Foto: Alexandre Lops (Site Inter)
Celso Juarez Roth não está de aniversário. Mesmo assim, sou obrigado a dar-lhe os parabéns. A vitória de virada sobre o Chivas nesta quarta-feira (e a própria virada do Inter na Libertadores da América) tem cravados os cinco dedos do treinador. Não houve mágica nenhuma - muito pelo contrário! O que ele fez foi o simples, porém que não é feito por qualquer um: voltar atrás de um erro.
Embora fosse melhor em campo, o Internacional não conseguia chegar ao gol e, ainda por cima, assistiu Bautista abrir o placar para os mexicanos. E parte disso se explica pela saída de Alecsandro, lesionado. Como alternativa, o técnico chamou do banco de reservas o atacante Everton. Toda a preocupação que o ataque colorado vinha causando à defesa do Chivas cessou sem mais nem menos. E quando até os gandulas viam que o Inter precisava mexer novamente, Roth mandou Rafael Sóbis tirar o colete. Porém, Everton, que acabara de entrar, era a substituição mais óbvia. Mas como sacar o jogador que acabou de entrar? Ele poderia ter tirado Giuliano, Taison, D'Alessandro e todos os outros. Porém, o professor assumiu o erro e retirou o ex-jogador gremista. A partir de então o Colorado se reergueu e atropelou o adversário.
Isso comprova a evolução no trabalho de Celso. Realmente, ele está mudado. O Inter está com a mão no bi da Libertadores graças a ele. Quem não deve gostar nada do que está vendo é a diretoria gremista, que noutros tempos apostou no comandante e não obteve sucesso. Contudo, até a chegada de Renato Portaluppi nesta quinta demonstra a confiança do lado azul. O que se espera de um treinador é que ele leve a equipe à vitória e, quando errar, saiba se redimir do erro. Parabéns, Roth. Boa sorte, Renato.
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