Foto: Emílio Pedroso (ClicEsportes)
Finalmente teve um final feliz a espera dos torcedores gremistas. Desembarcam em Porto Alegre, nesta terça-feira, o atacante Miralles e o meia Marquinhos (foto). Para aumentar ainda mais o grau de felicidade que toma o Estádio Olímpico, a tal da janela de transferências será antecipada pela CBF. Ou seja, estes reforços poderão estrear com a camisa tricolor muito em breve.
À primeira vista, Miralles chega para solucionar o problema de escassez de gols do ataque do Grêmio. Nada de depender de Júnior Viçosa ou das pixotadas do zagueiro adversário. No meio, Marquinhos finalmente vai liberar Lúcio para atuar tranquilamente na lateral-esquerda. O próximo passo é Gilberto Silva, que tem tudo para formar uma memorável dupla de volantes com Rochemback. Não há como negar que tanto os reforços como a janela chegaram em um boa hora.
Enquanto isso, no Beira-Rio, nada de contratações. As esperanças vêm do departamento médico. Isso porque Cavenaghi está se recuperando de uma publagia e pode, quem sabe, fazer com que o torcedor colorado não sinta tanta falta de Leandro Damião, prestes a se apresentar na Seleção Brasileira. Até mesmo a convocação de Bolatti, para a seleção da Argentina, veio na hora certa, pois assim não haverá barreira contra estrangeiros. Por fim, aqueles que não se agradaram da atuação de Daniel nas duas primeiras rodadas do Brasileirão, terão novamente Nei, recuperado das dores no joelho. Não sei se o torcedor irá comemorar, mas o atletas, com certeza, não tinham melhor hora pra voltar.
terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Visitantes presenteados
Foto: Hedeson Alves (Gazeta do Povo) e Jefferson Bottega (ClicRBS)
Nem Grêmio ou Internacional estavam de aniversário neste final de semana. Mesmo assim, ambos receberam presentes. O lado azul pode comemorar e agradecer, já os vermelhos tem muito a reclamar. Se bem que, dependendo do ponto de vista, dá para dizer que o Colorado é que resolveu presentear seu visitante.
Os gremistas, por sua vez, não tinham perspectiva nenhuma de vitória. Contra o Atlético-PR, na temível Arena da Baixada e com o time em frangalhos, Renato Portaluppi e seus comandados tiveram uma festa surpresa no domingo. Logo no primeiro tempo, uma ligação direta, totalmente despretensiosa se transformou em gol. Isso porque o zagueiro Rafael Santos, do clube curitibano, esticou a perna para cortar um cruzamento de Lúcio, mas acabou empurrando a bola para o fundo das próprias redes (foto acima). Estava decretado o placar mínimo para o Tricolor – muito mais do que os gaúchos imaginaram.
Agora, quem pode agradecer de coração aos anfitriões é o atacante Iarley. Campeão da Libertadores, Mundial e Recopa com a camisa colorada, o atleta foi homenageado na noite deste sábado, no Estádio Beira-Rio. O problema é que agora ele defende o Ceará e aí, quem dá o que não tem, fica sem. Iarley assistiu quase todo o jogo do banco de reservas. Viu o Inter perder gols incríveis. Enfim, quando pisou no gramado, pouco fez até marcar o primeiro e único gol da partida (foto à direita). O curioso é que até mesmo a torcida da casa resolveu aplaudir o jogador adversário. Era o final de semana perfeito para presentear os visitantes.
Nem Grêmio ou Internacional estavam de aniversário neste final de semana. Mesmo assim, ambos receberam presentes. O lado azul pode comemorar e agradecer, já os vermelhos tem muito a reclamar. Se bem que, dependendo do ponto de vista, dá para dizer que o Colorado é que resolveu presentear seu visitante.
Os gremistas, por sua vez, não tinham perspectiva nenhuma de vitória. Contra o Atlético-PR, na temível Arena da Baixada e com o time em frangalhos, Renato Portaluppi e seus comandados tiveram uma festa surpresa no domingo. Logo no primeiro tempo, uma ligação direta, totalmente despretensiosa se transformou em gol. Isso porque o zagueiro Rafael Santos, do clube curitibano, esticou a perna para cortar um cruzamento de Lúcio, mas acabou empurrando a bola para o fundo das próprias redes (foto acima). Estava decretado o placar mínimo para o Tricolor – muito mais do que os gaúchos imaginaram.
