Grêmio e Inter completam 100 anos de rivalidade neste final de semana. E para falar deste clássico é importante começar desde o início. Em 18 de julho de 1909, um grupo de aventureiros recém reunidos desafiou um dos principais clubes de Porto Alegre para uma partida de foot-ball. Sim, ainda se pronunciava em inglês o pouco difundido "bolapé". De um lado se postaram onze descendentes alemães, de boina e engravatados, trajados em uma elegante camisa azul e preta de algodão.
Do lado adversário, jovens que pouco se conheciam, vestindo uma camisa pesada, de cor vermelha, com cordões brancos amarrados na altura da gola. Pois os seis anos de experiência dos azuis falaram mais alto. Impôs-se um elástico 10 a 0. Hoje em dia nem um time de hidrantes leva 10 a 0 do seu adversário. Mas naquela oportunidade levou. Poderia ser o fim de uma partida. Mas não. A partir dali os homens de vermelho postaram em suas mentes que iriam vencer os azuis. Até que um dia venceram - mais precisamente em 1915, por 4 a 1.
Desde então, a vida dos vermelhos foi superar os azuis, para logo em seguida ser superado novamente. A verdade é que um não vive sem o outro. No entanto, o Gre-Nal deste domingo terá um sabor especial. Não só pelo fato de postar frente a frente arquirrivais centenários, mas para os admiradores de táticas futebolísticas. Há sete Grenais o Inter não perde. Ou, traduzindo, desde que Mano Menezes deixou o Grêmio e desde que Tite assumiu o comando Colorado, a torcida gremista não comemora vitória. De lá para cá, o Grêmio - sempre com Celso Roth - atuou em um esquema com três zagueiros, dois alas, três meias e dois atacantes. De lá para cá, o Inter sempre apostou nas duas linhas de quatro, com dois na frente. Pois agora, passados dois meses do último confronto (2 a 1 para o Inter, pelo Gauchão), o quadro virou ao contrário.
Celso Roth não está mais no comando tricolor. Agora as definições táticas estão a cargo de Paulo Autuori, que decidiu utilizar o esquema 4-4-2, que bateu o próprio Grêmio pelas últimas quatro vezes. E, quis o destino, que o técnico colorado, Adenor Bacchi (o Tite), armasse seu time no 3-5-2. Aquele mesmo que ele cansou de surrar durante um ano.
E agora: quem vence o duelo dos números? Quem comemorará vitória? Os três zagueiros ou a linha de quatro? O experiente Tite ou o estreiante Autuori? Os argentinos do Grêmio ou os castelhanos do Inter? Olha, apenas uma coisa é certa. Quem vencer entrará para a história como o time que venceu o Gre-Nal dos 100 anos.
Do lado adversário, jovens que pouco se conheciam, vestindo uma camisa pesada, de cor vermelha, com cordões brancos amarrados na altura da gola. Pois os seis anos de experiência dos azuis falaram mais alto. Impôs-se um elástico 10 a 0. Hoje em dia nem um time de hidrantes leva 10 a 0 do seu adversário. Mas naquela oportunidade levou. Poderia ser o fim de uma partida. Mas não. A partir dali os homens de vermelho postaram em suas mentes que iriam vencer os azuis. Até que um dia venceram - mais precisamente em 1915, por 4 a 1.
Desde então, a vida dos vermelhos foi superar os azuis, para logo em seguida ser superado novamente. A verdade é que um não vive sem o outro. No entanto, o Gre-Nal deste domingo terá um sabor especial. Não só pelo fato de postar frente a frente arquirrivais centenários, mas para os admiradores de táticas futebolísticas. Há sete Grenais o Inter não perde. Ou, traduzindo, desde que Mano Menezes deixou o Grêmio e desde que Tite assumiu o comando Colorado, a torcida gremista não comemora vitória. De lá para cá, o Grêmio - sempre com Celso Roth - atuou em um esquema com três zagueiros, dois alas, três meias e dois atacantes. De lá para cá, o Inter sempre apostou nas duas linhas de quatro, com dois na frente. Pois agora, passados dois meses do último confronto (2 a 1 para o Inter, pelo Gauchão), o quadro virou ao contrário.
Celso Roth não está mais no comando tricolor. Agora as definições táticas estão a cargo de Paulo Autuori, que decidiu utilizar o esquema 4-4-2, que bateu o próprio Grêmio pelas últimas quatro vezes. E, quis o destino, que o técnico colorado, Adenor Bacchi (o Tite), armasse seu time no 3-5-2. Aquele mesmo que ele cansou de surrar durante um ano.
E agora: quem vence o duelo dos números? Quem comemorará vitória? Os três zagueiros ou a linha de quatro? O experiente Tite ou o estreiante Autuori? Os argentinos do Grêmio ou os castelhanos do Inter? Olha, apenas uma coisa é certa. Quem vencer entrará para a história como o time que venceu o Gre-Nal dos 100 anos.
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