Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
A semana no Beira-Rio não iniciou muito bem. Depois de Falcão, maior ídolo do clube, ir aos microfones para criticar seu atual elenco, o vestiário colorado entrou em rota de colisão. Para os torcedores mais antigos, o atual treinador do Inter foi o símbolo vitorioso dos anos 70. Para quem não o viu jogar, ele é simplesmente um técnico que está deixando a desejar. São estas as opiniões contrárias que se chocam.
E o que dizer quando este mesmo Falcão decide que um plantel recheado de campeões sul-americanos e mundiais - ou seja, ídolos do presente - são insuficientes para um título nacinoal (foto)? Ocorre é um duelo de egos dos ídolos. Bolívar e D'Alessandro, líderes do time colorado, parecem não ter engolido os atos do novo comandante. Vale lembrar que outros treinadores sucumbiram neste vestiário: Tite e Fossati, por exemplo. Enquanto o técnico critica publicamente seus jogadores, os comandados encontram outras maneiras de dar uma resposta.
Mas por que isso não acontece no Estádio Olímpico? Ora, para os gremistas, Renato Portaluppi é tão ou mais ídolo que Falcão. Acontece que no Grêmio não existe um plantel com ídolos do mesmo tamanho de Renato. Victor, Rochemback e Douglas são apenas projeções de um futuro próspero. O único que ruge no vestiário ainda é o treinador. Já do lado vermelho, parece que a presa é bem maior do que as garras do falcão podem agarrar.
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