Foto: Sílvio Ávila (Agência RBS)
Não durou um ano a passagem de Renato Portaluppi como técnico do Grêmio. Maior ídolo da história do clube, o ex-camisa 7 chegou ao Estádio Olímpico para comandar o vestiário em 10 de agosto de 2010. Tirou o time da zona do rebaixamento para classificá-lo a Libertadores. Neste ano, porém, a máquina não engrenou. Nos últimos cinco jogos pelo Brasileirão, por exemplo, conquistou apenas dois pontos. Nesta quarta-feira, um emapte em casa com o lanterna Avaí culminou com o pedido de demissão do treinador.
Já se falam nos nomes que podem substituir Renato no cargo. Cuca, Celso Roth e Adílson Batista foram os primeiros a surgir. Porém, vale lembrar a primeira saída de Portaluppi. Sim, em 1987 o ídolo também abandonou Porto Alegre. Daquela vez foi definitiva. Negociado com o Flamengo, Renato foi para o Rio de Janeiro, para se transformar no Renato Gaúcho e conquistar o Brasileirão daquele ano. Aqui, no Grêmio, foi substituído por um desconhecido Jorge Veras (foto).
Contratado junto ao Criciúma, Veras tinha a dificílima missão de substituir o herói de Tóquio. Aos poucos, dobrou a desconfiança do torcedor para se transformar no "Homem Gre-Nal". O atacante não só estreou em um clássico como fez os gols da vitória por 2 a 1 sobre o rival Inter. Depois, marcaria mais, dando inclusive o título gaúcho daquele ano. Enfim, hoje Jorge Veras é treinador nas categorias de base do Fortaleza (CE). Não é o nome ideal para substituir Renato Portaluppi, mas é o melhor exemplo de que existe vida sem o eterno "camisa 7".
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