segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cadê os reforços?


Santos contratou o volante Émerson, ex-Grêmio; Roni volta ao Fluminense e Corinthians acertando detalhes para a vinda de Sylvinho. E o mercado não para por aí. Se fala muito na janela de transferências que leva jogadores para a Europa. No entanto, pouco se leva em consideração o vai-e-vem dentro do território brasileiro, ou até mesmo a repatriação de alguns atletas.

No Internacional, não bastasse a péssima fase vivida dentro de campo, Nilmar fez as malas para a Espanha. Aliás, todo meio de ano é a mesma coisa para o Inter. Ano passado, cogitou-se a saída de Guiñazu, mas a diretoria logo tratou de aumentar o salário do argentino e o manteve no Beira-Rio. Contudo, em meados de 2008, enquanto o capitão Fernandão era sugado pelos petrodólares, Fernando Carvalho tratava de contratar os meias D'Alessandro e Daniel Carvalho. Por que esta é a proposta do clube vermelho: vender um e contratar outro logo em seguida. Bom, pelo menos era a proposta em meses atrás, porque este ano se vê algo diferente. O garoto maravilha abandonou Porto Alegre e o Inter ainda não sabe se vai usar Bolaños ou Alecsandro. Os mais fanáticos cogitaram Liedson, Deivid e até mesmo a volta de Rafael Sóbis. Bons eram os tempos em que o Sport Club Internacional se gabava por saber contratar. Agora limita-se a contratar Lima, do Criciúma, para a lateral-direita.

Do lado gremista, os nomes ainda são os mesmos desde que Autuori apontou o nariz no Aeroporto Salgado Filho. Renato, Rafael Carioca e até mesmo Ronaldinho Gaúcho fazem parte do grupo de promessas que só serviram para iludir o torcedor gremista. Muito pelo contrário, ao que parece, ou Victor ou Réver (ou até mesmo os dois) devem parar no futebol português. O Grêmio perdeu seu tempo insistindo com Orteman e Alex Mineiro. E então surgem as notícias de que eles acabaram sendo liberados. A esperança é que, com o montante que se pagava por estes atletas, faça-se desembarcar um jogador de futebol que não esteja prestes a se aposentar. Bons tempos em que Fábio Koff trazia dois ou três refugos e montava um belo time. Trazia um reserva do Vasco e outro do Flamengo e montava uma dupla de ataque chamada Paulo Nunes e Jardel.

Pois agora, janela de transferências, para a dupla Gre-Nal, se resume em adeus, arrivederci, au revoir, goodbye... Foi-se o tempo em que ao perder uma peça logo se tratava de repôr. Mas, pelo que parece, isso saiu de moda por aqui. Pelo menos até a perda de mais um Brasileirão.

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