Foto: Lucas Uebel (Grêmio)
Até o apito inicial, o momento era do Internacional. A conquista da Recopa e a posição na tabela faziam crer que o favoritismo estava do lado vermelho. Mas, bastou a bola rolar para que tudo se desnivelasse. Se houve alguém a fim de vencer neste domingo, este alguém foi o Grêmio - até mesmo pela desconfortável situação no campeonato. E, enfim, alcançou o objetivo com todo o merecimento possível.
No primeiro tempo, o gol de Índio (mais um), empatando o placar em 1 a 1, já era uma grande injustiça. Seja atacando com Marquinhos (autor do primeiro gol gremista) ou com Escudero, o Tricolor era amplamente superior. O Colorado insistia na busca pelos milagres de Damião, transformando a partida em uma sequência de chutes para a frente. A sorte dos gremistas é que o garoto Saimon teve numa tarde bem mais inspirada que a do camisa 9 colorado. Assim, quando o árbitro viu penalidade na segunda etapa, e que seria convertido por Douglas, foi apenas um acerto de contas com a justiça. Ganhou quem mais jogou!
Pode se alegar que o Inter estava cansado fisicamente e emocionalmente - e tudo isso é verdade. Mas não se pode querer mascarar os méritos do Grêmio com isso. Celso Roth foi competente tanto na armação da sua equipe como na motivação dos seus atletas. Se pudessem acordar por um empate, os colorados tranquilamente o fariam. Mas os tricolores não quiseram. Não era hora para patinar, principalmente porque há mais de 10 anos Roth não sabia o que era conquistar uma vitória no maior clássico gaúcho. Agora sabe.
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