Dunga é gaúcho. Felipão é gaúcho. Até João Saldanha era gaúcho. Nenhum deles foi unanimidade. Nem mesmo Scolari (que venceu por todos os lugares onde passou). Se o atual técnico da Seleção Brasileira disse alguns imprópérios na entrevista coletiva de ontem - após a vitória de 3 a 1 contra a Costa do Marfim -, ele tem seus motivos. Tem, pois foi mais chicoteado que Cristo na Via Sacra. Sofreu o peso de ter o seu apelido vinculado à uma "Era" derrotada no futebol nacional. E, convenhamos, é gaúcho. Para quem não sabe, aqui no estado que quase despenca do mapa brasileiro, não temos sangue de barata. Não levamos desaforos para a casa. Dizemos na frente! E assim Dunga age.
Assim ele fez quando ergueu a taça em 1994. Pois a fera amordaçada quatro anos atrás, na Itália, dava a volta por cima nos Estados Unidos. Ou você realmente acredita que Carlos Alberto Parreira comandou o Brasil ao tetracampeonato? A Copa de 2006 comprovou a fraqueza de pulso de tal treinador. Enquanto que a campanha do tetra demonstrou o princípio da liderança do capitão, que acompanhava de perto Romário (seu parceiro de quarto), para que este continuasse focado na competição.
Dunga foi atacado desde o jogo contra a Noruega - seu primeiro no comando da Seleção. Foi abominado na final da Copa América contra a Argentina, que por sinal ele venceu. Vaiado nas Eliminatórias enquanto empatava com a Bolívia em território nacional. Criticado até o gol de Lúcio, contra os EUA, na decisão da Copa das Confederações. E, no entanto, passou vitorioso por todos estes momentos. Então, não são as críticas que irritam Dunga, mas sim a insistência de alguns jornalistas em ainda criticá-lo, sem ao menos respeitar seu currículo.
Se Dunga xinga demais, se briga demais, chamemos Parreira ou Lazaroni para comandar a Seleção em 2014. Eles, com certeza, devem ser melhores - vide as Copas de 2006 e 1990, respectivamente.
Assim ele fez quando ergueu a taça em 1994. Pois a fera amordaçada quatro anos atrás, na Itália, dava a volta por cima nos Estados Unidos. Ou você realmente acredita que Carlos Alberto Parreira comandou o Brasil ao tetracampeonato? A Copa de 2006 comprovou a fraqueza de pulso de tal treinador. Enquanto que a campanha do tetra demonstrou o princípio da liderança do capitão, que acompanhava de perto Romário (seu parceiro de quarto), para que este continuasse focado na competição.
Dunga foi atacado desde o jogo contra a Noruega - seu primeiro no comando da Seleção. Foi abominado na final da Copa América contra a Argentina, que por sinal ele venceu. Vaiado nas Eliminatórias enquanto empatava com a Bolívia em território nacional. Criticado até o gol de Lúcio, contra os EUA, na decisão da Copa das Confederações. E, no entanto, passou vitorioso por todos estes momentos. Então, não são as críticas que irritam Dunga, mas sim a insistência de alguns jornalistas em ainda criticá-lo, sem ao menos respeitar seu currículo.
Se Dunga xinga demais, se briga demais, chamemos Parreira ou Lazaroni para comandar a Seleção em 2014. Eles, com certeza, devem ser melhores - vide as Copas de 2006 e 1990, respectivamente.
Um comentário:
Não aguento mais assistir o Dunga apanhar da critica, faz bem em tocar o horror na globo :)
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