Foto: Alexandre Lops (Inter)
Quando conquistou o mundo, lá em 2006, o Internacional contava com o comandante Abel Braga na casamata. Quatro anos depois, o Colorado recebeu a visita de Abelão nos Emirados Árabes, que foi desejar sorte ao então treinador Celso Roth (foto). Porém, desta vez, o time vermelho despencou nas semifinais, diante do desconhecido Mazembe. E não é que nesta quinta-feira os dois passam a dividir os holofotes do futebol gaúcho mais uma vez?
Abel, pelo enfrentamento contra o Inter. Ele, que se diz colorado de coração, está à frente do Fluminense, adversário de D'Alessandro e Cia nesta 14ª rodada do Brasileirão. Além dele, outros ídolos, Rafael Sobis e Edinho, estarão do lado oposto. São coisas da vida futebolística. Quem está no meio precisa aprender que uma hora é amigo e na outra já é inimigo.
Entretanto, é preciso fazer o processo inverso para entender a relação de amor e ódio que a dupla Gre-Nal vive com Celso Juarez Roth. Dois anos após ser demitido do Olímpico sob vaias e deboches colorados, o comandante está de volta, na vaga de Julinho Camargo, demitido após o empate em casa por 2 a 2 com o Atlético-MG. Não bastasse o curto espaço de tempo, vale lembrar que há alguns meses Roth vestia vermelho e, da mesma maneira, era achincalhado pelos rivais. Até o presidente Paulo Odone fez piada com a infelicidade do treinador diante do Mazembe. Agora eles são amigos novamente? Que me desculpem os analistas, mas esta situação nem Freud explica!
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