Enfim, o Internacional anunciou Abel Braga. Agora se pode, finalmente, pensar na temporada sem rodeios. Será a 6ª passagem de Abelão pelo Beira-Rio e, convenhamos, não podia ser outro treinador. O momento delicado em que o clube encerrou 2013 pedia alguém de renome, história no clube e - mais do que isso tudo - atualizado no futebol. Como disse o agora vice de futebol Marcelo Medeiros, "a reconstrução do time no ano que vem vai começa pelo treinador". Pois bem, Abel concedeu entrevista nesta tarde ao jornalista Luiz Carlos Reche, da Rádio GUAÍBA, e citou o que pensa de cada um dos setores para armar o time do Inter. Veja:
- Defesa: "Muito se falou que os zagueiros são velhos. Pensam que é só colocar alguém de marcação na frente deles e está pronto. Eu não gosto disso, fui zagueiro e sei como é. A marcação tem que começar lá na frente."
- Laterais: "É uma posição que está complicada no Brasil. Tanto que o Felipão, depois de improvisar o Jean, foi buscar o Maicon. Na esquerda, o Maxwell. Mas os meninos vão ter oportunidade no Campeonato Gaúcho. Da maneira que jogou o Pato no Mundial, vão jogar os melhores."
- Volantes: "Acabou o contrato do Edinho com o Fluminense. Ele está livre. Não é um jogador caro, tem uma identidade com o Inter. Mas me disseram que não precisa de cabeça de área. Vi alguns jogos, os outros acabaram o ano bem aí no Inter."
- Meia: "O D'Alessandro deu aquela declaração, mas eu como treinador gostaria muito de contar com ele."
- Atacantes: "O Scocco saiu de um clube que fez uma ótima Libertadores e tinha maneira bem definida de jogar, com duas linhas de quatro. O Forlán chegou em uma determinada idade e jogou pela Seleção Uruguaia na Copa das Confederações (nos últimos dois jogos não), mas chegou a fazer revezamento no lado do campo. É um jogador de muita finalização. E tenho grande admiração pelo Moura. Não tenha dúvida que ele vai render comigo."
- Vendas: "Não queria que o Damião saísse. Acho ele, com o Fred, um dos melhores centroavantes do país. nao quero interferir na saída de ninguém. Agora, a partir de hoje, quero participar de qualquer chegada, dizendo se gosto ou não do jogador. Não sou dono da verdade, mas nunca me meti a não ser no campo. Vou contar com aqueles que a direção me der."
- Diretor-executivo: "Foi muito bom trabalhar com o Caetano (Rodrigo), mas jamais faria isso (indicá-lo ao Inter). Fui campeão da Libertadores, Mundial, Gauchão e Dubai com o Chumbinho. Isso aí já está fora da minha alçada."
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