Foto: Eduardo Viana (Lance!)
Matematicamente, ainda existem chances do Internacional ser rebaixado à Série B neste ano. O empate em 0 a 0 com o Corinthians na noite deste sábado não livrou a cara colorada. Uma conjunção negativa de resultados paralelos, aliada a uma derrota na última rodada contra a Ponte Preta, pode ocasionar o descenso. Quais as chances disso acontecer? Pouquíssimas! Mesmo assim, é melhor não brincar com o fogo. Nem com D'Alessandro.
Na última semana, inúmeras notícias colocaram o camisa 10 colorado fora do Beira-Rio em 2014. Flamengo, Cruzeiro e River Plate-ARG seriam os interessados. Fora dos microfones, dirigentes do clube menosprezaram a informação: "Ele tem contrato até 2015 conosco. Só sai se pagarem a multa rescisória." Pois nesta noite o argentino resolveu abrir o jogo mais uma vez. Questionado se pode realmente sair, disparou: "Vou falar com as pessoas que vão comandar o clube no ano que vem e com meu empresário. Quero ficar, mas não podemos passar por isso de novo. Não quero passar mais um ano assim. Vocês não sabem o que a gente passa." Ou seja, um desabafo em tom de ultimato. Ou arruma a casa, ou é o fim.
Acontece que a direção pensa que manda no seu vestiário, mas na prática isso não acontece. O maior exemplo foi a nova norma baixada, proibindo os jogadores de conceder entrevistas: "Eles receberam determinação para não dar entrevista e não deram. Então existe comando", declarou o diretor Luis César Souto de Moura. A medida, para quem não sabe, tem como intenção impedir qualquer declaração como a de Willians (que criticou publicamente Clemer). Por isso, quando os repórteres gaúchos se aproximavam, ouviam um "Nós não podemos falar". Entretanto, para rádios paulistas, houve quem abrisse o bico. Forlán, por exemplo, teria dito "Não tenho moral com o treinador" para explicar o banco de reservas. Resumindo: a direção pensa que comanda seus atletas, mas quem dita as regras são eles - inclusive D'Alessandro.
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