruzeiro por 4 anos e, neste período, acabou sendo emprestado para Palmeiras, West Ham-ING e Criciúma. Agora, o atacante quer respirar novos ares e, em Porto Alegre, é visto como um substituto à altura para Leandro Damião. "Ele e o Lins fizeram 22 gols (11 cada um). O Wellington foi fundamental na nossa campanha. É um jogador íntegro, guerreiro, líder, altamente técnico e, não tenho dúvidas que o Inter está fazendo uma ótima contratação. (...) Ele até tem uma peculiaridade. Quando nós (Criciúma) jogamos contra o Grêmio, eu conversei com ele e me disse 'Professor, sempre que jogo contra o Grêmio, eu faço gol'. E, por incrível que pareça, nas duas vitórias que tivemos sobre o Grêmio, ele fez. Então, já é identificado para um futuro clássico. Já chega com este cartão de visitas", revelou o técnico Argel Fuchs, que comandou Paulista no último semestre em Criciúma.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Dida no rol de Manga, Benítez e Clemer
Foto: Antonio Paz (Jornal do Comércio)
A direção do Inter procura goleiro para iniciar 2014. Se você escuta a Rádio GUAÍBA e lê este blog há mais tempo, já tem esta informação. Pois bem, agora coloque o ex-gremista Dida nesta história. Depois de sondar Júlio César, Cavalieri e Jefferson, o Colorado pode abrir as portas para quem esteve bem perto de casa até bem pouco tempo. Na concepção das cabeças pensantes do Beira-Rio - entre elas, Fernando Carvalho -, todos os grandes títulos da história do Inter tiveram um goleiro experiente embaixo das traves. Basta lembrar: Manga (Brasileirões de 1975 e 1976), Benítez (Brasileirão de 1979), Gato Fernandez (Copa do Brasil de 1992), Clemer (Libertadores e Mundial de 2006) e até Abbondanzieri (na largada da Libertadores de 2010). Para buscar o tetracampeonato nacional em 2014, o Inter pode se agarrar em Dida.
Aos olhos dos dirigentes, Dida fez uma ótima temporada no Grêmio. Foi inclusive um dos fiadores do vice-campeonato brasileiro. Além do mais, a confiança em Muriel caiu no último ano (isso sem falar em Alisson, que não soube aguentar a pressão quando assumiu a titularidade). Mesmo com elogios de Abel Braga ao atual camisa 1, a ideia é fichar alguém de mais peso. "Vamos aguardar. Ninguém me procurou ainda", declarou o empresário Serginho, ex-companheiro de Dida no Milan-ITA.
E se a posição de goleiro exige um atleta de maior rodagem, o mesmo não se pode dizer dos jogadores de linha. Um exemplo disso é Ibson. Indicado pelo técnico Abel Braga (com quem trabalhou no Flamengo em 2004), o nome acabou sendo vetado porque não se encaixa no perfil procurado: "jogador forte, veloz e ambicioso". Assim, segue a busca. No gol, um medalhão; na linha, outro perfil.
A direção do Inter procura goleiro para iniciar 2014. Se você escuta a Rádio GUAÍBA e lê este blog há mais tempo, já tem esta informação. Pois bem, agora coloque o ex-gremista Dida nesta história. Depois de sondar Júlio César, Cavalieri e Jefferson, o Colorado pode abrir as portas para quem esteve bem perto de casa até bem pouco tempo. Na concepção das cabeças pensantes do Beira-Rio - entre elas, Fernando Carvalho -, todos os grandes títulos da história do Inter tiveram um goleiro experiente embaixo das traves. Basta lembrar: Manga (Brasileirões de 1975 e 1976), Benítez (Brasileirão de 1979), Gato Fernandez (Copa do Brasil de 1992), Clemer (Libertadores e Mundial de 2006) e até Abbondanzieri (na largada da Libertadores de 2010). Para buscar o tetracampeonato nacional em 2014, o Inter pode se agarrar em Dida.
Aos olhos dos dirigentes, Dida fez uma ótima temporada no Grêmio. Foi inclusive um dos fiadores do vice-campeonato brasileiro. Além do mais, a confiança em Muriel caiu no último ano (isso sem falar em Alisson, que não soube aguentar a pressão quando assumiu a titularidade). Mesmo com elogios de Abel Braga ao atual camisa 1, a ideia é fichar alguém de mais peso. "Vamos aguardar. Ninguém me procurou ainda", declarou o empresário Serginho, ex-companheiro de Dida no Milan-ITA.
E se a posição de goleiro exige um atleta de maior rodagem, o mesmo não se pode dizer dos jogadores de linha. Um exemplo disso é Ibson. Indicado pelo técnico Abel Braga (com quem trabalhou no Flamengo em 2004), o nome acabou sendo vetado porque não se encaixa no perfil procurado: "jogador forte, veloz e ambicioso". Assim, segue a busca. No gol, um medalhão; na linha, outro perfil.
Com a admiração do rival
Dizem alguns, você mede o tamanho da sua competência pelo sentimento expressado por seu inimigo. Por exemplo, se a torcida de um time odeia um jogador rival, quer dizer que ele é admirado. 'Amado pelo avesso', como cantou certa vez Chico Buarque. Acontece que a contratação do volante Edinho conseguiu desagradar a gregos e troianos. A maioria dos colorados que ouvi e li via Twitter, sentiram-se traídos quando do acerto com o Grêmio (mesmo que antes não o quisessem no Inter). Além disso, os gremistas igualmente reprovaram o reforço, pelo fato de considerar Edinho um mero 'quebrador de bola'. Penso que não se deve ir nem tanto ao céu e nem tanto à terra. É óbvio que Edinho terá de fazer o dobro se quiser conquistar a torcida tricolor. E como fazer o dobro do que um título Mundial? Só dois! Tarefa árdua para ele. Ou seja, a probabilidade de erro na contratação é bem maior.
Mas o Inter não está longe do Grêmio. Prestes a anunciar Paulão - visto pela maioria como um zagueiro 'tosco' quando vestia a camisa gremista -, o colorado está prestes a engolir suas palavras. É, amigo, a aposta vermelha para ajustar os erros defensivos de 2013 é o 'Caveirão'. Paulão, ao contrário de Edinho, não venceu um Mundial de Clubes, não entrou para a história do clube rival. Isso já ameniza a tarefa do zagueiro. Mesmo assim, não deixa de ser hercúlea. O exemplo a não ser seguido talvez seja o lateral-direito Gabriel, que conseguiu ser reprovado nos dois clubes de Porto Alegre em um curto espaço de tempo.
Exemplo a ser seguido é Fábio Mahseredjian. Este sim é exemplo de um profissional de sucesso! Anunciado como novo preparador físico do Grêmio, é daqueles que transcende o escudo que veste. Vai além. Faz com que sua competência drible rivalidades, e coleciona sucessos por onde passa: Fluminense, Inter, Corinthians, Seleção Brasileira. Por isso, se tiverem de se espelhar em alguém, Edinho e Paulão o devem fazer em Mahseredjian.
Mas o Inter não está longe do Grêmio. Prestes a anunciar Paulão - visto pela maioria como um zagueiro 'tosco' quando vestia a camisa gremista -, o colorado está prestes a engolir suas palavras. É, amigo, a aposta vermelha para ajustar os erros defensivos de 2013 é o 'Caveirão'. Paulão, ao contrário de Edinho, não venceu um Mundial de Clubes, não entrou para a história do clube rival. Isso já ameniza a tarefa do zagueiro. Mesmo assim, não deixa de ser hercúlea. O exemplo a não ser seguido talvez seja o lateral-direito Gabriel, que conseguiu ser reprovado nos dois clubes de Porto Alegre em um curto espaço de tempo.
Exemplo a ser seguido é Fábio Mahseredjian. Este sim é exemplo de um profissional de sucesso! Anunciado como novo preparador físico do Grêmio, é daqueles que transcende o escudo que veste. Vai além. Faz com que sua competência drible rivalidades, e coleciona sucessos por onde passa: Fluminense, Inter, Corinthians, Seleção Brasileira. Por isso, se tiverem de se espelhar em alguém, Edinho e Paulão o devem fazer em Mahseredjian.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Na política do 'bom e barato'
A montagem do elenco para a temporada de 2014 não está motivando tanto assim o torcedor gremista. Até agora, a opção tem sido por nomes desconhecidos e o retorno de jogadores que antes estavam emprestados. Tudo pela política financeira de gastar menos. Um exemplo é o meia Robinho, do Coritiba. Após sondagem, o negócio não avançou pelo alto valor pedido pelo Coritiba. O próprio nome do treinador Enderson Moreira se encaixa neste perfil também da busca pelo 'bom e barato'. E um dos primeiros reforços a serem apresentados deve ser o zagueiro Pedro Geromel, de 28 anos.
"É um bom jogador, estamos observando há um tempo. Foi escolhido o melhor zagueiro do campeonato quando jogava na Alemanha. Foi-nos oferecido no meio do ano, mas o negócio acabou não se concretizando", disse o assessor de futebol Marcos Chitolina há cerca de um mês na Rádio GUAÍBA, sem confirmar ou negar a informação. Pois agora, nos bastidores, já se trata como encaminhada a vinda do atleta, por empréstimo até metade de 2016. Porém, alarmante é o depoimento do jornalista Jaume Bauzá, do Diario de Mallorca, clube por onde Geromel atuou nestas últimas temporadas emprestado pelos alemães: "Na primeira divisão foi muito mal, um dos responsáveis pelo rebaixamento. Não me parece bom reforço para uma equipe de certo nível."
A contratação de um zagueiro será feita para repor até mesmo uma possível saída de Rhodolfo (em caso de proposta do Exterior) ou Bressan (sondado por italianos no final do Brasileirão). Acontece que a reposição não é animadora. Enfim, o mesmo ocorreu com Werley, achincalhado pela imprensa mineira até vestir a camisa gremista em 2012. Mesmo assim, não há como garantir uma Libertadores vitoriosa. Como alento fica a lembrança de que os anos de 1983 e 1995 começaram exatamente assim: com o mesmo presidente - Fábio Koff -, as apostas foram em jogadores da base e até então desconhecidos no mercado nacional.
"É um bom jogador, estamos observando há um tempo. Foi escolhido o melhor zagueiro do campeonato quando jogava na Alemanha. Foi-nos oferecido no meio do ano, mas o negócio acabou não se concretizando", disse o assessor de futebol Marcos Chitolina há cerca de um mês na Rádio GUAÍBA, sem confirmar ou negar a informação. Pois agora, nos bastidores, já se trata como encaminhada a vinda do atleta, por empréstimo até metade de 2016. Porém, alarmante é o depoimento do jornalista Jaume Bauzá, do Diario de Mallorca, clube por onde Geromel atuou nestas últimas temporadas emprestado pelos alemães: "Na primeira divisão foi muito mal, um dos responsáveis pelo rebaixamento. Não me parece bom reforço para uma equipe de certo nível."
A contratação de um zagueiro será feita para repor até mesmo uma possível saída de Rhodolfo (em caso de proposta do Exterior) ou Bressan (sondado por italianos no final do Brasileirão). Acontece que a reposição não é animadora. Enfim, o mesmo ocorreu com Werley, achincalhado pela imprensa mineira até vestir a camisa gremista em 2012. Mesmo assim, não há como garantir uma Libertadores vitoriosa. Como alento fica a lembrança de que os anos de 1983 e 1995 começaram exatamente assim: com o mesmo presidente - Fábio Koff -, as apostas foram em jogadores da base e até então desconhecidos no mercado nacional.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Proibido repatriar
Foto: Edu Andrade (Gazeta Press)
Abel Braga citou Edinho e Rafael Sobis em sua apresentação no Internacional. Sim, citou. Isso não quer dizer que ele os pediu a direção. Pelo menos foi o que revelou o diretor-executivo Newton Drummond, em entrevista à Rádio GUAÍBA nesta quarta-feira: "Eu também elogio o Rafael Sobis e o Edinho. Foram grandes jogadores, em um momento muito importante da história do Inter. Agora isso não tem condicionamento ou pretensão de repatriar estes jogadores. Eles terão o nosso respeito, mas nesse momento não teríamos como encaixá-los. Então, o elogio do Abel é pelo trabalho que executou com os dois, tanto no Inter como no Fluminense", disse Chumbinho.
A manifestação do executivo colorado não é só dele, mas de toda a direção. Em uma das conclusões para realizar um 2014 diferente do que se viu este ano, está o fim do projeto de repatriar ex-atletas. O último 'agraciado' deve ter sido o meia Alex Raphael. Antes dele, a prática já havia trazido de volta ao Beira-Rio Renan, Bolívar, Fabiano Eller, Tinga, Daniel Carvalho, Nilmar, Christian, além do próprio Sobis em 2010. Se realmente deixarem o Flu, Edinho e Sobis terão outro destino que não Porto Alegre - o segundo está em tratativas com o São Paulo.
