Foto: Site Internacional
É incrível, mas (pelo que parece), para se tornar bicampeão do mundo, o Inter terá que provar que as conquistas anteriores não foram mera casualidade. No sorteio realizado na sede da Fifa, na Suíça, ficou definido que os colorados estrearão no Mundial Interclubes no dia 14 de dezembro, contra a equipe vencedora do confronto entre o campeão africano (Mazembe, do Congo, ou Esperance, da Tunísia) e Pachuca, do México. Não precisa nem dizer, mas o favorito, neste caso, é o time mexicano. Assim, curiosamente, o Internacional cruzaria o caminho de mais uma vítima de suas conquistas. Para quem não lembra, o Pachuca foi o adversário colorado na final da Recopa Sul-Americana, em 2007. Depois de vencer no México por 2 a 1, foi goleado por 4 a 0 no Beira-Rio, com show de Alexandre Pato (foto). Mas uma revanche não será novidade na vida dos colorados.
Em 2010, o Inter teve que superar inúmeros rivais do passado para conquistar a Libertadores da América. Emelec (inimigo da Libertadores de 2007), Estudiantes (vice-campeão da Sul-Americana de 2008), São Paulo (derrotado na decisão da Libertadores de 2006) e Chivas (eliminado na Sul-Americana de 2008) foram, todos, surrados novamente. Agora, quem sabe, chegou a hora do Pachuca pedir uma reedição do confronto de três anos atrás. Os times já não são mais os mesmos. Dos titulares, por exemplo, os mexicanos mantêm o goleiro Calero, zagueiro López e o meia Caballero; enquanto o Inter tem apenas o zagueiro Índio. Mesmo assim, não diminui em nada a sede de vingança dos "tezos", como são conhecidos.
Aliás, esta será a terceira participação deles no Mundial. Em 2007, caíram para um clube tunisiano nas quartas-de-final. Em 2008, foram eliminados na semifinal pela LDU, que tinha como referência o meia argentino Damián Manso - hoje principal articulador do próprio Pachuca. Pois, quem sabe, possamos ver o Inter vergar outro revanchista e alcançar a finalíssima em Abu Dhabi. Aí, será a vez de outro clube pedir vingança: a Internazionale de Milão - derrotada em 2008, na Copa Dubai. Definitivamente, este é o ano da reafirmação dos colorados.
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