Não iremos discutir a abertura política de Cuba. Vamos tratar da situação da dupla Gre-Nal nesta semana que antecede o clássico. Enquanto no Beira-Rio tremula a bandeira da Coreia do Norte, no Olímpico a imprensa é recebida com sorrisos de boas vindas.
Celso Roth antecipou que os treinos do Internacional estarão trancafiados a sete chaves até sexta-feira. Aliás, o período de concentração inicia dois dias antes da partida. Portanto, não se sabe se Rafael Sóbis retorna como titular, se o esquema tático será mantido, se Renan vai ser mesmo o dono da camisa 1. Estes mistérios, inclusive, são bem característicos de Roth. Em 1997, por exemplo, ele mandou engessar a perna do atacante Fabiano, antes do clássico que decidiria o Gauchão. O resultado foi 1 a 0, gol do enfermo.
Já Renato, que vai fazer sua estreia em Grenais atuando como treinador, parece estar encarando o jogo como "apenas mais um". Nada de treino fechado no Grêmio! Ou ele está convencido de que ganhará o clássico, ou sabe que este esconde-esconde não dá três pontos. Mano Menezes - rei dos Grenais - fechava portões, armava surpresas e faturava o rival. Dunga manteve os atletas em cativeiro durante a Copa do Mundo e voltou sem nada pra casa. E agora, qual estado político vai vencer o clássico de domingo: a ditadura de Roth ou a democracia de Renato?
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