Então, de uma vez por todas, esqueça a Libertadores e o Mundial de 2006. Esta é uma página dourada, mas que está prestes a ser virada no Inter. As contratações em 2014 passam por outros nomes - a maioria indicados pelo treinador: "Na verdade, ele (Abel) fez uma figura, porque tivemos uma conversa em cima de alguns nomes que Abel tem preferência e nós validamos estes nomes. Nossa filosofia hoje é de pés no chão. Os gastos tem que ser bem controlados. Não há uma lista com 10 nomes ou algo assim. Houve sim uma conversa de onde saíram nomes que nós vamos tentar contratar", finalizou Drummond.
Abel Braga citou Edinho e Rafael Sobis em sua apresentação no Internacional. Sim, citou. Isso não quer dizer que ele os pediu a direção. Pelo menos foi o que revelou o diretor-executivo Newton Drummond, em entrevista à Rádio GUAÍBA nesta quarta-feira: "Eu também elogio o Rafael Sobis e o Edinho. Foram grandes jogadores, em um momento muito importante da história do Inter. Agora isso não tem condicionamento ou pretensão de repatriar estes jogadores. Eles terão o nosso respeito, mas nesse momento não teríamos como encaixá-los. Então, o elogio do Abel é pelo trabalho que executou com os dois, tanto no Inter como no Fluminense", disse Chumbinho.
A manifestação do executivo colorado não é só dele, mas de toda a direção. Em uma das conclusões para realizar um 2014 diferente do que se viu este ano, está o fim do projeto de repatriar ex-atletas. O último 'agraciado' deve ter sido o meia Alex Raphael. Antes dele, a prática já havia trazido de volta ao Beira-Rio Renan, Bolívar, Fabiano Eller, Tinga, Daniel Carvalho, Nilmar, Christian, além do próprio Sobis em 2010. Se realmente deixarem o Flu, Edinho e Sobis terão outro destino que não Porto Alegre - o segundo está em tratativas com o São Paulo.
Então, de uma vez por todas, esqueça a Libertadores e o Mundial de 2006. Esta é uma página dourada, mas que está prestes a ser virada no Inter. As contratações em 2014 passam por outros nomes - a maioria indicados pelo treinador: "Na verdade, ele (Abel) fez uma figura, porque tivemos uma conversa em cima de alguns nomes que Abel tem preferência e nós validamos estes nomes. Nossa filosofia hoje é de pés no chão. Os gastos tem que ser bem controlados. Não há uma lista com 10 nomes ou algo assim. Houve sim uma conversa de onde saíram nomes que nós vamos tentar contratar", finalizou Drummond.
A saída de Alex Telles poderia ser pior
Foto: Wagner Meier (Folhapress)
Muito comprometido financeiramente, o Grêmio pode se ver obrigado a vender Alex Telles para o Galatasaray-TUR. Esta foi a única proposta oficial que o clube recebeu até agora - € 6 milhões (R$ 19 milhões). A decisão será dada nas próximas 48 horas, após reunião entre a direção, empresário do atleta e demais investidores. Aliás, mesmo que o Grêmio decida não vender, pode acabar sendo obrigado a fazê-lo. Isso porque este tal grupo de investidores detém 60% dos direitos econômicos do melhor lateral-esquerdo do Brasileirão 2013. Ou seja, como detentor da maior fatia, pode exigir a venda agora. E, como você já deve ter imaginado, o Grêmio não lucrará 100% da venda de Alex Telles.
Dono de 40%, o Tricolor receberia algo em torno de € 2,4 milhões (ou R$ 7,7 milhões). Uma quantia que não fará nem cócegas no rombo do cofre deste fim de ano - cerca de R$ 80 milhões. E, mesmo assim, podia ser pior. Há bem pouco tempo, o Grêmio tinha apenas 10% de Telles. Para ampliar sua fatia, a direção negociou com os investidores parcelas de outros jogadores das categorias de base, em troca de mais 30%. O negócio foi fechado. Não fosse, seriam 'míseros' € 600 mil, ou simplesmente R$ 1,9. Para se traçar um paralelo, o último lateral-esquerdo bem vendido no Brasil foi André Santos, do Corinthians para o Fenerbahçe-TUR. Em 2009, os turcos (do lado europeu de Istambul) pagaram € 12 milhões por ele e pelo volante Cristian.
Por fim, para finalizar toda essa imensidão de números, podemos apenas analisar a questão futebolística. Sem Alex Telles, o técnico Enderson Moreira terá de iniciar uma Libertadores da América com Wendell como titular. Isso, é claro, se o Grêmio efetuar a compra do lateral junto ao Londrina. O prazo está se exaurindo. O presidente Fábio Koff não tem poder de investimento. A não ser que seja atingido por um 'raio de criatividade', não há como fugir. A situação é exatamente esta.
Muito comprometido financeiramente, o Grêmio pode se ver obrigado a vender Alex Telles para o Galatasaray-TUR. Esta foi a única proposta oficial que o clube recebeu até agora - € 6 milhões (R$ 19 milhões). A decisão será dada nas próximas 48 horas, após reunião entre a direção, empresário do atleta e demais investidores. Aliás, mesmo que o Grêmio decida não vender, pode acabar sendo obrigado a fazê-lo. Isso porque este tal grupo de investidores detém 60% dos direitos econômicos do melhor lateral-esquerdo do Brasileirão 2013. Ou seja, como detentor da maior fatia, pode exigir a venda agora. E, como você já deve ter imaginado, o Grêmio não lucrará 100% da venda de Alex Telles.
Dono de 40%, o Tricolor receberia algo em torno de € 2,4 milhões (ou R$ 7,7 milhões). Uma quantia que não fará nem cócegas no rombo do cofre deste fim de ano - cerca de R$ 80 milhões. E, mesmo assim, podia ser pior. Há bem pouco tempo, o Grêmio tinha apenas 10% de Telles. Para ampliar sua fatia, a direção negociou com os investidores parcelas de outros jogadores das categorias de base, em troca de mais 30%. O negócio foi fechado. Não fosse, seriam 'míseros' € 600 mil, ou simplesmente R$ 1,9. Para se traçar um paralelo, o último lateral-esquerdo bem vendido no Brasil foi André Santos, do Corinthians para o Fenerbahçe-TUR. Em 2009, os turcos (do lado europeu de Istambul) pagaram € 12 milhões por ele e pelo volante Cristian.
Por fim, para finalizar toda essa imensidão de números, podemos apenas analisar a questão futebolística. Sem Alex Telles, o técnico Enderson Moreira terá de iniciar uma Libertadores da América com Wendell como titular. Isso, é claro, se o Grêmio efetuar a compra do lateral junto ao Londrina. O prazo está se exaurindo. O presidente Fábio Koff não tem poder de investimento. A não ser que seja atingido por um 'raio de criatividade', não há como fugir. A situação é exatamente esta.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Willians, o indispensável de Abel
Foto: Fabiano do Amaral (Correio do Povo)
Finalmente apresentado pelo Inter, Abel Braga surpreendeu-me em certo momento de sua entrevista coletiva. Questionado sobre qual jogador tratava como indispensável, o treinador silenciou num instante inicial. Pensou. Sorriu. E disse: "Willians". Poxa, Willians é indispensável?! Não citou o óbvio D'Alessandro. Nem mesmo aproveitou o momento para chorar a saída de Leandro Damião. Nem mesmo partiu para a amizade com Índio ou Rafael Moura. Citou justamente o volante que mais irritou os colorados e o interino Clemer na reta final do ano. Por que fez isso?
Abel não é bobo. Primeiro, conhece futebol. Sabe que Willians é sim o melhor desarmador que dispõe no elenco. Se erra passes, Edinho também errava antes de 2006. E alguém lembra quem deu a assistência para o primeiro gol de Rafael Sobis no Morumbi, contra o São Paulo, na final da Libertadores? Em segundo lugar, Abelão é esperto. Trata de mostrar ao torcedor que está abraçado com o jogador, independente de uma pesada discussão com o técnico anterior. "Só se ganha com ambiente bom, com vestiário ruim não se chega a lugar algum. Mas também não quero vestiário de freira. Não quero mocinha!", declarou o novo comandante colorado, que logo em seguida completou: "Quando cheguei no Fluminense em 2011, encontrei três grupos no vestiário. Foi após aquele episódio da saída do Emerson Sheik. Um ano depois tínhamos um grupo só, muito unido."
Não faço ideia de qual o time de Abel para 2014. Não sei se é D'Alessandro e mais 10, como fez Dunga. Também não tenho a convicção de que Rafael Moura tem presença confirmada entre os titulares. Mas, deu para perceber que Willians está entre os onze iniciais. O resto vem com as indicações (Edinho e Cavalieri), dispensas (Gabriel e Kleber), retornos (Lucas Lima e Eduardo Sasha) e contratações (Paulão).
Finalmente apresentado pelo Inter, Abel Braga surpreendeu-me em certo momento de sua entrevista coletiva. Questionado sobre qual jogador tratava como indispensável, o treinador silenciou num instante inicial. Pensou. Sorriu. E disse: "Willians". Poxa, Willians é indispensável?! Não citou o óbvio D'Alessandro. Nem mesmo aproveitou o momento para chorar a saída de Leandro Damião. Nem mesmo partiu para a amizade com Índio ou Rafael Moura. Citou justamente o volante que mais irritou os colorados e o interino Clemer na reta final do ano. Por que fez isso?
Abel não é bobo. Primeiro, conhece futebol. Sabe que Willians é sim o melhor desarmador que dispõe no elenco. Se erra passes, Edinho também errava antes de 2006. E alguém lembra quem deu a assistência para o primeiro gol de Rafael Sobis no Morumbi, contra o São Paulo, na final da Libertadores? Em segundo lugar, Abelão é esperto. Trata de mostrar ao torcedor que está abraçado com o jogador, independente de uma pesada discussão com o técnico anterior. "Só se ganha com ambiente bom, com vestiário ruim não se chega a lugar algum. Mas também não quero vestiário de freira. Não quero mocinha!", declarou o novo comandante colorado, que logo em seguida completou: "Quando cheguei no Fluminense em 2011, encontrei três grupos no vestiário. Foi após aquele episódio da saída do Emerson Sheik. Um ano depois tínhamos um grupo só, muito unido."
Não faço ideia de qual o time de Abel para 2014. Não sei se é D'Alessandro e mais 10, como fez Dunga. Também não tenho a convicção de que Rafael Moura tem presença confirmada entre os titulares. Mas, deu para perceber que Willians está entre os onze iniciais. O resto vem com as indicações (Edinho e Cavalieri), dispensas (Gabriel e Kleber), retornos (Lucas Lima e Eduardo Sasha) e contratações (Paulão).
O retorno de Enderson a Bento Gonçalves
Foto: Lucas Uebel (Grêmio.net)
Acompanhei 'in loco' a oficialização da pré-temporada gremista em Bento Gonçalves para 2014. Estive na cidade, representando a Rádio GUAÍBA, quando Enderson Moreira vistoriou o Complexo Esportivo do São Paulo do Borgo. É lá que o Tricolor fará a maior parte dos treinamentos de 10 a 22 de janeiro. Além disso, Enderson passará por um lugar que já teve a oportunidade de conhecer, e que já visitou. Porém, vestindo a camisa de outro clube. Um certo rival.
Em janeiro de 2010, recém-chegado ao time B do Internacional (que iniciaria o Gauchão dias depois), subiu a Serra para encarar a equipe principal de Jorge Fossati (que estava focada na Libertadores). O jogo-treino ocorreu na Fundação Geremia. Em seu time, Enderson tinha Leandro Damião, Agenor, Josimar e alguns outros que chegaram a despontar no grupo principal posteriormente. No banco de reservas, Walter. Os titulares venceram por 2 a 1, com gols de Edu e Giuliano. Porém, Walter chamou a atenção para si com um gol, bola no travessão, passes e dribles desconcetantes. Meses depois seria ovacionado no Beira-Rio lotado. Enderson, um ano depois, acabaria demitido do Inter. Mas três anos depois, volta a Bento com o Grêmio. "É um motivo de orgulho poder ser recebido novamente. Com esse foco na temporada de 2014, vai ser fundamental uma preparação para buscar os títulos que o torcedor almeja", declarou nesta manhã no salão da Prefeitura de Bento Gonçalves.
O mais curioso é saber como ocorreu a demissão de Enderson do arquirrival. Tudo eclodiu na eliminação nos pênaltis para o Cruzeiro de Porto Alegre. Roberto Siegmann, então vice de futebol colorado, entrou no vestiário aos urros. O treinador, que liderava uma oração com a meninada do time B, repreendeu o dirigente - que por sua vez voltou a surtar. Então, Enderson esbravejou: "Não ganhou nem do Mazembe e quer me xingar!". Foi o fim. Naquele momento, o destino do treinador estava muito mais traçado para o lado tricolor do que para o colorado. Agora é esperar para ver a história que se iniciará no dia 10 de janeiro de 2014 do outro lado do Rio Grande.