Agora, quem pode agradecer de coração aos anfitriões é o atacante Iarley. Campeão da Libertadores, Mundial e Recopa com a camisa colorada, o atleta foi homenageado na noite deste sábado, no Estádio Beira-Rio. O problema é que agora ele defende o Ceará e aí, quem dá o que não tem, fica sem. Iarley assistiu quase todo o jogo do banco de reservas. Viu o Inter perder gols incríveis. Enfim, quando pisou no gramado, pouco fez até marcar o primeiro e único gol da partida (foto à direita). O curioso é que até mesmo a torcida da casa resolveu aplaudir o jogador adversário. Era o final de semana perfeito para presentear os visitantes.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Filhos do Coxa
Foto: AE
Na mitologia grega, Dionísio - considerado deus do vinho - nasceu da coxa de Zeus. Por mais absurdo que isso pareça, foi fecundado na perna de seu pai. Pois neste final de semana, a dupla Gre-Nal não enfrentará nenhum deus grego. Mesmo assim, terá pela frente, na segunda rodada do Brasileirão, dois filhos do Coxa - apelido carinhoso do Coritiba.
Primeiro é a vez do Internacional, no sábado, recepcionar o Ceará no Estádio Beira-Rio. Clube recém devolvido à Série A, o alvinegro de Fortaleza surpreendeu o país ao chegar nas semifinais da Copa do Brasil. Só foi eliminado nesta quarta-feira, quando perdeu por 1 a 0 para o Coritiba, jogando fora de casa. Por causa disso, o Colorado não vai enfrentar os reservas do Ceará, como se esperava. Mas não dá para exigir outro resultado senão uma vitória dentro de casa diante deste oponente destoçado emocionalmente.
Já a missão do Grêmio é um pouco mais complicada, porém não chega a ser uma das tarefas de Hércules. No domingo, o Tricolor encara o Atlético-PR na temível Arena da Baixada. O histórico do adversário e os últimos desfalques assustam o torcedor gremista. Mas é bom lembrar que o Furacão foi amassado pelo rival Coritiba, no Campeonato Paranaense (foto). Ignorando qualquer dificuldade, os "Coxa Branca" enfiaram 3 a 0 de cara e levantaram a taça de campeão na frente da torcida rubro-negra. Portanto, se quiser se dar bem neste fim de semana, a dupla Gre-Nal precisa agir como um pai, contra os filhos do Coxa.
Na mitologia grega, Dionísio - considerado deus do vinho - nasceu da coxa de Zeus. Por mais absurdo que isso pareça, foi fecundado na perna de seu pai. Pois neste final de semana, a dupla Gre-Nal não enfrentará nenhum deus grego. Mesmo assim, terá pela frente, na segunda rodada do Brasileirão, dois filhos do Coxa - apelido carinhoso do Coritiba.
Primeiro é a vez do Internacional, no sábado, recepcionar o Ceará no Estádio Beira-Rio. Clube recém devolvido à Série A, o alvinegro de Fortaleza surpreendeu o país ao chegar nas semifinais da Copa do Brasil. Só foi eliminado nesta quarta-feira, quando perdeu por 1 a 0 para o Coritiba, jogando fora de casa. Por causa disso, o Colorado não vai enfrentar os reservas do Ceará, como se esperava. Mas não dá para exigir outro resultado senão uma vitória dentro de casa diante deste oponente destoçado emocionalmente.
Já a missão do Grêmio é um pouco mais complicada, porém não chega a ser uma das tarefas de Hércules. No domingo, o Tricolor encara o Atlético-PR na temível Arena da Baixada. O histórico do adversário e os últimos desfalques assustam o torcedor gremista. Mas é bom lembrar que o Furacão foi amassado pelo rival Coritiba, no Campeonato Paranaense (foto). Ignorando qualquer dificuldade, os "Coxa Branca" enfiaram 3 a 0 de cara e levantaram a taça de campeão na frente da torcida rubro-negra. Portanto, se quiser se dar bem neste fim de semana, a dupla Gre-Nal precisa agir como um pai, contra os filhos do Coxa.
