Foto: Marinho Saldanha (UOL)
O Grêmio não tem mais cara de Grêmio. Todo aquele papo de imortalidade caiu por terra neste ano. Vários insucessos em casa, jogadores sem garra dentro de campo, e alguns outros fatores fizeram os torcedores voltarem no tempo. Mais precisamente a 2004, quando o clube amargou o segundo descenso à Série B. Por aí se explica a chegada de Paulo Pelaipe (foto) para ser o novo diretor técnico de futebol.
Foi com ele no comando do vestiário que o Tricolor saiu vivo da Batalha dos Aflitos. Foi sob seu comando que, em dois anos, o time disputaria uma Libertadores da América, sendo derrotado na final apenas pelo Boca Juniors de Román Riquelme. Enfim, é a cara mais vitoriosa que o torcedor conhece dos anos 2000. Porém, o outro lado deve ser lembrado. O lado explosivo de Pelaipe.
No Internacional, o presidente Giovanni Luigi recorreu a Fernandão, no mesmo cargo diretivo aliás, para devolver o rosto vencedor que o clube teve alguns anos atrás. É uma aposta que ainda não se sabe se dará certo. Entretanto, foi a saída vista como certeira para mudar os rumos do Inter explosivo de Roberto Siegmann. E aí passa a incógnita tricolor: Paulo Pelaipe será como Fernandão, um rejuvenescedor, ou como Siegmann, uma bomba relógio?
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