Acompanhei 'in loco' a oficialização da pré-temporada gremista em Bento Gonçalves para 2014. Estive na cidade, representando a Rádio GUAÍBA, quando Enderson Moreira vistoriou o Complexo Esportivo do São Paulo do Borgo. É lá que o Tricolor fará a maior parte dos treinamentos de 10 a 22 de janeiro. Além disso, Enderson passará por um lugar que já teve a oportunidade de conhecer, e que já visitou. Porém, vestindo a camisa de outro clube. Um certo rival.
Em janeiro de 2010, recém-chegado ao time B do Internacional (que iniciaria o Gauchão dias depois), subiu a Serra para encarar a equipe principal de Jorge Fossati (que estava focada na Libertadores). O jogo-treino ocorreu na Fundação Geremia. Em seu time, Enderson tinha Leandro Damião, Agenor, Josimar e alguns outros que chegaram a despontar no grupo principal posteriormente. No banco de reservas, Walter. Os titulares venceram por 2 a 1, com gols de Edu e Giuliano. Porém, Walter chamou a atenção para si com um gol, bola no travessão, passes e dribles desconcetantes. Meses depois seria ovacionado no Beira-Rio lotado. Enderson, um ano depois, acabaria demitido do Inter. Mas três anos depois, volta a Bento com o Grêmio. "É um motivo de orgulho poder ser recebido novamente. Com esse foco na temporada de 2014, vai ser fundamental uma preparação para buscar os títulos que o torcedor almeja", declarou nesta manhã no salão da Prefeitura de Bento Gonçalves.
O mais curioso é saber como ocorreu a demissão de Enderson do arquirrival. Tudo eclodiu na eliminação nos pênaltis para o Cruzeiro de Porto Alegre. Roberto Siegmann, então vice de futebol colorado, entrou no vestiário aos urros. O treinador, que liderava uma oração com a meninada do time B, repreendeu o dirigente - que por sua vez voltou a surtar. Então, Enderson esbravejou: "Não ganhou nem do Mazembe e quer me xingar!". Foi o fim. Naquele momento, o destino do treinador estava muito mais traçado para o lado tricolor do que para o colorado. Agora é esperar para ver a história que se iniciará no dia 10 de janeiro de 2014 do outro lado do Rio Grande.
sábado, 14 de dezembro de 2013
Começando o time por um bom goleiro
Foto: Futura Press
Em fevereiro de 2013 o Internacional saiu em busca de um goleiro. Não conseguiu achar ninguém que se encaixasse no perfil salarial e viu a janela de transferências encerrar as tratativas. Júlio César, agora no Queens Park Rangers-ING, foi procurado. Não fechou. A antiga comissão técnica resolveu investir nos três goleiros: Muriel, Alisson e Agenor. As respostas não ficaram à altura e, por isso, a busca se renova. Agora com o aval e apoio do técnico Abel Braga. O time de 2014 inicia pela contratação de um goleiro.
Os nomes trabalhados nos bastidores até o momento são Jefferson e Diego Cavalieri. O primeiro tem mais um ano de contrato com o Botafogo, muito prestígio e uma Libertadores pela frente. O segundo, já declarou que apesar do rebaixamento do Fluminense, ficaria nas Laranjeiras. Porém, vem sendo assediado pelo antigo treinador e o preparador de goleiros Marquinhos. Além destes dois, corre por fora o uruguaio Martín Silva, que rompeu contrato com o Olímpia-PAR e busca clube até a Copa do Mundo. Também tem a admiração de Abelão, que já tentou levá-lo ao Rio de Janeiro. Não foi debatido pelo Inter, mas conta com admiração do agora oficializado vice-presidente de futebol Marcelo Medeiros. As conversas continuarão até um desfecho nas próximas semanas.
Pode ser que Muriel continue. Porém, não tem total confiança por parte da torcida e diretoria. Não fez a temporada de afirmação que todos esperavam. Seu irmão Alisson, por exemplo, era em quem se depositava mais confiança. Por Paulo Paixão, por exemplo, se soube que Felipão pretendia convocá-lo para a Seleção Brasileira como terceiro goleiro. Falhou e se lesionou. Agenor, este está completamente desgostoso com o ambiente do Beira-Rio e vai buscar os ares de Criciúma. Por essas e outras, procura-se um goleiro para começar o time do Inter de 2014.
Em fevereiro de 2013 o Internacional saiu em busca de um goleiro. Não conseguiu achar ninguém que se encaixasse no perfil salarial e viu a janela de transferências encerrar as tratativas. Júlio César, agora no Queens Park Rangers-ING, foi procurado. Não fechou. A antiga comissão técnica resolveu investir nos três goleiros: Muriel, Alisson e Agenor. As respostas não ficaram à altura e, por isso, a busca se renova. Agora com o aval e apoio do técnico Abel Braga. O time de 2014 inicia pela contratação de um goleiro.
Os nomes trabalhados nos bastidores até o momento são Jefferson e Diego Cavalieri. O primeiro tem mais um ano de contrato com o Botafogo, muito prestígio e uma Libertadores pela frente. O segundo, já declarou que apesar do rebaixamento do Fluminense, ficaria nas Laranjeiras. Porém, vem sendo assediado pelo antigo treinador e o preparador de goleiros Marquinhos. Além destes dois, corre por fora o uruguaio Martín Silva, que rompeu contrato com o Olímpia-PAR e busca clube até a Copa do Mundo. Também tem a admiração de Abelão, que já tentou levá-lo ao Rio de Janeiro. Não foi debatido pelo Inter, mas conta com admiração do agora oficializado vice-presidente de futebol Marcelo Medeiros. As conversas continuarão até um desfecho nas próximas semanas.
Pode ser que Muriel continue. Porém, não tem total confiança por parte da torcida e diretoria. Não fez a temporada de afirmação que todos esperavam. Seu irmão Alisson, por exemplo, era em quem se depositava mais confiança. Por Paulo Paixão, por exemplo, se soube que Felipão pretendia convocá-lo para a Seleção Brasileira como terceiro goleiro. Falhou e se lesionou. Agenor, este está completamente desgostoso com o ambiente do Beira-Rio e vai buscar os ares de Criciúma. Por essas e outras, procura-se um goleiro para começar o time do Inter de 2014.
E o técnico do Grêmio é...
Foto: Vinícius Costa (Agência Preview)
Até quarta-feira o Grêmio deve oficializar seu novo treinador para a temporada 2014. Foi esta a informação recebida e repassada pelo repórter Rafael Pfeiffer na Rádio GUAÍBA neste sábado. Não é só Renato Portaluppi que aproveita as férias (no Nordeste). O departamento de futebol gremista também está descansando neste final de semana. Na segunda-feira, o último contato será feito. E se Renato não aceitar a redução salarial que lhe será imposta, outros nomes já estão engatilhados.
Enderson Moreira. Este é o nome imediato tratado pelo Tricolor. Desligado do Goiás justamente neste sábado, Enderson não teria impeditivo algum para aceitar o convite gremista. Aliás, o clube já sabe quanto o treinador aceita ganhar, e está fielmente adaptado às pretensões de 2014. Curioso seria a trajetória de Enderson - demitido do Inter B em 2011, após ser eliminado na primeira fase do Gauchão. Em terceiro plano, surge o ex-Bahia Cristóvão Borges (admirado por membros do Conselho de Administração). A mesma admiração também tinha Gilmar Dal Pozzo, que subiu a Chapecoense à Série A. Contatos iniciais foram feitos, mas todos sem o consentimento do departamento de futebol. E, por fim, Celso Roth. Este é o 'plano Z'. Conta com a admiração do presidente Fábio Koff, mas com enorme rejeição da torcida. E, convenhamos, não é bom largar numa Libertadores da América abaixo de vaias.
Enfim, todas estas alternativas serão encaixadas (começando por Enderson Moreira) se Renato negar a renovação. Acontece que, aos olhos de Portaluppi, um reajuste salarial se faz necessário, mas para cima. Já a direção gremista tenta ajustar o salário inferior a R$ 300 mil à nova folha mensal. A campanha do Goiás na Série A motivou o Grêmio a pensar em 'fazer mais com menos'?
Até quarta-feira o Grêmio deve oficializar seu novo treinador para a temporada 2014. Foi esta a informação recebida e repassada pelo repórter Rafael Pfeiffer na Rádio GUAÍBA neste sábado. Não é só Renato Portaluppi que aproveita as férias (no Nordeste). O departamento de futebol gremista também está descansando neste final de semana. Na segunda-feira, o último contato será feito. E se Renato não aceitar a redução salarial que lhe será imposta, outros nomes já estão engatilhados.
Enderson Moreira. Este é o nome imediato tratado pelo Tricolor. Desligado do Goiás justamente neste sábado, Enderson não teria impeditivo algum para aceitar o convite gremista. Aliás, o clube já sabe quanto o treinador aceita ganhar, e está fielmente adaptado às pretensões de 2014. Curioso seria a trajetória de Enderson - demitido do Inter B em 2011, após ser eliminado na primeira fase do Gauchão. Em terceiro plano, surge o ex-Bahia Cristóvão Borges (admirado por membros do Conselho de Administração). A mesma admiração também tinha Gilmar Dal Pozzo, que subiu a Chapecoense à Série A. Contatos iniciais foram feitos, mas todos sem o consentimento do departamento de futebol. E, por fim, Celso Roth. Este é o 'plano Z'. Conta com a admiração do presidente Fábio Koff, mas com enorme rejeição da torcida. E, convenhamos, não é bom largar numa Libertadores da América abaixo de vaias.
Enfim, todas estas alternativas serão encaixadas (começando por Enderson Moreira) se Renato negar a renovação. Acontece que, aos olhos de Portaluppi, um reajuste salarial se faz necessário, mas para cima. Já a direção gremista tenta ajustar o salário inferior a R$ 300 mil à nova folha mensal. A campanha do Goiás na Série A motivou o Grêmio a pensar em 'fazer mais com menos'?
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
O time começa a ser montado por Abel Braga
Enfim, o Internacional anunciou Abel Braga. Agora se pode, finalmente, pensar na temporada sem rodeios. Será a 6ª passagem de Abelão pelo Beira-Rio e, convenhamos, não podia ser outro treinador. O momento delicado em que o clube encerrou 2013 pedia alguém de renome, história no clube e - mais do que isso tudo - atualizado no futebol. Como disse o agora vice de futebol Marcelo Medeiros, "a reconstrução do time no ano que vem vai começa pelo treinador". Pois bem, Abel concedeu entrevista nesta tarde ao jornalista Luiz Carlos Reche, da Rádio GUAÍBA, e citou o que pensa de cada um dos setores para armar o time do Inter. Veja:
- Defesa: "Muito se falou que os zagueiros são velhos. Pensam que é só colocar alguém de marcação na frente deles e está pronto. Eu não gosto disso, fui zagueiro e sei como é. A marcação tem que começar lá na frente."
- Laterais: "É uma posição que está complicada no Brasil. Tanto que o Felipão, depois de improvisar o Jean, foi buscar o Maicon. Na esquerda, o Maxwell. Mas os meninos vão ter oportunidade no Campeonato Gaúcho. Da maneira que jogou o Pato no Mundial, vão jogar os melhores."
- Volantes: "Acabou o contrato do Edinho com o Fluminense. Ele está livre. Não é um jogador caro, tem uma identidade com o Inter. Mas me disseram que não precisa de cabeça de área. Vi alguns jogos, os outros acabaram o ano bem aí no Inter."
- Meia: "O D'Alessandro deu aquela declaração, mas eu como treinador gostaria muito de contar com ele."
- Atacantes: "O Scocco saiu de um clube que fez uma ótima Libertadores e tinha maneira bem definida de jogar, com duas linhas de quatro. O Forlán chegou em uma determinada idade e jogou pela Seleção Uruguaia na Copa das Confederações (nos últimos dois jogos não), mas chegou a fazer revezamento no lado do campo. É um jogador de muita finalização. E tenho grande admiração pelo Moura. Não tenha dúvida que ele vai render comigo."
- Vendas: "Não queria que o Damião saísse. Acho ele, com o Fred, um dos melhores centroavantes do país. nao quero interferir na saída de ninguém. Agora, a partir de hoje, quero participar de qualquer chegada, dizendo se gosto ou não do jogador. Não sou dono da verdade, mas nunca me meti a não ser no campo. Vou contar com aqueles que a direção me der."
- Diretor-executivo: "Foi muito bom trabalhar com o Caetano (Rodrigo), mas jamais faria isso (indicá-lo ao Inter). Fui campeão da Libertadores, Mundial, Gauchão e Dubai com o Chumbinho. Isso aí já está fora da minha alçada."
- Defesa: "Muito se falou que os zagueiros são velhos. Pensam que é só colocar alguém de marcação na frente deles e está pronto. Eu não gosto disso, fui zagueiro e sei como é. A marcação tem que começar lá na frente."
