segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A influência do treinador

Foto: Tom Dib (Lancepress) e Mauro Vieira (Zero Hora)

Qual o tamanho da influência de um treinador no resultado de uma equipe dentro de campo? Celso Roth merece os méritos pelo empate do Grêmio contra o Palmeiras, no último sábado (foto à esquerda)? E Osmar Loss não tem competência para continuar à frente do Internacional? As duas perguntas poderiam ter um "sim", mas também poderiam ter um "não" como resposta. Depende do ponto de vista.

O que Roth fez de tão inovador no vestiário gremista? Armou o esquema de maneira diferente ao modo como Renato e Julinho armavam, isso é verdade. Mas também podemos levar em consideração o fator anímico. O novo comandante tratou de levantar o time na base do grito. Não colocou a estima dos atletas para baixo com isso. A motivação pode ser vista de maneira explícita no 0 a 0 contra o Palmeiras de Felipão. Pode ser este o ingrediente que faltava para o Tricolor, ao menos, não lutar mais contra o rebaixamento.

E qual a participação de Loss na vitória do Inter sobre o Cruzeiro, de 3 a 2, no domingo? Há quem diga que ele até atrapalhou, recuando e chamando o adversário para seu campo. Assim, a contratação de um novo treinador é questão de urgência no Beira-Rio. Entretanto, não adianta trazer qualquer um simplesmente pelo nome. O novo técnico precisa entender que, antes de mais nada, precisa armar o time com as peças que o Colorado dispõe. Precisa valorizar o faro de gols de Damião (foto à direita), sem isolá-lo no ataque. É simples. Se Osmar conseguir fazer isso, pode ser ele o novo comandante vermelho.

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