Foto: Tomás Hammes (Globoesporte.com)
Clemer deu apenas um susto em Willians. Na verdade, quis mostrar ao volante quem mandava no vestiário. Assim, como forma de punição, deixou-o no time reserva durante o treinamento. Porém, voltou atrás. Neste sábado, contra o Corinthians, Willians deve ser titular ao lado de Josimar - mesmo depois de ter criticado o treinador publicamente. "O episódio está superado. Eu não posso barrar ele porque poderia punir o time. O Inter precisa da experiência dele num momento como este", argumentou o atual comandante colorado. Fosse mais um jogo qualquer, a opção de Clemer seria João Afonso. Mas o momento exige medalhões na equipe!
A opinião não é minha, mas de Cláudio Duarte. Ex-lateral e técnico do Inter, Claudião esteve na Rádio GUAÍBA nesta sexta-feira. Ele compartilha da ideia de que todos os medalhões devem ser escalados, para eximir o treinador de qualquer culpa. Assim, a bomba também não cairá no colo dos mais jovens. Aliás, Cláudio Duarte estava na casamata colorada quando do último temor de rebaixamento, em 2002, no fatídico jogo contra o Paysandu, em Belém. "No intervalo, Fernando Baiano e Luiz Alberto saíram aos socos no vestiário. Eu fiquei sentado, só olhando. Os caras me perguntavam se eu não iria me meter. Eu não! Quando eles terminaram, eu disse: agora é comigo!", comentou às risadas.
Clemer era o goleiro daquele Inter de Claudião. Presenciou tudo em Belém, e talvez por isso o vestiário de Goiânia foi brincadeira de criança, ao invés da 'briga de bar' que referiram os funcionários do Serra Dourada. Assim como seu antigo comandante, Clemer sabe que a hora é de Índio e Juan, não de Alan e Jackson. O momento é para dar uma última chance a Ednei, não para improvisar Nathan Índio. Enfim, a hora é de perdoar Willians, ao invés de atirar João Afonso na fogueira.
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