- Laterais: "É uma posição que está complicada no Brasil. Tanto que o Felipão, depois de improvisar o Jean, foi buscar o Maicon. Na esquerda, o Maxwell. Mas os meninos vão ter oportunidade no Campeonato Gaúcho. Da maneira que jogou o Pato no Mundial, vão jogar os melhores."
- Volantes: "Acabou o contrato do Edinho com o Fluminense. Ele está livre. Não é um jogador caro, tem uma identidade com o Inter. Mas me disseram que não precisa de cabeça de área. Vi alguns jogos, os outros acabaram o ano bem aí no Inter."
- Meia: "O D'Alessandro deu aquela declaração, mas eu como treinador gostaria muito de contar com ele."
- Atacantes: "O Scocco saiu de um clube que fez uma ótima Libertadores e tinha maneira bem definida de jogar, com duas linhas de quatro. O Forlán chegou em uma determinada idade e jogou pela Seleção Uruguaia na Copa das Confederações (nos últimos dois jogos não), mas chegou a fazer revezamento no lado do campo. É um jogador de muita finalização. E tenho grande admiração pelo Moura. Não tenha dúvida que ele vai render comigo."
- Vendas: "Não queria que o Damião saísse. Acho ele, com o Fred, um dos melhores centroavantes do país. nao quero interferir na saída de ninguém. Agora, a partir de hoje, quero participar de qualquer chegada, dizendo se gosto ou não do jogador. Não sou dono da verdade, mas nunca me meti a não ser no campo. Vou contar com aqueles que a direção me der."
- Diretor-executivo: "Foi muito bom trabalhar com o Caetano (Rodrigo), mas jamais faria isso (indicá-lo ao Inter). Fui campeão da Libertadores, Mundial, Gauchão e Dubai com o Chumbinho. Isso aí já está fora da minha alçada."
A novela Nilmar na verdade é um jogo
Foto: Fadi Al-Assaad (Reuters)
Com a possibilidade cada vez mais clara de saída de Leandro Damião, o nome lembrado (ou melhor, sonhado) por todo o torcedor e dirigente colorado é Nilmar. Pois antes de deixar a novela tomar proporções gigantescas, ou que o nome seja citado via Twitter, fui direto à fonte. Conversei durante 30 minutos com o próprio Nilmar. Na entrevista completa, que vai ao ar às 13h deste domingo (dia 15), no programa PRELEÇÃO da Rádio Guaíba, o atacante fala sobre sua vida no Qatar, relembra os títulos no Internacional, as lesões no Corinthians, Copa do Mundo, e comenta até mesmo sobre as sondagens que recebeu do Grêmio. Mas o mais importante, põe uma pedra sobre uma possível vinda para o Inter neste momento.
"O Inter é um clube que tenho um carinho especial, minha juventude foi aí. Tive duas passagens muito boas. Se tiver a oportunidade de um dia retornar, vou querer. Mas deixo o recado para o torcedor não se iludir muito agora, porque a dificuldade é muito grande. (...) Até agora ninguém me procurou. Estou com a família aqui, eles escutam as notícias e me informam. Fico sabendo do interesse do Inter por vocês (imprensa). Quando assinei o contrato aqui fui bem claro que estava abrindo mão de muitas coisas profissionais e colocando a parte financeira na frente. Teve a proposta do Inter na época, bem menos do que a daqui. Estou há um ano e meio aqui e não me arrependo", disse Nilmar, que tem mais dois anos e meio de contrato pela frente com o Al-Rayyan.
Acontece que, antes de uma novela, há um pequeno jogo. Os dirigentes colorados se sentem na obrigação de citar o nome de Nilmar. Primeiro para dar uma satisfação à torcida, depois para alertar o próprio atleta. Ou seja, quando ele sonhar em voltar ao Brasil, deve saber que as portas do Beira-Rio estão escancaradas. Foi assim quando este precisou recuperar-se das cirurgias no joelho, em 2007: "Recebi propostas de vários clubes, mas todos com contrato e cláusula de risco. O Inter foi o único que me aceitou e recuperou. Tenho uma dívida de gratidão com o clube", definiu Nilmar. Ou seja, se alguém de dentro do Inter falar no atacante agora, saiba, não é para agora.
Com a possibilidade cada vez mais clara de saída de Leandro Damião, o nome lembrado (ou melhor, sonhado) por todo o torcedor e dirigente colorado é Nilmar. Pois antes de deixar a novela tomar proporções gigantescas, ou que o nome seja citado via Twitter, fui direto à fonte. Conversei durante 30 minutos com o próprio Nilmar. Na entrevista completa, que vai ao ar às 13h deste domingo (dia 15), no programa PRELEÇÃO da Rádio Guaíba, o atacante fala sobre sua vida no Qatar, relembra os títulos no Internacional, as lesões no Corinthians, Copa do Mundo, e comenta até mesmo sobre as sondagens que recebeu do Grêmio. Mas o mais importante, põe uma pedra sobre uma possível vinda para o Inter neste momento.
"O Inter é um clube que tenho um carinho especial, minha juventude foi aí. Tive duas passagens muito boas. Se tiver a oportunidade de um dia retornar, vou querer. Mas deixo o recado para o torcedor não se iludir muito agora, porque a dificuldade é muito grande. (...) Até agora ninguém me procurou. Estou com a família aqui, eles escutam as notícias e me informam. Fico sabendo do interesse do Inter por vocês (imprensa). Quando assinei o contrato aqui fui bem claro que estava abrindo mão de muitas coisas profissionais e colocando a parte financeira na frente. Teve a proposta do Inter na época, bem menos do que a daqui. Estou há um ano e meio aqui e não me arrependo", disse Nilmar, que tem mais dois anos e meio de contrato pela frente com o Al-Rayyan.
Acontece que, antes de uma novela, há um pequeno jogo. Os dirigentes colorados se sentem na obrigação de citar o nome de Nilmar. Primeiro para dar uma satisfação à torcida, depois para alertar o próprio atleta. Ou seja, quando ele sonhar em voltar ao Brasil, deve saber que as portas do Beira-Rio estão escancaradas. Foi assim quando este precisou recuperar-se das cirurgias no joelho, em 2007: "Recebi propostas de vários clubes, mas todos com contrato e cláusula de risco. O Inter foi o único que me aceitou e recuperou. Tenho uma dívida de gratidão com o clube", definiu Nilmar. Ou seja, se alguém de dentro do Inter falar no atacante agora, saiba, não é para agora.
Grupo da Morte
Foto: Lucas Uebel (Grêmio)
A Conmebol antecipou a Sexta-Feira 13 para o Grêmio. Conforme o sorteio realizado no Paraguai na noite desta quinta, o Tricolor Gaúcho terá pela frente o seguinte grupo na Libertadores da América 2014: Newell's Old Boys, Nacional de Medellín-COL e Nacional-URU ou Oriente Petrolero-BOL (estes últimos se enfrentam na Pré). Convenhamos, é o chaveamento mais difícil dentre todos. Resta saber se a prática vai apresentar o que na teoria já é o 'Grupo da Morte'.
Mas o verdadeiro 'Grupo da Morte' quem vai definir é o Grêmio - isso ao definir seu grupo de jogadores e comissão técnica. A primeira decisão já foi divulgada ontem: Dida não ficará. O alto salário e a idade avançada, como se esperava, pesaram na hora de entregar a camisa 1 a Marcelo Grohe (com um ano de atraso, diga-se de passagem). O próximo passo será definir quem será o comandante do vestiário. O nome de Celso Roth surge assustadoramente como uma sombra por detrás do sofá. Seria ele realmente o emissário do ano 'franciscano' que se desenha para 2014? "Gosto muito do trabalho do Celso. É um treinador com quem tenho boa relação. Não está fora de cogitação, mas não tenho falado com ele. E o Renato fez um excelente trabalho. Colocou o Grêmio na Libertadores, mas temos uma nova situação. Não digo que ele não fica, mas precisará se adaptar a estas mudanças", declarou Fábio Koff à Rádio Gaúcha.
Bom, é justamente aí que aposta o torcedor gremista: na mística de Koff. Até agora, nada faz a torcida sonhar alto. Não há contratação de peso, nenhuma joia revelação da base que se tenha a certeza, vai estourar. Enfim, o presidente é a única garantia - se é que se pode chamar de garantia. "Estamos repetindo o ano de 1982, quando encerramos com o vice-campeonato Brasileiro. Foi uma das maiores pressões que um presidente já sofreu. E fomos campeões da Libertadores e do Mundial no ano seguinte. Espero que isso se repita em 2014", decretou Fábio André Koff.
A Conmebol antecipou a Sexta-Feira 13 para o Grêmio. Conforme o sorteio realizado no Paraguai na noite desta quinta, o Tricolor Gaúcho terá pela frente o seguinte grupo na Libertadores da América 2014: Newell's Old Boys, Nacional de Medellín-COL e Nacional-URU ou Oriente Petrolero-BOL (estes últimos se enfrentam na Pré). Convenhamos, é o chaveamento mais difícil dentre todos. Resta saber se a prática vai apresentar o que na teoria já é o 'Grupo da Morte'.
Mas o verdadeiro 'Grupo da Morte' quem vai definir é o Grêmio - isso ao definir seu grupo de jogadores e comissão técnica. A primeira decisão já foi divulgada ontem: Dida não ficará. O alto salário e a idade avançada, como se esperava, pesaram na hora de entregar a camisa 1 a Marcelo Grohe (com um ano de atraso, diga-se de passagem). O próximo passo será definir quem será o comandante do vestiário. O nome de Celso Roth surge assustadoramente como uma sombra por detrás do sofá. Seria ele realmente o emissário do ano 'franciscano' que se desenha para 2014? "Gosto muito do trabalho do Celso. É um treinador com quem tenho boa relação. Não está fora de cogitação, mas não tenho falado com ele. E o Renato fez um excelente trabalho. Colocou o Grêmio na Libertadores, mas temos uma nova situação. Não digo que ele não fica, mas precisará se adaptar a estas mudanças", declarou Fábio Koff à Rádio Gaúcha.
Bom, é justamente aí que aposta o torcedor gremista: na mística de Koff. Até agora, nada faz a torcida sonhar alto. Não há contratação de peso, nenhuma joia revelação da base que se tenha a certeza, vai estourar. Enfim, o presidente é a única garantia - se é que se pode chamar de garantia. "Estamos repetindo o ano de 1982, quando encerramos com o vice-campeonato Brasileiro. Foi uma das maiores pressões que um presidente já sofreu. E fomos campeões da Libertadores e do Mundial no ano seguinte. Espero que isso se repita em 2014", decretou Fábio André Koff.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Os substitutos de Damião já estão em casa
Foto: Reprodução/Twitter
A venda de Leandro Damião ao grupo Doyen Sports está praticamente sacramentada. O anúncio só não será feito agora porque não foi definido quem pagará os 30% que pertencem ao Atlético Ibirama-SC. Em Santa Catarina, o superintendente Geovani Nunes garante que ninguém o procurou. Em Porto Alegre, clube e empresário discutem quem vai desembolsar menos até que o centroavante desembarque em Santos. E não para por aí! Gilberto, que esteve emprestado à Portuguesa no segundo semestre, acertou sua ida ao Toronto FC, do Canadá. As duas transações devem deixar cerca de R$ 50 milhões nos cofres vermelhos. Com isso, dá para garantir que o Inter irá investir pesado na largada de 2014, certo? Errado! Toda esta quantia (aliada as vendas anteriores de Fred e Rodrigo Moledo) ajudarão o presidente Giovanni Luigi a encerrar o ano com uma folha menos 'estrangulada'.
Por isso, esqueça o papo de que Nilmar será o substituto de Damião. Nilmar está muito bem no Al-Rayyan, do Qatar. Com mais 3 anos de contrato e um salário polpudo na conta, o atacante sequer foi procurado pela direção colorada. "O presidente já está vendendo o Damião para oxigenar o cofre. Não vai fazer nenhum investimento alto, não", garante um dos cinco dirigentes que esteve à frente do futebol em 2013. Independente de quem segue comandando o departamento na próxima temporada, a solução será caseira. Aos olhos da diretoria, Diego Forlán e Scocco têm condições de formar uma dupla de ataque. Além do mais, a chegada de Abel Braga pode recuperar seu ex-pupilo dos tempos de Fluminense - Rafael Moura. Por fim, ainda restariam Jorge Henrique, Mike, Maurides e Nathan. Mas esta nem é a maior das apostas.
O Gauchão 2014 apresentará o real investimento da temporada. Trata-se de Bruno Gomes, de 17 anos. Contratado nesta semana para as categorias de base, o jogador vê 50% dos seus direitos econômicos com o Inter (que ainda pode comprar mais 10% na metade do ano que vem). O restante está dividido entre o pai do atleta e a Traffic. "Tem que ter calma. É um jogador em desenvolvimento, mas já é melhor de sua categoria. Não quer dizer que ele vai estourar já. Tem que ser melhor trabalhado", garante um dos dirigentes colorados, feliz por ter vencido a concorrência de São Paulo, Manchester United e outros clubes europeus. "Por incrível que pareça, o cartaz dele é maior lá fora do que aqui no Brasil", conclui. Enfim, é melhor ter calma. Mas pode estar aí, numa solução mais 'caseira', o substituto de Leandro Damião.
