Por volta das 15h30min desta terça-feira, o telefone de Pedro Geromel tocou em São Paulo, onde o atleta está desde o início da semana para passar o Natal com a família. Anunciado como o segundo reforço gremista para a temporada 2014 (o outro é o volante Edinho), Geromel atendeu o repórter Gutieri Sanchez, da Rádio GUAÍBA, no primeiro bate-papo que teve com a imprensa gaúcha. O material foi gravado e colocado no ar durante o programa 'Repórter Esportivo'. Mas o mais intrigante é que o defensor respondeu sobre sua admiração para com o Tricolor gaúcho.
Nascido em São Paulo, oriundo das categorias de base do Palmeiras, e jogando na Espanha e Alemanha por muitos anos, Geromel não tem motivos para gostar do Grêmio. Aparentemente, não. "Lembro quando estava na base da Portuguesa, ainda no infantil, quando o Grêmio ganhou a final de Brasileiro sobre a Lusa. Lembro desse jogo como se fosse ontem. Desde então acompanho o Grêmio com muito carinho", relatou o mais novo defensor gremista. Pode parecer demagogia, mas fico com a sinceridade de Pedro Geromel, que impõe uma verdade: ele conhece o Grêmio de Fábio Koff da década de 90.
Quando subiu da Série B pela primeira vez, o Grêmio destruído financeiramente foi catapultado aos holofotes mundiais por Koff através de uma fórmula quase camicaze - contratar jogadores desconhecidos e apostar nas categorias de base. Qualquer semelhança com o que se vê no presente não é mera coincidência. A atual situação financeira talvez seja ainda mais grave. Mas o que impede que Geromel seja um novo Catalino Rivarola? Até bem pouco tempo, o currículo de Cris não bastou para que ele fizesse sucesso em Porto Alegre. Por isso, antes de criticar o Geromel rebaixado na Espanha, prefiro esperar pelo Geromel do Grêmio.
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