Seleção do futuro não pode morrer na beira do rio
Foto: Mowa Press
Às vésperas de receber Gilberto Silva, volante presente nas últimas três Copas do Mundo com a Seleção Brasileira e pentacampeão em 2002, Porto Alegre prepara uma nova leva de craques. Na última lista de Mano Menezes, alguns nomes surgiram aqui: Lucas Leiva, Sandro, Alexandre Pato, Nilmar, Anderson, Lúcio, além do próprio treinador. E têm Victor e Leandro Damião, que ainda vestem a camisa da dupla Gre-Nal. Mas e a Seleção do futuro?
Entre as esperanças para vencer as inéditas Olimpíadas, aparecem Neymar e Lucas, que se destacaram no Sul-Americano Sub-20. Porém, naquela seleção havia nomes do futebol gaúcho: os zagueiros Saimon e Juan e o meia Oscar (foto). Será que eles darão certo? No Grêmio, o jovem defensor está recebendo chances do técnico Renato Portaluppi. Agora, no Beira-Rio, se depender da boa vontade do comandante, os garotos vão morrer à míngua.
Oscar e Juan, quase sempre, são sacrificados em outras funções. O zagueiro é quase sempre utilizado como lateral-esquerdo, enquanto o meia chega a aparecer até como segundo atacante. Agora, para se manter no time que enfrenta o Ceará, Oscar se dispõe a brigar com Tinga, D'Alessandro e Zé Roberto para conseguir uma vaguinha entre os titulares. Pelo que parece, ele terá de sentar mais uma vez no banco de reservas. Como o Inter espera valorizar um jogador assim? Para quem não lembra, Damião ficou todo 2010 na reserva de Alecsandro e hoje vemos aonde ele está. É tudo uma questão de aposta e percepção no futuro.
Às vésperas de receber Gilberto Silva, volante presente nas últimas três Copas do Mundo com a Seleção Brasileira e pentacampeão em 2002, Porto Alegre prepara uma nova leva de craques. Na última lista de Mano Menezes, alguns nomes surgiram aqui: Lucas Leiva, Sandro, Alexandre Pato, Nilmar, Anderson, Lúcio, além do próprio treinador. E têm Victor e Leandro Damião, que ainda vestem a camisa da dupla Gre-Nal. Mas e a Seleção do futuro?
Entre as esperanças para vencer as inéditas Olimpíadas, aparecem Neymar e Lucas, que se destacaram no Sul-Americano Sub-20. Porém, naquela seleção havia nomes do futebol gaúcho: os zagueiros Saimon e Juan e o meia Oscar (foto). Será que eles darão certo? No Grêmio, o jovem defensor está recebendo chances do técnico Renato Portaluppi. Agora, no Beira-Rio, se depender da boa vontade do comandante, os garotos vão morrer à míngua.
Oscar e Juan, quase sempre, são sacrificados em outras funções. O zagueiro é quase sempre utilizado como lateral-esquerdo, enquanto o meia chega a aparecer até como segundo atacante. Agora, para se manter no time que enfrenta o Ceará, Oscar se dispõe a brigar com Tinga, D'Alessandro e Zé Roberto para conseguir uma vaguinha entre os titulares. Pelo que parece, ele terá de sentar mais uma vez no banco de reservas. Como o Inter espera valorizar um jogador assim? Para quem não lembra, Damião ficou todo 2010 na reserva de Alecsandro e hoje vemos aonde ele está. É tudo uma questão de aposta e percepção no futuro.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Abre-te e fecha-te, sésamo!
Foto: Jose Arcos (Site Colo Colo)
Todas as decepções oriundas da perda do Gauchão e estreia no Brasileirão com derrota em casa parecem estar se apagando no peito do torcedor gremista. O anúncio do atacante Miralles (foto) e do volante Gilberto Silva estão amenizando o sofrimento, ao oferecer um sonho de dias melhores além. No entanto, de nada adiantará trazer um caminhão de reforços se o Grêmio não puder utilizá-los. Isso porque a janela de transferências impede que jogadores vindos de outro país possam atuar antes de agosto. Uma lei sem cabimento, mas que vigora.
Pois é nesta hora que a diretoria tricolor terá de incorporar o espírito de Ali Babá e gritar nos portões da CBF um “abre-te, sésamo!”. Terá de entrar na onda do Corinthians, que deseja inscrever Alex (ex-Inter), e obrigar Ricardo Teixeira a antecipar essa tal janela. Senão, ficará conversando com as paredes e vendo miragens até a 15ª rodada do campeonato – com o perdão do trocadilho.