A venda de Leandro Damião ao grupo Doyen Sports está praticamente sacramentada. O anúncio só não será feito agora porque não foi definido quem pagará os 30% que pertencem ao Atlético Ibirama-SC. Em Santa Catarina, o superintendente Geovani Nunes garante que ninguém o procurou. Em Porto Alegre, clube e empresário discutem quem vai desembolsar menos até que o centroavante desembarque em Santos. E não para por aí! Gilberto, que esteve emprestado à Portuguesa no segundo semestre, acertou sua ida ao Toronto FC, do Canadá. As duas transações devem deixar cerca de R$ 50 milhões nos cofres vermelhos. Com isso, dá para garantir que o Inter irá investir pesado na largada de 2014, certo? Errado! Toda esta quantia (aliada as vendas anteriores de Fred e Rodrigo Moledo) ajudarão o presidente Giovanni Luigi a encerrar o ano com uma folha menos 'estrangulada'.
Por isso, esqueça o papo de que Nilmar será o substituto de Damião. Nilmar está muito bem no Al-Rayyan, do Qatar. Com mais 3 anos de contrato e um salário polpudo na conta, o atacante sequer foi procurado pela direção colorada. "O presidente já está vendendo o Damião para oxigenar o cofre. Não vai fazer nenhum investimento alto, não", garante um dos cinco dirigentes que esteve à frente do futebol em 2013. Independente de quem segue comandando o departamento na próxima temporada, a solução será caseira. Aos olhos da diretoria, Diego Forlán e Scocco têm condições de formar uma dupla de ataque. Além do mais, a chegada de Abel Braga pode recuperar seu ex-pupilo dos tempos de Fluminense - Rafael Moura. Por fim, ainda restariam Jorge Henrique, Mike, Maurides e Nathan. Mas esta nem é a maior das apostas.
O Gauchão 2014 apresentará o real investimento da temporada. Trata-se de Bruno Gomes, de 17 anos. Contratado nesta semana para as categorias de base, o jogador vê 50% dos seus direitos econômicos com o Inter (que ainda pode comprar mais 10% na metade do ano que vem). O restante está dividido entre o pai do atleta e a Traffic. "Tem que ter calma. É um jogador em desenvolvimento, mas já é melhor de sua categoria. Não quer dizer que ele vai estourar já. Tem que ser melhor trabalhado", garante um dos dirigentes colorados, feliz por ter vencido a concorrência de São Paulo, Manchester United e outros clubes europeus. "Por incrível que pareça, o cartaz dele é maior lá fora do que aqui no Brasil", conclui. Enfim, é melhor ter calma. Mas pode estar aí, numa solução mais 'caseira', o substituto de Leandro Damião.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Do Tottenham ao Santos: quanto vale Damião?
Foto: Alexandre Lops (Internacional)
Nos últimos dias, tem ficado cada vez mais forte a especulação de uma possível saída de Leandro Damião para o Santos. No Internacional, todos os dirigentes garantem que nenhuma proposta oficial chegou a Porto Alegre. Enfim, o camisa 9 não está no mesmo pacote "inegociável" de D'Alessandro, por exemplo. O centroavante pode até sair, mas não necessariamente para o mercado interno. Mesmo assim, a Rádio GUAÍBA foi atrás da informação.
Ao repórter Cristiano Silva, um dos diretores colorados assegurou que Damião só deixaria o Beira-Rio por € 5 milhões (mais de R$ 15 milhões), além do repasse dos meio-campistas Arouca e Cícero. Aliás, sobre este último, o Colorado até tentou trazê-lo no meio do ano. Porém, o Santos lhe seduziu com promessa de renovação de contrato e reajuste salarial (o que não aconteceu até agora). Já para o repórter Flávio Dal Pizzol, o presidente Giovanni Luigi garantiu não aceitar qualquer "migalha" pelo seu centroavante. E assim, Damião continua temporariamente no Inter.
Embora o Colorado não admita, as duas últimas propostas oficiais recebidas por Damião foram muito tentadoras. Em janeiro, o Tottenham ofereceu cerca de € 19 milhões (mais de R$ 60 milhões). No entanto, os ingleses queriam parcelar a compra em diversas vezes - o que foi negado pelo mandatário colorado. Depois, no meio do ano, foi a vez do Napoli. As partes já estavam acertadas, mas os italianos exigiam atenção máxima do atleta no que diz respeito à imagem de patrocínio. Como Leandro Damião tem contrato assinado com a 9ine (de Ronaldo Nazário), o negócio emperrou mais uma vez. Agora, conforme apurou o repórter Ademir Quintino, da Super Rádio Tupi de São Paulo, a oferta santista é de R$ 12 milhões (quase € 3 milhões). Independente da confirmação ou não, alguém consegue quantificar quanto dinheiro o Inter perdeu com Damião até agora? Ou melhor, quanto ele realmente vale?
Nos últimos dias, tem ficado cada vez mais forte a especulação de uma possível saída de Leandro Damião para o Santos. No Internacional, todos os dirigentes garantem que nenhuma proposta oficial chegou a Porto Alegre. Enfim, o camisa 9 não está no mesmo pacote "inegociável" de D'Alessandro, por exemplo. O centroavante pode até sair, mas não necessariamente para o mercado interno. Mesmo assim, a Rádio GUAÍBA foi atrás da informação.
Ao repórter Cristiano Silva, um dos diretores colorados assegurou que Damião só deixaria o Beira-Rio por € 5 milhões (mais de R$ 15 milhões), além do repasse dos meio-campistas Arouca e Cícero. Aliás, sobre este último, o Colorado até tentou trazê-lo no meio do ano. Porém, o Santos lhe seduziu com promessa de renovação de contrato e reajuste salarial (o que não aconteceu até agora). Já para o repórter Flávio Dal Pizzol, o presidente Giovanni Luigi garantiu não aceitar qualquer "migalha" pelo seu centroavante. E assim, Damião continua temporariamente no Inter.
Embora o Colorado não admita, as duas últimas propostas oficiais recebidas por Damião foram muito tentadoras. Em janeiro, o Tottenham ofereceu cerca de € 19 milhões (mais de R$ 60 milhões). No entanto, os ingleses queriam parcelar a compra em diversas vezes - o que foi negado pelo mandatário colorado. Depois, no meio do ano, foi a vez do Napoli. As partes já estavam acertadas, mas os italianos exigiam atenção máxima do atleta no que diz respeito à imagem de patrocínio. Como Leandro Damião tem contrato assinado com a 9ine (de Ronaldo Nazário), o negócio emperrou mais uma vez. Agora, conforme apurou o repórter Ademir Quintino, da Super Rádio Tupi de São Paulo, a oferta santista é de R$ 12 milhões (quase € 3 milhões). Independente da confirmação ou não, alguém consegue quantificar quanto dinheiro o Inter perdeu com Damião até agora? Ou melhor, quanto ele realmente vale?
Com ou sem Renato, Bento Gonçalves
Foto: Lucas Uebel (Grêmio)
Em 2011, Renato Portaluppi renovou seu contrato e permaneceu no Grêmio após bela campanha no Brasileirão. Porém, pediu ao então presidente eleito Paulo Odone que não fosse feita uma pré-temporada em Bento Gonçalves. Na opinião do treinador à época, sua cidade de infância, ao invés de trazer a tranquilidade necessária à equipe, iria somente atrapalhar pelo forte assédio que todos sofreriam. O pedido foi aceito. Pois em 2014 já está decidido: a pré-temporada será na cidade serrana. Então, quer dizer que Renato não ficará? "Uma coisa não está atrelada à outra. Se está dizendo que o Renato não gosta da pré-temporada em Bento, então ele não será o treinador. Não tem nada a ver uma coisa com a outra", assegurou o assessor de futebol Marcos Chitolina.
Chitolina, aliás, sobe à Serra Gaúcha nesta terça-feira à tarde. Irá se reunir com o prefeito da cidade, Guilherme Pasin, e visitar hotéis, academias e campos de treinamento: "Falei com o prefeito por telefone, que me disse que vai atender o Grêmio como atenderia uma seleção mundial. Isso nos orgulha muito. O prefeito de Bento Gonçalves nos colocou em um patamar que o Grêmio merece, e por isso vamos fazer a pré-temporada lá", confirmou o dirigente tricolor, que logo emendou: "Pensamos em sair de Porto Alegre para ter um ambiente mais calmo, sair do Olímpico que tem um ambiente destruído. Comentamos isso com o Renato e ele não se opôs", finalizou.
É o sinal dos novos tempos. Se Renato decidir ficar, acertar salários, terá de obedecer às ordens da direção (apesar da condição de ídolo): "O poder do vestiário é da direção do Grêmio. Na nossa gestão foi assim, embora muita gente pense o contrário. Quando a gestão do vestiário não é da direção, a gente não aceita. Trocamos de treinador por causa disso", disse Chitolina, fazendo leve referência a Vanderlei Luxemburgo. Por fim, questionado sobre a situação de não ter procurado ainda o treinador para conversar, disse: "Não temos pressa. O Grêmio não procurou nenhum jogador, nem o próprio treinador. Então, não quer dizer que não estamos interessados. vamos fazer a procura no momento certo." Enquanto isso, no Rio de Janeiro, Gelson Oldenburg (o 'Gauchinho'), empresário de Renato, espera pela ligação de Koff e assegura ter recebido 5 sondagens - quatro clubes brasileiros e um do Qatar. "Mas a prioridade segue sendo do Grêmio", diz 'Gauchinho'.
Em 2011, Renato Portaluppi renovou seu contrato e permaneceu no Grêmio após bela campanha no Brasileirão. Porém, pediu ao então presidente eleito Paulo Odone que não fosse feita uma pré-temporada em Bento Gonçalves. Na opinião do treinador à época, sua cidade de infância, ao invés de trazer a tranquilidade necessária à equipe, iria somente atrapalhar pelo forte assédio que todos sofreriam. O pedido foi aceito. Pois em 2014 já está decidido: a pré-temporada será na cidade serrana. Então, quer dizer que Renato não ficará? "Uma coisa não está atrelada à outra. Se está dizendo que o Renato não gosta da pré-temporada em Bento, então ele não será o treinador. Não tem nada a ver uma coisa com a outra", assegurou o assessor de futebol Marcos Chitolina.
Chitolina, aliás, sobe à Serra Gaúcha nesta terça-feira à tarde. Irá se reunir com o prefeito da cidade, Guilherme Pasin, e visitar hotéis, academias e campos de treinamento: "Falei com o prefeito por telefone, que me disse que vai atender o Grêmio como atenderia uma seleção mundial. Isso nos orgulha muito. O prefeito de Bento Gonçalves nos colocou em um patamar que o Grêmio merece, e por isso vamos fazer a pré-temporada lá", confirmou o dirigente tricolor, que logo emendou: "Pensamos em sair de Porto Alegre para ter um ambiente mais calmo, sair do Olímpico que tem um ambiente destruído. Comentamos isso com o Renato e ele não se opôs", finalizou.
É o sinal dos novos tempos. Se Renato decidir ficar, acertar salários, terá de obedecer às ordens da direção (apesar da condição de ídolo): "O poder do vestiário é da direção do Grêmio. Na nossa gestão foi assim, embora muita gente pense o contrário. Quando a gestão do vestiário não é da direção, a gente não aceita. Trocamos de treinador por causa disso", disse Chitolina, fazendo leve referência a Vanderlei Luxemburgo. Por fim, questionado sobre a situação de não ter procurado ainda o treinador para conversar, disse: "Não temos pressa. O Grêmio não procurou nenhum jogador, nem o próprio treinador. Então, não quer dizer que não estamos interessados. vamos fazer a procura no momento certo." Enquanto isso, no Rio de Janeiro, Gelson Oldenburg (o 'Gauchinho'), empresário de Renato, espera pela ligação de Koff e assegura ter recebido 5 sondagens - quatro clubes brasileiros e um do Qatar. "Mas a prioridade segue sendo do Grêmio", diz 'Gauchinho'.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Seleção do Brasileirão 2013 (RÁDIO GUAÍBA)
Com o Campeonato Brasileiro 2013 encerrado, os profissionais da Rádio GUAÍBA elegeram seus onze melhores jogadores, melhor treinador, reveleção e o craque do certame. Os mais votados formaram esta equipe abaixo postada. Participaram desta eleição os seguintes profissionais: Cristiano Silva, Ênio Kauffmann, Ernani Campelo, Felipe Vieira, Filipe Duarte, Flávio Dal Pizzol, Gutieri Sanchez, Igor Póvoa, João Vitor Ferreira, Juremir Machado da Silva, Luiz Carlos Reche, Marcelo Salzano, Mário Lima, Matheus D'Avila, Rafael Pfeiffer e Vinícius Sinott.
