Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
As entrevistas coletivas de Falcão estão caindo numa rotina tortuosa. Toda vez que o treinador colorado vê um microfone, procura disparar contra os críticos e defende suas teorias. Tudo isso, claro, sem perder a compostura. Enquanto ele fala, o torcedor até se convence de que a razão está ao seu lado e que os comentaristas de futebol nada sabem realmente. O grande porém é que os números não estão a seu favor. E isso, meu amigo, de nada adianta.
O treinador de futebol só tem uma razão: o sucesso. Se quiser escalar o time mais esdrúxulo e mais cheio de improvisações da face da terra, pode fazê-lo. Desde que traga a vitória. Veja o Barcelona, atuando com dois volantes que saem para o jogo, dois zagueiros que são volantes e um centroavante que é meia. Mesmo assim, vence. Aliás, falando no clube catalão, não era ele o exemplo de Falcão ao assumir o Internacional?
Pois o Beira-Rio está muito longe de ser o Camp Nou. Aquele futebol alegre prometido pelo comandante jamais desembarcou do caderninho de anotações. Muito pelo contrário, ele segue exigindo que seus meias de criação marquem, como pedia seu antecessor. A promessa de rejuvenescer o time era pura balela. Cada dia que Falcão perde a lábia confrontando opiniões, são horas a menos de trabalho. É discurso demais! É teoria demais! Está na hora de fazer e praticar, enfiar o pé na bola (foto). Do contrário, os comentaristas passarão e o Falcão passarinho.
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