Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
A janela de transferências para a Europa está prestes a fechar. Não precisa nem dizer que uma enxurrada de propostas milionárias estacionam no Beira-Rio. Todo ano é a mesma coisa. O Internacional colocou em prática o hino "Celeiro de Ases" e tornou-se um exímio fabricante e exportador de craques para o Exterior - mais até que o rival Grêmio, outro fornecedor de grife. Neste ano, os holofotes estão voltados para Leandro Damião, Juan e Kleber. Um deles irá sair.
O presidente colorado já manifestou que a intenção é manter o camisa 9 até o final do ano. Para isso, precisa fazer caixa. Mas com quem? Kleber pertence apenas ao empresário, portanto não dará lucro algum ao Colorado. Então, é a hora e vez do jovem zagueiro Juan (foto). E não adianta nem chiar. Pelo que se fala inicialmente, são 5 milhões de euros do Napoli pelo defensor, recentemente campeão mundial sub-20. A diretoria não vai nem pensar duas vezes e assinará embaixo do papel timbrado. E o faz com razão.
Mesmo que o torcedor deteste ver Juan fazer malas antes mesmo de virar um ídolo, é necessário entender a situação. A fórmula que levou o Inter a tantas conquistas nesta década é essa: vender craques. Este é o preço a ser pago (ao mesmo tempo em que é um preço a ser recebido). Se quiserem continuar erguendo taças continentais, os colorados têm que conviver muito bem com as vendas. Até porque, como se disse anteriormente, a venda de Juan é a segurança de mais seis meses, no mínimo, com Damião. Pois é, torcedor, não se iluda, ele também vai. Tudo pelo bem da fórmula financeira.
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