GOLEIRO: Fábio (Cruzeiro) 12 votos
Weverton (Atlético-PR) 3
Jefferson (Botafogo) 1
LATERAL-DIREITO: Léo (Atlético-PR) 10 votos
Léo Moura (Flamengo) 3
Luís Ricardo (Portuguesa) 2
Mayke (Cruzeiro)
ZAGUEIROS: Manoel (Atlético-PR) 14 e Dedé (Cruzeiro) 10 votos
Rhodolfo (Grêmio) 4
Rodrigo (Goiás) 2
Ernando (Goiás)
Gil (Corinthians)
LATERAL-ESQUERDO: Alex Telles (Grêmio) 11 votos
Willian Matheus (Goiás) 3
Egídio (Cruzeiro)
Carlinhos (Fluminense)
VOLANTES: Nilton (Cruzeiro) 15 e Elias (Flamengo) 6 votos
Ramiro (Grêmio) 4
Deivid (Atlético-PR) 2
Ralf (Corinthians) 2
Souza (Grêmio)
Lucas Silva (Cruzeiro)
Willians (Internacional)
MEIAS: Seedorf (Botafogo) 6 e Everton Ribeiro (Cruzeiro) 16 votos
D'Alessandro (Internacional) 4
Paulo Baier (Atlético-PR) 3
Elias (Flamengo) 2
Ricardo Goulart (Cruzeiro)
Alex (Coritiba)
ATACANTES: Marcelo Cirino (Atlético-PR) 11 e Walter (Goiás) 15 votos
Hernane (Flamengo) 2
Ederson (Atlético-PR) 2
Diego Tardelli (Atlético-MG)
TÉCNICO: Marcelo Oliveira (Cruzeiro) 13 votos
Enderson Moreira (Goiás)
Renato Portaluppi (Grêmio)
Vágner Mancini (Atlético-PR)
REVELAÇÃO: Marcelo Cirino (Atlético-PR) 11 votos
Lucas Silva (Cruzeiro) 2
Alex Telles (Grêmio)
Ederson (Atlético-PR)
Everton Ribeiro (Cruzeiro)
CRAQUE: Everton Ribeiro (Cruzeiro) 15 votos
Walter (Goiás)
GOLEIRO: Fábio (Cruzeiro) 12 votos
Weverton (Atlético-PR) 3
Jefferson (Botafogo) 1
LATERAL-DIREITO: Léo (Atlético-PR) 10 votos
Léo Moura (Flamengo) 3
Luís Ricardo (Portuguesa) 2
Mayke (Cruzeiro)
ZAGUEIROS: Manoel (Atlético-PR) 14 e Dedé (Cruzeiro) 10 votos
Rhodolfo (Grêmio) 4
Rodrigo (Goiás) 2
Ernando (Goiás)
Gil (Corinthians)
LATERAL-ESQUERDO: Alex Telles (Grêmio) 11 votos
Willian Matheus (Goiás) 3
Egídio (Cruzeiro)
Carlinhos (Fluminense)
VOLANTES: Nilton (Cruzeiro) 15 e Elias (Flamengo) 6 votos
Ramiro (Grêmio) 4
Deivid (Atlético-PR) 2
Ralf (Corinthians) 2
Souza (Grêmio)
Lucas Silva (Cruzeiro)
Willians (Internacional)
MEIAS: Seedorf (Botafogo) 6 e Everton Ribeiro (Cruzeiro) 16 votos
D'Alessandro (Internacional) 4
Paulo Baier (Atlético-PR) 3
Elias (Flamengo) 2
Ricardo Goulart (Cruzeiro)
Alex (Coritiba)
ATACANTES: Marcelo Cirino (Atlético-PR) 11 e Walter (Goiás) 15 votos
Hernane (Flamengo) 2
Ederson (Atlético-PR) 2
Diego Tardelli (Atlético-MG)
TÉCNICO: Marcelo Oliveira (Cruzeiro) 13 votos
Enderson Moreira (Goiás)
Renato Portaluppi (Grêmio)
Vágner Mancini (Atlético-PR)
REVELAÇÃO: Marcelo Cirino (Atlético-PR) 11 votos
Lucas Silva (Cruzeiro) 2
Alex Telles (Grêmio)
Ederson (Atlético-PR)
Everton Ribeiro (Cruzeiro)
CRAQUE: Everton Ribeiro (Cruzeiro) 15 votos
Walter (Goiás)
Falem bem ou mal, mas falem de Renato
Foto: Rafael Neddermeyer (UOL)
Renato Portaluppi é ídolo do Grêmio. É ídolo pelo que fez dentro de campo, sem caneleiras, mais precisamente em Tóquio. Mesmo assim, as atitudes do passado o colocam numa condição de semideus. E, independente do que faça como treinador, sob a casamata tricolor, continuará sendo ídolo do Grêmio. Por isso, depois de empatar em 0 a 0 coma Portuguesa e finalizar o Brasileirão 2013 em segundo lugar, se sente à vontade para dizer: "Não quero falar em renovação agora. Esta pergunta deve ser feita para o presidente. A minha parte eu fiz. Agora cabe a ele. Não quero pensar nisso. Vou curtir o segundo lugar, a partir de agora estou de férias. Qualquer coisa o presidente tem meu telefone", disparou.
Você imagina Celso Roth, em 2008, dizendo o mesmo para o presidente Duda Kroeff, depois de encerrar o certame no mesmo 2º lugar? Lógico que não! E olha que Renato declarou o que declarou para Fábio Koff - simplesmente o maior dirigente da história do Grêmio. O treinador deve saber que alguns o olham como a vaca em cima da árvore. Ou seja, ele está lá, no alto da tabela de classificação. Agora, como chegou lá, ninguém sabe. O Portaluppi treinador fez coisas inimagináveis para qualquer catedrático do futebol. Ousou escalar três volantes e três zagueiros ao mesmo tempo - sem ninguém na criação. E, algumas rodadas depois, tirou um zagueiro e postou um trio de atacantes. Declarou revolução contra os meias e posteriormente, como se nada tivesse acontecido, voltou atrás e chamou Zé Roberto ao time de novo. Incrível!
Ganhou o quê? - alguém perguntará. Desculpe-me, mas não há como esquecer que Renato pegou um Grêmio desacreditado, na 8ª colocação, e entregou um vice-campeão brasileiro. Certamente, para ficar e disputar a Libertadores, o treinador (que é profissional) espera uma recompensação financeira em seu próximo salário. Se a direção não aceitar suas condições, que busque outro. Cristóvão Borges, do Bahia, tem a admiração de membros do Conselho de Administração. Gilmar Dal Pozzo, que renovou seu contrato com a 'recém-subida' Chapecoense, colocou uma cláusula em que pode pular fora do barco catarinense assim que for chamado por outro clube de Série A. E aí, qual vai ser?
Renato Portaluppi é ídolo do Grêmio. É ídolo pelo que fez dentro de campo, sem caneleiras, mais precisamente em Tóquio. Mesmo assim, as atitudes do passado o colocam numa condição de semideus. E, independente do que faça como treinador, sob a casamata tricolor, continuará sendo ídolo do Grêmio. Por isso, depois de empatar em 0 a 0 coma Portuguesa e finalizar o Brasileirão 2013 em segundo lugar, se sente à vontade para dizer: "Não quero falar em renovação agora. Esta pergunta deve ser feita para o presidente. A minha parte eu fiz. Agora cabe a ele. Não quero pensar nisso. Vou curtir o segundo lugar, a partir de agora estou de férias. Qualquer coisa o presidente tem meu telefone", disparou.
Você imagina Celso Roth, em 2008, dizendo o mesmo para o presidente Duda Kroeff, depois de encerrar o certame no mesmo 2º lugar? Lógico que não! E olha que Renato declarou o que declarou para Fábio Koff - simplesmente o maior dirigente da história do Grêmio. O treinador deve saber que alguns o olham como a vaca em cima da árvore. Ou seja, ele está lá, no alto da tabela de classificação. Agora, como chegou lá, ninguém sabe. O Portaluppi treinador fez coisas inimagináveis para qualquer catedrático do futebol. Ousou escalar três volantes e três zagueiros ao mesmo tempo - sem ninguém na criação. E, algumas rodadas depois, tirou um zagueiro e postou um trio de atacantes. Declarou revolução contra os meias e posteriormente, como se nada tivesse acontecido, voltou atrás e chamou Zé Roberto ao time de novo. Incrível!
Ganhou o quê? - alguém perguntará. Desculpe-me, mas não há como esquecer que Renato pegou um Grêmio desacreditado, na 8ª colocação, e entregou um vice-campeão brasileiro. Certamente, para ficar e disputar a Libertadores, o treinador (que é profissional) espera uma recompensação financeira em seu próximo salário. Se a direção não aceitar suas condições, que busque outro. Cristóvão Borges, do Bahia, tem a admiração de membros do Conselho de Administração. Gilmar Dal Pozzo, que renovou seu contrato com a 'recém-subida' Chapecoense, colocou uma cláusula em que pode pular fora do barco catarinense assim que for chamado por outro clube de Série A. E aí, qual vai ser?
Vamos falar de 2014?
Foto: Alexandre Lops (Internacional)
Nem bem encerrou o jogo contra o time sub-20 da Ponte Preta, o torcedor colorado explodiu em vaias. Poderia ter aplaudido de pé, aliviado por ter permanecido na Série A. Mas não está à altura do Internacional. O torcedor tem razão. Enfim, 2013 terminou para o clube - de maneira melancólica, é verdade. Mas e aí, por que não se fala em 2014? Não, o presidente não quer falar na próxima temporada: "Não temos nada definitivo neste momento para falar. A gente vem trabalhando e em pouquíssimo tempo teremos questões positivas. Estamos trabalhando e daremos nos próximos dias uma série da dados para a torcida ter conhecimento", declarou Giovanni Luigi.
Antes da bola rolar, na concentração do Inter em Bento Gonçalves, tive a oportunidade de conversar por um bom tempo com o diretor Luis César Souto de Moura. Aliás, ele não deve ficar para a próxima temporada. Revelou que só volta ao clube se lhe entregarem a "chave do vestiário", onde ele consiga "errar e acertar pelas próprias convicções". De fora, Souto de Moura se colocará em uma quarentena. Após este período, promete voltar se manifestando através de um blog intitulado "Primeira Página". Nele irá relatar os pormenores que fizeram da temporada uma jornada acidentada. Eu, sinceramente, vou saudar esta atitude. Alguém tem de explicar o que aconteceu.
A direção do Inter em 2013 foi a 'direção da curva'. Muitas vezes eu me sentia driblado pelos dirigentes, feito de bobo. Entrevistava um e ouvia determinada informação. Horas depois ia bater a notícia com outro e ela não procedia. Quer saber um caso? Adriano Imperador. Eu vi o plano de marketing do Inter, onde o atacante vestiria a camisa 99. Vi também o pré-contrato assinado pelo presidente do Inter, que saiu de Porto Alegre rumo ao Rio de Janeiro. Sabia de fonte fidedigna que o preparador físico Paulo Paixão assegurava a total recuperação do Adriano. Pois durante todo aquele período, ouvi vários 'não' e tantos outros 'sim' de diferentes cabeças pensantes do clube. A que conclusão eu chego? Talvez eles não quisessem iludir a mim, ou ao torcedor que recebia a notícia. Talvez eles não soubessem realmente para que lado correr. Eram tantas opiniões, tantas convicções, que a 'notícia verdadeira' não existiu jamais. Por isso, não culpo Luigi. É difícil falar de 2014 sendo que este 2014 pode mudar daqui a algumas horas.
Nem bem encerrou o jogo contra o time sub-20 da Ponte Preta, o torcedor colorado explodiu em vaias. Poderia ter aplaudido de pé, aliviado por ter permanecido na Série A. Mas não está à altura do Internacional. O torcedor tem razão. Enfim, 2013 terminou para o clube - de maneira melancólica, é verdade. Mas e aí, por que não se fala em 2014? Não, o presidente não quer falar na próxima temporada: "Não temos nada definitivo neste momento para falar. A gente vem trabalhando e em pouquíssimo tempo teremos questões positivas. Estamos trabalhando e daremos nos próximos dias uma série da dados para a torcida ter conhecimento", declarou Giovanni Luigi.
Antes da bola rolar, na concentração do Inter em Bento Gonçalves, tive a oportunidade de conversar por um bom tempo com o diretor Luis César Souto de Moura. Aliás, ele não deve ficar para a próxima temporada. Revelou que só volta ao clube se lhe entregarem a "chave do vestiário", onde ele consiga "errar e acertar pelas próprias convicções". De fora, Souto de Moura se colocará em uma quarentena. Após este período, promete voltar se manifestando através de um blog intitulado "Primeira Página". Nele irá relatar os pormenores que fizeram da temporada uma jornada acidentada. Eu, sinceramente, vou saudar esta atitude. Alguém tem de explicar o que aconteceu.