Mas, ainda se tratando da fábula de Ali Babá, tem outro quesito que deve ser cuidado. Até que o Grêmio não sofrerá tanto deste mal, mas os 40 ladrões estão se preparando para invadir o Brasil – justamente por esta janela de transferências. No Beira-Rio, este termo está causando calafrios. Leandro Damião está sendo assediado como nunca. Já se fala até em Barcelona e Real Madrid. Vai ser difícil segurar o camisa 9 após a Copa América. Pelo jeito, o Inter vai ter de gritar “Fecha-te, sésamo!”, se quiser continuar contando com seu artilheiro.
Todas as decepções oriundas da perda do Gauchão e estreia no Brasileirão com derrota em casa parecem estar se apagando no peito do torcedor gremista. O anúncio do atacante Miralles (foto) e do volante Gilberto Silva estão amenizando o sofrimento, ao oferecer um sonho de dias melhores além. No entanto, de nada adiantará trazer um caminhão de reforços se o Grêmio não puder utilizá-los. Isso porque a janela de transferências impede que jogadores vindos de outro país possam atuar antes de agosto. Uma lei sem cabimento, mas que vigora.
Pois é nesta hora que a diretoria tricolor terá de incorporar o espírito de Ali Babá e gritar nos portões da CBF um “abre-te, sésamo!”. Terá de entrar na onda do Corinthians, que deseja inscrever Alex (ex-Inter), e obrigar Ricardo Teixeira a antecipar essa tal janela. Senão, ficará conversando com as paredes e vendo miragens até a 15ª rodada do campeonato – com o perdão do trocadilho.
Mas, ainda se tratando da fábula de Ali Babá, tem outro quesito que deve ser cuidado. Até que o Grêmio não sofrerá tanto deste mal, mas os 40 ladrões estão se preparando para invadir o Brasil – justamente por esta janela de transferências. No Beira-Rio, este termo está causando calafrios. Leandro Damião está sendo assediado como nunca. Já se fala até em Barcelona e Real Madrid. Vai ser difícil segurar o camisa 9 após a Copa América. Pelo jeito, o Inter vai ter de gritar “Fecha-te, sésamo!”, se quiser continuar contando com seu artilheiro.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Os Gilbertos da dupla
Foto: football.wallpapers.com
Como de costume, Inter e Grêmio estão mais próximos do que imaginam, mesmo estando de lados opostos. Há menos de uma semana do lado vermelho anunciar um Gilberto como reforço para o ataque, o lado azul responde com um Gilberto na defesa. Agora resta ver os dois em campo para saber qual vingará. Ou os dois conseguirão?
No Grêmio, Gilberto Silva (foto) tem a chance de encerrar a carreira. Com 34 anos e longo currículo, contando três participações em Copas do Mundo, incluindo um título em 2002, e canecos levantados pela Inglaterra e Grécia, o volante é a experiência pedida por Renato Portaluppi. Mas será que o atleta vem a Porto Alegre com a mesma gana apresentada lá no início de carreira? Se quiser, ele coloca Adílson, Willian Magrão e Fernando no bolso. Se vier a passeio, será mais um sanguessuga nos cofres tricolores.
No Beira-Rio, o Gilberto não tem nenhuma credencial para chegar e assumir a titularidade. Muito pelo contrário, recém nesta segunda-feira ele pode fazer o primeiro treinamento - e em um amistoso dos reservas contra o time sub-23 do Inter. Porém, bastou para que o atacante deixasse a sua marca nas redes. Terá ele personalidade para sobreviver no vestiário de medalhões do Colorado? Se conseguir, suprirá a ausência de Leandro Damião, que certamente irá embora após a Copa América. Do contrário, voltará para o Santa Cruz e Série D. Dois Gilbertos, duas incógnitas.
Como de costume, Inter e Grêmio estão mais próximos do que imaginam, mesmo estando de lados opostos. Há menos de uma semana do lado vermelho anunciar um Gilberto como reforço para o ataque, o lado azul responde com um Gilberto na defesa. Agora resta ver os dois em campo para saber qual vingará. Ou os dois conseguirão?
