Foto: gremio1983.blogspot.com
Os gremistas terão de vestir vermelho se quiserem chegar à Copa Libertadores de 2011. Desta vez, não será o Internacional, rival histórico, o alvo da torcida tricolor. Até os colorados já fizeram a sua parte contra o Botafogo, no final de semana passado. Agora, os azuis terão de se aliar a outro inimigo: o Independiente da Argentina. Será ele quem disputará a finalíssima da Copa Sul-Americana contra o Goiás. A vaga foi conquistada após vitória sobre a LDU, do Equador. E aquela história de que os goianos são o Brasil não cola no Rio Grande do Sul. Aqui ninguém vai sentir vergonha de torcer por argentinos! Mesmo assim, o Grêmio vai ter de esquecer antigas rusgas para vestir a camisa dos hermanos.
Em 1984, quando o Imortal sonhava em conquistar pela segunda vez consecutiva a Taça Libertadores, se deparou com o clube de Avellaneda na final. Fora de casa, o time gaúcho (atual campeão) foi derrotado por 1 a 0. No Olímpico, empate em 0 a 0 e festa dos argentinos - encerrando o sonho do Bi da América. Porém, a revanche viria justamente após a conquista do segundo título continental. Em 1996, o Grêmio de Felipão iria a Kobe, no Japão, para decidir a Recopa Sul-Americana, depois de garantir o título da Libertadores no ano anterior. O adversário seria o mesmo Independiente, que era o campeão da Supercopa Libertadores da América, conquistada em cima do Flamengo. Desta vez, não teve nem graça. Com gols de Jardel, Carlos Miguel, Adílson e Paulo Nunes, o Tricolor enfiou uma goleada de 4 a 1 sobre os argentinos (foto).
Aliás, depois disso, o Independiente nunca mais ganhou nenhum título de expressão fora do país. Pode ser que seja a hora de quebrar este jejum, em cima do Goiás. Resta saber se o clube, conhecido como "Rey de Copas" por ser o maior vencedor da Libertadores com sete conquistas, irá ignorar o passado com o Grêmio. Afinal de contas, o trauma dos 4 a 1 em Kobe paralisou o clube no tempo. Será que os argentinos estão dispostos a fazer um favor ao time gaúcho? Bem que a diretoria gremista podia enviar uma carta ao Independiente, assim como quem não quer nada, e selar as pazes com o passado.
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