Foto: Mowa Press
Antes do amistoso entre Brasil e Argentina, muito se falou sobre o retorno de Ronaldinho Gaúcho à Seleção. No Rio Grande do Sul, os holofotes focaram a estreia de Douglas (o maestro do Grêmio) com a camisa canarinho. Os colorados torciam para que D'Alessandro não sofresse nenhuma lesão que pudesse prejudicar a participação no Mundial Interclubes. E dentro de todo este cenário quem chamou para si a responsabilidade foi outro camisa 10: Lionel Messi (foto). Com um gol no final da partida, ele decretou a vitória dos hermanos em Doha, no Catar.
A derrota pode até parecer desumana, devido ao volume de jogo apresentado pelos brasileiros. A atuação não era merecedora de derrota. Seria até mesmo uma injustiça com o goleiro Victor, destaque da partida com grandes defesas. Mas quem é Messi para se falar em humanidade. Muito pelo contrário, ele é sobre humano, sobrenatural. Está no patamar de craques históricos como Maradona, Zico e Cruyff. E mesmo assim, durante boa parte do jogo, a Seleção conseguiu neutralizar o ataque argentino, encaminhando um empate em zero a zero. Até que no último minuto, o "diferenciado" partiu em disparada. Aliás, o gol serviu para separar os craques dos meros bons jogadores.
Para quem não percebeu, o lance nasceu no meio-campo, em uma perdida de bola de Douglas - iguais as que ele costuma perder no estádio Olímpico. Porém, em Porto Alegre não existem Messis. O atleta gremista resolveu entregar um contra-ataque justamente no pé do melhor argentino. A partir de então, nem Thiago Silva, nem David Luiz (senhores zagueiros), foram capazes de parar o meia castelhano. O chute cruzado também não foi potente ao ponto de rasgar a mão do goleiro, mas certeiro o bastante para matar o melhor arqueiro do país. E aí se entende porque Messi é um camisa 10 nato. Ronaldinho, Douglas e D'Alessandro ficam menores perto dele.
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