Foram duas bolas postas no cal (uma no Rio de Janeiro, no sábado, e outra em Porto Alegre, no domingo). Ambas foram precedidas de marcações de falta bastante discutíveis. Na primeira delas, Índio, do Inter, chegou junto do atacante Deivid, do Flamengo. O árbitro assinalou um empurrão do colorado pelas costas. Na conversão, bola para um lado e goleiro para o outro. O segundo pênalti aconteceu de maneira muito semelhante. O lateral Gilson caiu dentro da área cruzeirense e o apito decretou o gol da vitória gremista. As penalidades não tornaram os resultados das partidas em injustiças. Porém, bastaram para encaminhar os placares.
Quem saiu vencendo foi o Grêmio, que através deste pênalti - convertido no 20º gol de Jonas no Brasileirão - chegou à virada de 2 a 1. A importância do adversário (o líder Cruzeiro) contribui para que o Tricolor embale mais ainda rumo ao G-3. Agora, são quatro pontos que o separam do Corinthians, terceiro colocado. Ainda, instalou-se na torcida o sonho por um título nacional. E quem negará tal feito aos comandados de Renato Portaluppi, que vêm comprovando ao Brasil o motivo do apelido de Imortal do clube gaúcho?
Ruim para o Inter. Aliás, péssimo. O gol de pênalti do flamenguista Deivid apenas abriu a goleada de 3 a 0 que viria a ser desenhada. E ela representa a recaída do time de Celso Roth no campeonato. O pôster de campeão da Libertadores parece estar descolando da parede do torcedor colorado. Nada daquela equipe vencedora parece estar presente no atual elenco. Os atacantes não balançam mais as redes, o meio é pouco efetivo e o goleiro Renan, mais do que nunca, está sendo posto em dúvida. E estes dois opostos se encontrarão no final de semana que vem: dia de Gre-Nal.
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