A direção do Inter em 2013 foi a 'direção da curva'. Muitas vezes eu me sentia driblado pelos dirigentes, feito de bobo. Entrevistava um e ouvia determinada informação. Horas depois ia bater a notícia com outro e ela não procedia. Quer saber um caso? Adriano Imperador. Eu vi o plano de marketing do Inter, onde o atacante vestiria a camisa 99. Vi também o pré-contrato assinado pelo presidente do Inter, que saiu de Porto Alegre rumo ao Rio de Janeiro. Sabia de fonte fidedigna que o preparador físico Paulo Paixão assegurava a total recuperação do Adriano. Pois durante todo aquele período, ouvi vários 'não' e tantos outros 'sim' de diferentes cabeças pensantes do clube. A que conclusão eu chego? Talvez eles não quisessem iludir a mim, ou ao torcedor que recebia a notícia. Talvez eles não soubessem realmente para que lado correr. Eram tantas opiniões, tantas convicções, que a 'notícia verdadeira' não existiu jamais. Por isso, não culpo Luigi. É difícil falar de 2014 sendo que este 2014 pode mudar daqui a algumas horas.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Salários atrasados. E agora?
Foto: Lucas Uebel (Grêmio)
Para um repórter, não existe notícia ruim. Existe só notícia. E esta dos direitos de imagem atrasados no Grêmio, Flávio Dal Pizzol vinha fuçando há horas. O repórter da Rádio GUAÍBA vinha falando disso desde o final de semana. Pois conseguiu confirmar no ar com Marcos Chitolina (terça-feira), Rui Costa (quarta) e Barcos (quinta). Méritos do repórter e do clube - que soube admitir o problema até então imperceptível. Aliás, méritos por torná-lo imperceptível.
"Casualmente, hoje o grupo teve uma reunião com a diretoria sobre os atrasos. Tem 30 ou 40 profissionais que trabalham no Grêmio com esta situação. O clube tem problemas financeiros, e quando está passando por dificuldades temos que abraçar o clube. Aqui temos profissionais e em nada vai mudar nosso comportamento por atraso nos salários, ou direitos de imagem ou prêmios. Está atrasado sim, é algo real. Mas o grupo acredita no clube. Eles vão ainda nos dar por escrito uma garantia. O primeiro dinheiro que entrar será dos funcionários que estão com salário atrasados. E depois dos jogadores. Estamos dependendo disso e confiamos no clube", declarou o camisa 9 tricolor. O discurso é exatamente igual ao do diretor Rui Costa, explanado na quarta-feira pela manhã no programa GANHANDO O JOGO da Rádio GUAÍBA.
A situação financeira delicada que vive o Grêmio não é novidade para ninguém! Para se ter noção, outra informação que veio à tona através do repórter Rafael Pfeiffer é de que, para realizar a transação Olímpico-Arena, o presidente Fábio Koff precisará demitir alguns funcionários. Porém, não tem dinheiro para realizar todas as rescisões conforme manda a lei. Por essas e outras, repito: méritos dos jornalistas e dos funcionários do clube. Ambos continuam fazendo seus papeis na sociedade tranquilamente. Ninguém merece ser punido ou xingado.
Para um repórter, não existe notícia ruim. Existe só notícia. E esta dos direitos de imagem atrasados no Grêmio, Flávio Dal Pizzol vinha fuçando há horas. O repórter da Rádio GUAÍBA vinha falando disso desde o final de semana. Pois conseguiu confirmar no ar com Marcos Chitolina (terça-feira), Rui Costa (quarta) e Barcos (quinta). Méritos do repórter e do clube - que soube admitir o problema até então imperceptível. Aliás, méritos por torná-lo imperceptível.
"Casualmente, hoje o grupo teve uma reunião com a diretoria sobre os atrasos. Tem 30 ou 40 profissionais que trabalham no Grêmio com esta situação. O clube tem problemas financeiros, e quando está passando por dificuldades temos que abraçar o clube. Aqui temos profissionais e em nada vai mudar nosso comportamento por atraso nos salários, ou direitos de imagem ou prêmios. Está atrasado sim, é algo real. Mas o grupo acredita no clube. Eles vão ainda nos dar por escrito uma garantia. O primeiro dinheiro que entrar será dos funcionários que estão com salário atrasados. E depois dos jogadores. Estamos dependendo disso e confiamos no clube", declarou o camisa 9 tricolor. O discurso é exatamente igual ao do diretor Rui Costa, explanado na quarta-feira pela manhã no programa GANHANDO O JOGO da Rádio GUAÍBA.
A situação financeira delicada que vive o Grêmio não é novidade para ninguém! Para se ter noção, outra informação que veio à tona através do repórter Rafael Pfeiffer é de que, para realizar a transação Olímpico-Arena, o presidente Fábio Koff precisará demitir alguns funcionários. Porém, não tem dinheiro para realizar todas as rescisões conforme manda a lei. Por essas e outras, repito: méritos dos jornalistas e dos funcionários do clube. Ambos continuam fazendo seus papeis na sociedade tranquilamente. Ninguém merece ser punido ou xingado.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Mais um ano de Índio
Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
O primeiro reforço do Inter para 2014 será um zagueiro: Ernando, do Goiás. Mesmo assim, a intenção da direção colorada é renovar com um de seus 'velhos zagueiros de guerra'. Se depender da vontade do vice-presidente Marcelo Medeiros e do diretor executivo Newton Drummond, Índio renovará contrato por mais uma temporada. Chegará ao seu 10º ano consecutivo defendendo a camisa vermelha, aos 39 anos. A informação é do repórter Cristiano Silva, da Rádio GUAÍBA.
No fim de dezembro, além de Índio, os laterais Gabriel e Kleber terão seus contratos findados com o Internacional. No entanto, somente o zagueiro goza de tal prestígio com a diretoria. Não é para menos. Marcos Antônio de Lima é talvez o jogador mais vitorioso da história do clube - com duas Libertadores, duas Recopas, um Mundial de Clubes, uma Copa Sul-Americana. Foi o único que permaneceu em Porto Alegre desde 2006, enquanto os demais companheiros foram e voltaram. Enfim, estará na reinauguração do Estádio Beira-Rio diante do Peñarol. Com as experiências frustradas de Alan e Jackson, os dirigentes chegaram à conclusão que não basta rejuvenescer gratuitamente o elenco se a maior qualidade continua com aquele que tem mais tempo de vida.
Coincidência ou não, Índio esteve em uma festa organizada pelo blog 'Arquibancada Colorada'. Foi homenageado pelos torcedores e acabou indo às lágrimas. Já nesta manhã, foi selecionado para atender os repórteres após o treinamento no CT Parque Gigante. "Sempre deixei claro que minha vontade foi encerrar minha carreira no clube. Eu também estou me sentindo bem, nos treinamentos e nos jogos. Dentro de mim ainda tenho vontade de continuar jogar ainda mais um ou dois anos", declarou o defensor. Ou seja, com o aval de Abel Braga, é só sentar e assinar por mais um ano.
O primeiro reforço do Inter para 2014 será um zagueiro: Ernando, do Goiás. Mesmo assim, a intenção da direção colorada é renovar com um de seus 'velhos zagueiros de guerra'. Se depender da vontade do vice-presidente Marcelo Medeiros e do diretor executivo Newton Drummond, Índio renovará contrato por mais uma temporada. Chegará ao seu 10º ano consecutivo defendendo a camisa vermelha, aos 39 anos. A informação é do repórter Cristiano Silva, da Rádio GUAÍBA.
No fim de dezembro, além de Índio, os laterais Gabriel e Kleber terão seus contratos findados com o Internacional. No entanto, somente o zagueiro goza de tal prestígio com a diretoria. Não é para menos. Marcos Antônio de Lima é talvez o jogador mais vitorioso da história do clube - com duas Libertadores, duas Recopas, um Mundial de Clubes, uma Copa Sul-Americana. Foi o único que permaneceu em Porto Alegre desde 2006, enquanto os demais companheiros foram e voltaram. Enfim, estará na reinauguração do Estádio Beira-Rio diante do Peñarol. Com as experiências frustradas de Alan e Jackson, os dirigentes chegaram à conclusão que não basta rejuvenescer gratuitamente o elenco se a maior qualidade continua com aquele que tem mais tempo de vida.
Coincidência ou não, Índio esteve em uma festa organizada pelo blog 'Arquibancada Colorada'. Foi homenageado pelos torcedores e acabou indo às lágrimas. Já nesta manhã, foi selecionado para atender os repórteres após o treinamento no CT Parque Gigante. "Sempre deixei claro que minha vontade foi encerrar minha carreira no clube. Eu também estou me sentindo bem, nos treinamentos e nos jogos. Dentro de mim ainda tenho vontade de continuar jogar ainda mais um ou dois anos", declarou o defensor. Ou seja, com o aval de Abel Braga, é só sentar e assinar por mais um ano.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
O primeiro 'gringo' do projeto de Koff
Foto: Jô Folha (Diário Popular)
À primeira vista, você pode imaginar estar vendo Mário Fernandes mais uma vez com a camisa do Grêmio. Mas, sente na cadeira. Não é ele. Trata-se do zagueiro Robertino Canavesio, de 20 anos. Ele será uma das atrações tricolores na largada para o Gauchão 2014. E, ao que tudo indica, uma das novidades para a próxima temporada entre os profissionais. Natural da Argentina e contratado no início deste ano junto ao All Boys-ARG, o atleta não receberia nenhuma oportunidade não fosse a lei que a CBF está prestes a oficializar (aumentando o número de estrangeiros de 3 para 5 por clube).
Canavesio, no entanto, pode agradecer diretamente a Fábio Koff. Conforme antecipamos aqui no blog e na Rádio GUAÍBA no dia 27 de junho, foi o presidente gremista quem capitaneou junto à CBF o pedido para que mais 'gringos' pudessem atuar nos clubes brasileiros. Canavesio é o primeiro a ser testado, em uma série de jovens talentos que passarão a ser buscados pelo mundo - agora com maior intensidade. "Apesar da idade, ele tem uma experiência muito grande. Já tínhamos observado ele na Itália. Mas no ano que vem devemos ter algumas surpresas. Com certeza, vamos ter jogadores de diversos países da América do Sul, fugindo do eixo Uruguai-Argentina. Sem contar com países da Europa, Ásia e África", declarou o diretor das categorias de base Júnior Chávare.
Mas nem só estrangeiros receberão mais chances em 2014. A intenção do departamento profissional de futebol é aproveitar no mínimo quatro atletas oriundos da base: "Nós teremos a equipe sub-20 começando o Campeonato Gaúcho, e esses jogos servirão para o treinador olhar melhor. Temos hoje o goleiro Tiago; o lateral Tinga; o próprio Thyere (zagueiro) que fez jogos com os profissionais; o Canavesio, o volante Guilherme Amorim; e o atacante Luan, que estamos depositando confiança. Estes são os que trabalhamos agora para subir de uma maneira mais imediata. Mas não quer dizer que não possa subir um jogador de 19, 18 ou 17 anos", conclui Chávare. Enfim, o projeto ambicioso de Koff (achar um Messi), prometido ainda nas eleições, começa a colocar as mangas de fora.
À primeira vista, você pode imaginar estar vendo Mário Fernandes mais uma vez com a camisa do Grêmio. Mas, sente na cadeira. Não é ele. Trata-se do zagueiro Robertino Canavesio, de 20 anos. Ele será uma das atrações tricolores na largada para o Gauchão 2014. E, ao que tudo indica, uma das novidades para a próxima temporada entre os profissionais. Natural da Argentina e contratado no início deste ano junto ao All Boys-ARG, o atleta não receberia nenhuma oportunidade não fosse a lei que a CBF está prestes a oficializar (aumentando o número de estrangeiros de 3 para 5 por clube).
Canavesio, no entanto, pode agradecer diretamente a Fábio Koff. Conforme antecipamos aqui no blog e na Rádio GUAÍBA no dia 27 de junho, foi o presidente gremista quem capitaneou junto à CBF o pedido para que mais 'gringos' pudessem atuar nos clubes brasileiros. Canavesio é o primeiro a ser testado, em uma série de jovens talentos que passarão a ser buscados pelo mundo - agora com maior intensidade. "Apesar da idade, ele tem uma experiência muito grande. Já tínhamos observado ele na Itália. Mas no ano que vem devemos ter algumas surpresas. Com certeza, vamos ter jogadores de diversos países da América do Sul, fugindo do eixo Uruguai-Argentina. Sem contar com países da Europa, Ásia e África", declarou o diretor das categorias de base Júnior Chávare.