No Grêmio, Gilberto Silva (foto) tem a chance de encerrar a carreira. Com 34 anos e longo currículo, contando três participações em Copas do Mundo, incluindo um título em 2002, e canecos levantados pela Inglaterra e Grécia, o volante é a experiência pedida por Renato Portaluppi. Mas será que o atleta vem a Porto Alegre com a mesma gana apresentada lá no início de carreira? Se quiser, ele coloca Adílson, Willian Magrão e Fernando no bolso. Se vier a passeio, será mais um sanguessuga nos cofres tricolores.
No Beira-Rio, o Gilberto não tem nenhuma credencial para chegar e assumir a titularidade. Muito pelo contrário, recém nesta segunda-feira ele pode fazer o primeiro treinamento - e em um amistoso dos reservas contra o time sub-23 do Inter. Porém, bastou para que o atacante deixasse a sua marca nas redes. Terá ele personalidade para sobreviver no vestiário de medalhões do Colorado? Se conseguir, suprirá a ausência de Leandro Damião, que certamente irá embora após a Copa América. Do contrário, voltará para o Santa Cruz e Série D. Dois Gilbertos, duas incógnitas.
Jovens e pontos perdidos
Fotos: Lucas Uebel (Grêmio) e Alexandre Lops (Inter)
A dupla Gre-Nal não teve a estreia que mais desejava no Brasileirão. No sábado, contra o Santos, com jogadores e até técnico reserva, o Inter não conseguiu nada mais do que um empate. No domingo, contra o Corinthians, dentro de casa, o Grêmio largou com derrota – aliás, a terceira consecutiva no Estádio Olímpico. Péssimo começo para quem sonhava em derrubar os paulistas do título nacional. Mas a culpa disso tudo, tanto lá como aqui, se explica através dos jovens.
Em Porto Alegre, o técnico Renato Portaluppi credenciou o mau resultado à inexperiência do grupo tricolor. A zaga, por exemplo, após a lesão de Rodolfo, chegou a ser formada por Mário Fernandes, Saimon e Neuton (foto acima). E o ataque, praticamente inoperante, teve Leandro e Júnior Viçosa. Se continuar assim, além de perder pontos, o Grêmio vai perder seus jovens. Vai queimá-los rapidamente. E se Renato reclama tanto da falta de experiência, porque Rafael Marques e Borges estão sendo liberados? Não dá para entender.
Mas no litoral paulista os jovens também foram culpados pela perda de pontos dos colorados. Não, Juan e Oscar (foto à direita) não comprometeram. Aliás, há de se destacar que o primeiro finalmente foi escalado como zagueiro, enquanto o segundo era o melhor em campo até ser sacado do time inexplicavelmente. Mas a jovialidade santista falou mais alto. Nada de Neymar ou Ganso. O Inter conseguiu tropeçar em Alex Sandro e Tiago Alves, os meninos B da Vila. Não somou dois pontos que podem fazer falta lá na frente. E, neste quesito, os colorados são bem experientes, sabem muito bem que todo o jogo é decisão no Campeonato Brasileiro. Depois não adianta chorar.
A dupla Gre-Nal não teve a estreia que mais desejava no Brasileirão. No sábado, contra o Santos, com jogadores e até técnico reserva, o Inter não conseguiu nada mais do que um empate. No domingo, contra o Corinthians, dentro de casa, o Grêmio largou com derrota – aliás, a terceira consecutiva no Estádio Olímpico. Péssimo começo para quem sonhava em derrubar os paulistas do título nacional. Mas a culpa disso tudo, tanto lá como aqui, se explica através dos jovens.
Em Porto Alegre, o técnico Renato Portaluppi credenciou o mau resultado à inexperiência do grupo tricolor. A zaga, por exemplo, após a lesão de Rodolfo, chegou a ser formada por Mário Fernandes, Saimon e Neuton (foto acima). E o ataque, praticamente inoperante, teve Leandro e Júnior Viçosa. Se continuar assim, além de perder pontos, o Grêmio vai perder seus jovens. Vai queimá-los rapidamente. E se Renato reclama tanto da falta de experiência, porque Rafael Marques e Borges estão sendo liberados? Não dá para entender.
