Foto: Divulgação
Neste domingo não tivemos rodada do Brasileirão. Ela foi antecipada para sábado, por conta das Eleições (aliás, com grandes vitórias da dupla Gre-Nal por 3 a 0). Mesmo assim, tenho como dever ainda falar sobre o esporte - mas sem esquecer do que vivemos neste 3 de outubro. Apesar da ausência de bola rolando, pude constatar que o futebol se leva mais a sério do que a política.
Digo isso porque a sociedade paulista acaba de eleger o humorista Tiririca como deputado mais votado do Brasil. Convenhamos, você colocaria um palhaço como dirigente do seu clube do coração? Entregaria o futuro do seu time, as contratações, a um ator de circo? E neste comentário não existe nenhum desmerecimento à profissão, mas tenho certeza que você não gostaria de ver um cargo importantíssimo de Inter ou Grêmio sendo ocupados por um aventureiro, por uma pessoa visivelmente incapacitada para aquela função.
E o que mais me espanta é que este é um procedimento muito comum em processos eleitorais por todo o mundo. Costumeiramente, prostitutas, atores e músicos chegam ao poder público. Há quem defenda que isso é a democracia, é a voz do povo. Pois eu volto a perguntar: você elegeria Cicciolina, Arnold Schwarzenegger ou Agnaldo Timóteo presidentes do seu clube do coração? É claro que não! Quem eles iriam contratar para jogar no seu time? O Jackie Chan? Sinceramente, por estas e outras, eu afirmo que o futebol se leva mais a sério. E dizer que já fui chamado de alienado por acompanhar diariamente uma prática esportiva. Faça-me o favor! Quem é alienado aqui?!
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