Mas nem só estrangeiros receberão mais chances em 2014. A intenção do departamento profissional de futebol é aproveitar no mínimo quatro atletas oriundos da base: "Nós teremos a equipe sub-20 começando o Campeonato Gaúcho, e esses jogos servirão para o treinador olhar melhor. Temos hoje o goleiro Tiago; o lateral Tinga; o próprio Thyere (zagueiro) que fez jogos com os profissionais; o Canavesio, o volante Guilherme Amorim; e o atacante Luan, que estamos depositando confiança. Estes são os que trabalhamos agora para subir de uma maneira mais imediata. Mas não quer dizer que não possa subir um jogador de 19, 18 ou 17 anos", conclui Chávare. Enfim, o projeto ambicioso de Koff (achar um Messi), prometido ainda nas eleições, começa a colocar as mangas de fora.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Os defensores de Abel Braga
Foto: Divulgação (Fluminense)
2014 ainda é um assunto proibido no Internacional. Como as chances matemáticas permitem o rebaixamento, a direção somente oficializará a próxima temporada depois do jogo contra a Ponte Preta. Duas coisas já se sabe: o primeiro reforço será o zagueiro Ernando, do Goiás; e Abel Braga será o treinador. E, mais do que isso, Abelão já indicou dois reforços - o zagueiro Anderson e o volante Edinho. Não quer dizer que estão contratados, foi apenas uma indicação. Aliás, até efetuar o acerto, um oceano deverá ser atravessado.
Entre os atuais dirigentes que comandam o Inter, não há uma convicção de que seriam bons reforços. Primeiro pela questão da faixa etária. A intenção é diminuir a média de idade, e ambos já ultrapassaram os 30 anos. Além do mais, repatriar o volante que foi campeão da Libertadores e do Mundo não seria tão barato como se imagina - pelo alto valor do salário recebido no Rio de Janeiro. E isso vai de encontro ao objetivo que é reduzir a folha salarial. Resta saber se os dirigentes que barram as indicações de Abel continuarão no clube em 2014.
Por isso, Anderson é mais possível do que Edinho. Conforme relatou o empresário Márcio Melo em entrevista à Rádio GUAÍBA, um contato já foi feito: "Conversei com o Abel há 15 dias e ele me disse que estava acertando com um clube, mas eu não sabia que era o Inter. E ele me disse que iria colocar o nome do Anderson a este clube. Mas não foi nada oficial. Oficial mesmo, apenas do Palmeiras, porque o Gilson Kleina me ligou. Mas a prioridade é o Abel, independente do clube que seja. Isso porque o Abel foi o treinador que indicou o Anderson para o Fluminense, e sempre foi titular com ele." Tanto Anderson como Edinho têm contratos encerrando no fim de dezembro. Como a situação do clube carioca é delicadíssima, nenhum atleta foi procurado para renovar. "Não sei nem se eu vou continuar", teria declarado o diretor executivo Rodrigo Caetano quando indagado sobre o interesse na dupla de defensores para o Flu.
2014 ainda é um assunto proibido no Internacional. Como as chances matemáticas permitem o rebaixamento, a direção somente oficializará a próxima temporada depois do jogo contra a Ponte Preta. Duas coisas já se sabe: o primeiro reforço será o zagueiro Ernando, do Goiás; e Abel Braga será o treinador. E, mais do que isso, Abelão já indicou dois reforços - o zagueiro Anderson e o volante Edinho. Não quer dizer que estão contratados, foi apenas uma indicação. Aliás, até efetuar o acerto, um oceano deverá ser atravessado.
Entre os atuais dirigentes que comandam o Inter, não há uma convicção de que seriam bons reforços. Primeiro pela questão da faixa etária. A intenção é diminuir a média de idade, e ambos já ultrapassaram os 30 anos. Além do mais, repatriar o volante que foi campeão da Libertadores e do Mundo não seria tão barato como se imagina - pelo alto valor do salário recebido no Rio de Janeiro. E isso vai de encontro ao objetivo que é reduzir a folha salarial. Resta saber se os dirigentes que barram as indicações de Abel continuarão no clube em 2014.
Por isso, Anderson é mais possível do que Edinho. Conforme relatou o empresário Márcio Melo em entrevista à Rádio GUAÍBA, um contato já foi feito: "Conversei com o Abel há 15 dias e ele me disse que estava acertando com um clube, mas eu não sabia que era o Inter. E ele me disse que iria colocar o nome do Anderson a este clube. Mas não foi nada oficial. Oficial mesmo, apenas do Palmeiras, porque o Gilson Kleina me ligou. Mas a prioridade é o Abel, independente do clube que seja. Isso porque o Abel foi o treinador que indicou o Anderson para o Fluminense, e sempre foi titular com ele." Tanto Anderson como Edinho têm contratos encerrando no fim de dezembro. Como a situação do clube carioca é delicadíssima, nenhum atleta foi procurado para renovar. "Não sei nem se eu vou continuar", teria declarado o diretor executivo Rodrigo Caetano quando indagado sobre o interesse na dupla de defensores para o Flu.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Por um cofre com mais dinheiro e menos X-9
Foto: Lucas Uebel (Gremio.net)
A vitória de 1 a 0 diante do Goiás neste domingo garantiu R$ 4 milhões aos cofres gremistas. Ao mesmo tempo, sacramentou uma vaga para a Libertadores 2014 - mas na atual situação financeira do clube, o dinheiro fala mais alto. Por isso, não é exagero afirmar que um 'empatezinho' no Canindé daria mais R$ 2 milhões. Isso porque estamos falando da premiação que a CBF disponibiliza aos quatro primeiros colocados (R$ 9, 6, 4 e 3 milhões, respectivamente). E, é justamente nesta diferença que pode entrar a permanência ou não de Renato Portaluppi. E essa quem me contou não foi o X-9.
Mas afinal de contas, quem é o tal X-9 a que Renato se referiu? "A gente sabe quem é o X-9 do Grêmio. Algumas pessoas preferem acreditar nele e vão quebrar a cara. Vocês acham que a pessoa está lá dentro e sabe tudo, mas ela não sabe nada. Vocês têm que acreditar no presidente, em mim, no Rui (Costa, diretor de futebol) e no Chitolina (Marcos, assessor de futebol)", declarou o treinador ao falar sobre sua renovação de contrato. Foi um recado às últimas notícias que circularam, sobre uma provável saída sua para o Fluminense, valores exorbitantes pedidos e do 'Plano B' chamado Gilmar Dal Pozzo. Assim, resolvi falar com a maior de todas as fontes: Fábio Koff.
"O Renato é um dos problemas que temos de resolver. Pedi ao departamento de futebol para suspender as conversas quando começaram a surgir boatos. Há outras questões para resolver. Mas com o Renato eu vou resolver pessoalmente", garantiu o mandatário tricolor. A história é justamente esta, sem mistério: fazer mais com menos. Como a situação com a OAS tem sugado muito mais do cofre do que a direção imaginava, o jeito vai ser enxugar os gastos em 2014. Caso Portaluppi aceite se encaixar neste novo cenário, continuará. E, conforme a classificação no Brasileiro e o valor da premiação entregue no fim do ano, a tarefa poderá ser facilitada. Afinal de contas, R$ 2 milhões são R$ 2 milhões a mais. E o X-9? "Isso para mim é novidade", despistou Koff.
A vitória de 1 a 0 diante do Goiás neste domingo garantiu R$ 4 milhões aos cofres gremistas. Ao mesmo tempo, sacramentou uma vaga para a Libertadores 2014 - mas na atual situação financeira do clube, o dinheiro fala mais alto. Por isso, não é exagero afirmar que um 'empatezinho' no Canindé daria mais R$ 2 milhões. Isso porque estamos falando da premiação que a CBF disponibiliza aos quatro primeiros colocados (R$ 9, 6, 4 e 3 milhões, respectivamente). E, é justamente nesta diferença que pode entrar a permanência ou não de Renato Portaluppi. E essa quem me contou não foi o X-9.
Mas afinal de contas, quem é o tal X-9 a que Renato se referiu? "A gente sabe quem é o X-9 do Grêmio. Algumas pessoas preferem acreditar nele e vão quebrar a cara. Vocês acham que a pessoa está lá dentro e sabe tudo, mas ela não sabe nada. Vocês têm que acreditar no presidente, em mim, no Rui (Costa, diretor de futebol) e no Chitolina (Marcos, assessor de futebol)", declarou o treinador ao falar sobre sua renovação de contrato. Foi um recado às últimas notícias que circularam, sobre uma provável saída sua para o Fluminense, valores exorbitantes pedidos e do 'Plano B' chamado Gilmar Dal Pozzo. Assim, resolvi falar com a maior de todas as fontes: Fábio Koff.
"O Renato é um dos problemas que temos de resolver. Pedi ao departamento de futebol para suspender as conversas quando começaram a surgir boatos. Há outras questões para resolver. Mas com o Renato eu vou resolver pessoalmente", garantiu o mandatário tricolor. A história é justamente esta, sem mistério: fazer mais com menos. Como a situação com a OAS tem sugado muito mais do cofre do que a direção imaginava, o jeito vai ser enxugar os gastos em 2014. Caso Portaluppi aceite se encaixar neste novo cenário, continuará. E, conforme a classificação no Brasileiro e o valor da premiação entregue no fim do ano, a tarefa poderá ser facilitada. Afinal de contas, R$ 2 milhões são R$ 2 milhões a mais. E o X-9? "Isso para mim é novidade", despistou Koff.
Afinal, quem manda em quem?
Foto: Eduardo Viana (Lance!)
Matematicamente, ainda existem chances do Internacional ser rebaixado à Série B neste ano. O empate em 0 a 0 com o Corinthians na noite deste sábado não livrou a cara colorada. Uma conjunção negativa de resultados paralelos, aliada a uma derrota na última rodada contra a Ponte Preta, pode ocasionar o descenso. Quais as chances disso acontecer? Pouquíssimas! Mesmo assim, é melhor não brincar com o fogo. Nem com D'Alessandro.
Na última semana, inúmeras notícias colocaram o camisa 10 colorado fora do Beira-Rio em 2014. Flamengo, Cruzeiro e River Plate-ARG seriam os interessados. Fora dos microfones, dirigentes do clube menosprezaram a informação: "Ele tem contrato até 2015 conosco. Só sai se pagarem a multa rescisória." Pois nesta noite o argentino resolveu abrir o jogo mais uma vez. Questionado se pode realmente sair, disparou: "Vou falar com as pessoas que vão comandar o clube no ano que vem e com meu empresário. Quero ficar, mas não podemos passar por isso de novo. Não quero passar mais um ano assim. Vocês não sabem o que a gente passa." Ou seja, um desabafo em tom de ultimato. Ou arruma a casa, ou é o fim.
Acontece que a direção pensa que manda no seu vestiário, mas na prática isso não acontece. O maior exemplo foi a nova norma baixada, proibindo os jogadores de conceder entrevistas: "Eles receberam determinação para não dar entrevista e não deram. Então existe comando", declarou o diretor Luis César Souto de Moura. A medida, para quem não sabe, tem como intenção impedir qualquer declaração como a de Willians (que criticou publicamente Clemer). Por isso, quando os repórteres gaúchos se aproximavam, ouviam um "Nós não podemos falar". Entretanto, para rádios paulistas, houve quem abrisse o bico. Forlán, por exemplo, teria dito "Não tenho moral com o treinador" para explicar o banco de reservas. Resumindo: a direção pensa que comanda seus atletas, mas quem dita as regras são eles - inclusive D'Alessandro.
Matematicamente, ainda existem chances do Internacional ser rebaixado à Série B neste ano. O empate em 0 a 0 com o Corinthians na noite deste sábado não livrou a cara colorada. Uma conjunção negativa de resultados paralelos, aliada a uma derrota na última rodada contra a Ponte Preta, pode ocasionar o descenso. Quais as chances disso acontecer? Pouquíssimas! Mesmo assim, é melhor não brincar com o fogo. Nem com D'Alessandro.
Na última semana, inúmeras notícias colocaram o camisa 10 colorado fora do Beira-Rio em 2014. Flamengo, Cruzeiro e River Plate-ARG seriam os interessados. Fora dos microfones, dirigentes do clube menosprezaram a informação: "Ele tem contrato até 2015 conosco. Só sai se pagarem a multa rescisória." Pois nesta noite o argentino resolveu abrir o jogo mais uma vez. Questionado se pode realmente sair, disparou: "Vou falar com as pessoas que vão comandar o clube no ano que vem e com meu empresário. Quero ficar, mas não podemos passar por isso de novo. Não quero passar mais um ano assim. Vocês não sabem o que a gente passa." Ou seja, um desabafo em tom de ultimato. Ou arruma a casa, ou é o fim.
Acontece que a direção pensa que manda no seu vestiário, mas na prática isso não acontece. O maior exemplo foi a nova norma baixada, proibindo os jogadores de conceder entrevistas: "Eles receberam determinação para não dar entrevista e não deram. Então existe comando", declarou o diretor Luis César Souto de Moura. A medida, para quem não sabe, tem como intenção impedir qualquer declaração como a de Willians (que criticou publicamente Clemer). Por isso, quando os repórteres gaúchos se aproximavam, ouviam um "Nós não podemos falar". Entretanto, para rádios paulistas, houve quem abrisse o bico. Forlán, por exemplo, teria dito "Não tenho moral com o treinador" para explicar o banco de reservas. Resumindo: a direção pensa que comanda seus atletas, mas quem dita as regras são eles - inclusive D'Alessandro.
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