Mas no litoral paulista os jovens também foram culpados pela perda de pontos dos colorados. Não, Juan e Oscar (foto à direita) não comprometeram. Aliás, há de se destacar que o primeiro finalmente foi escalado como zagueiro, enquanto o segundo era o melhor em campo até ser sacado do time inexplicavelmente. Mas a jovialidade santista falou mais alto. Nada de Neymar ou Ganso. O Inter conseguiu tropeçar em Alex Sandro e Tiago Alves, os meninos B da Vila. Não somou dois pontos que podem fazer falta lá na frente. E, neste quesito, os colorados são bem experientes, sabem muito bem que todo o jogo é decisão no Campeonato Brasileiro. Depois não adianta chorar.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Estreia contra velhos compadres
Neste final de semana a dupla Gre-Nal fará a sua estreia no Brasileirão 2011. No sábado é a vez do Inter encarar o Santos, na Vila Belmiro. No domingo, o Grêmio recebe o Corinthians no Estádio Olímpico. Mas é na casamata oposta que estará a curiosidade: Muricy Ramalho e Tite, velhos compadres de colorados e gremistas, serão adversários.
Os tricolores, mesmo aqueles que não gostam, não têm como negar: Tite deu boas alegrias quando passou pelo Grêmio. Principalmente em 2001. Aliás, recentemente completaram-se 10 anos da última grande conquista azul. Foi sob o comando de Tite que o Grêmio ergueu sua quarta Copa do Brasil (foto). Inclusive, naquela oportunidade, o inimigo era o Corinthians. Em pleno Pacaembu, Marcelinho Paraíba, Zinho e Cia. infernizaram a tarde dos paulistas. Agora, todos eles estarão frente a frente.
E o que dizer de Muricy Ramalho e os colorados? Esta é uma relação de muito respeito. Toda vez que um treinador deixa o Beira-Rio, o nome dele é lembrado. Foi graças ao velho Muricy que o Inter deu esta reviravolta em sua história. De um mero coadjuvante, passou a brigar pelo título do Brasileirão de 2005 (foto), que até hoje gera discussões. E como não lembrar do mais obscuro? Tite, pelo Grêmio, e Muricy, pelo Inter, se enfrentaram em um Gre-Nal histórico. Em 2003, Luis Mário abriu o placar para o Tricolor. Mas, Vinícius e Daniel Carvalho decretaram a virada dos colorados. Encerrou-se um jejum de 13 clássicos sem vitória vermelha. E, quem sabe, não está aí o divisor de águas que separa as épocas de conquistas e vacas magras dos dois maiores clubes do Rio Grande do Sul.
Os tricolores, mesmo aqueles que não gostam, não têm como negar: Tite deu boas alegrias quando passou pelo Grêmio. Principalmente em 2001. Aliás, recentemente completaram-se 10 anos da última grande conquista azul. Foi sob o comando de Tite que o Grêmio ergueu sua quarta Copa do Brasil (foto). Inclusive, naquela oportunidade, o inimigo era o Corinthians. Em pleno Pacaembu, Marcelinho Paraíba, Zinho e Cia. infernizaram a tarde dos paulistas. Agora, todos eles estarão frente a frente.
E o que dizer de Muricy Ramalho e os colorados? Esta é uma relação de muito respeito. Toda vez que um treinador deixa o Beira-Rio, o nome dele é lembrado. Foi graças ao velho Muricy que o Inter deu esta reviravolta em sua história. De um mero coadjuvante, passou a brigar pelo título do Brasileirão de 2005 (foto), que até hoje gera discussões. E como não lembrar do mais obscuro? Tite, pelo Grêmio, e Muricy, pelo Inter, se enfrentaram em um Gre-Nal histórico. Em 2003, Luis Mário abriu o placar para o Tricolor. Mas, Vinícius e Daniel Carvalho decretaram a virada dos colorados. Encerrou-se um jejum de 13 clássicos sem vitória vermelha. E, quem sabe, não está aí o divisor de águas que separa as épocas de conquistas e vacas magras dos dois maiores clubes do Rio Grande do Sul.
Amistosos que valem tudo
Foto: Mowa Press (Correio do Povo)
Quem disse que amistoso não vale nada? Vale sim! O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, convocou nesta quinta-feira 28 jogadores para os amistosos contra Holanda e Romênia. Da dupla Gre-Nal, apenas Victor e Leandro Damião (foto) foram chamados. Dos antigos atletas que já passaram por aqui, muitas caras. É o momento crucial para assegurar uma vaga na Copa América, já que são os últimos compromissos antes do torneio que ocorre na Argentina.
Os colorados ainda podem chiar um pouco mais. Além de Damião, o argentino Bolatti foi convocado para a Seleção Argentina. Ambos ficam de fora do enfrentamento contra o América-MG. Mas temos de convir que, neste momento, a direção colorada está pouco ligando para o desfalque. O fato do camisa 9 estar mais uma vez na listagem de Mano valoriza ainda mais a pedra preciosa que o Beira-Rio ostenta. Imagine se Leandro ainda conseguir desbancar Alexandre Pato, Fred e Nilmar e alcançar a titularidade do ataque canarinho. Pode parecer demais, mas já não duvido de nada. E ainda tem gente que diz: “amistoso não vale nada”.
Quem disse que amistoso não vale nada? Vale sim! O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, convocou nesta quinta-feira 28 jogadores para os amistosos contra Holanda e Romênia. Da dupla Gre-Nal, apenas Victor e Leandro Damião (foto) foram chamados. Dos antigos atletas que já passaram por aqui, muitas caras. É o momento crucial para assegurar uma vaga na Copa América, já que são os últimos compromissos antes do torneio que ocorre na Argentina.
O goleiro gremista, por exemplo, teve a sua 16ª convocação. Somente com Mano, foram seis. Basicamente, dá para assegurá-lo na delegação que embarca para Buenos Aires a pouco mais de um mês. Titularidade já é um outro assunto. Júlio César voltou muito bem contra a Escócia e deve continuar como dono da camisa 1. Já a torcida tricolor nem tem porque reclamar da ausência de Victor. As atuações de Marcelo Grohe, quando o titular estava lesionado, não deixaram a desejar. Até porque, o desfalque será contra o Bahia, dentro de casa, pela terceira rodada do Brasileirão.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Giba burro
Desembarcou em Porto Alegre o novo centroavante do Internacional. Gilberto, vice-artilheiro do Campeonato Pernambucano, com 12 gols, e um dos destaques do Santa Cruz, na conquista do Estadual, vestirá a camisa vermelha a partir de agora. Com Leandro Damião fazendo chover, a torcida olha com desconfiança esta contratação. E o que dizem no centro do país? O Corinthians, que já estava praticamente acertado com o atleta, acabou divulgando uma nota em seu site dizendo que não entraria em leilão por Gilberto. Esta chegada me fez lembrar de uma história curiosa de 32 anos atrás.
Para reconquistar a hegemonia do Brasileirão, em 1979 (o Inter havia conquistado os campeonatos de 75 e 76), o Colorado apresentou Bira, destaque do Remo, do Pará. A torcida do Beira-Rio, acostumada a admirar jogadores do quilate de Flávio Minuano e mais ainda de Dadá Maravilha, teve de engolir o tal de Bira. Para piorar a situação, o apelido do camisa 9 era “Bira Burro”. Tudo porque o atleta resolveu rejeitar uma proposta do Flamengo para vir morar em Porto Alegre. Portanto, na opinião dos “especialistas” do centro do país, estava renegando os holofotes cariocas, para vir se esconder no Rio Grande do Sul. Resultado: foi campeão brasileiro invicto com o clube gaúcho.
O mais engraçado é que naquela oportunidade, o capitão da equipe era Paulo Roberto Falcão, hoje treinador. O comandante não deve ter lembrado desta história, mas realmente são muito semelhantes. Será que Bola-Bola está vivendo a reedição do Bira Burro? – ou Giba Burro, com o perdão do trocadilho (foto). A torcida colorada torce para o mesmo final feliz de três décadas atrás.
Para reconquistar a hegemonia do Brasileirão, em 1979 (o Inter havia conquistado os campeonatos de 75 e 76), o Colorado apresentou Bira, destaque do Remo, do Pará. A torcida do Beira-Rio, acostumada a admirar jogadores do quilate de Flávio Minuano e mais ainda de Dadá Maravilha, teve de engolir o tal de Bira. Para piorar a situação, o apelido do camisa 9 era “Bira Burro”. Tudo porque o atleta resolveu rejeitar uma proposta do Flamengo para vir morar em Porto Alegre. Portanto, na opinião dos “especialistas” do centro do país, estava renegando os holofotes cariocas, para vir se esconder no Rio Grande do Sul. Resultado: foi campeão brasileiro invicto com o clube gaúcho.
O mais engraçado é que naquela oportunidade, o capitão da equipe era Paulo Roberto Falcão, hoje treinador. O comandante não deve ter lembrado desta história, mas realmente são muito semelhantes. Será que Bola-Bola está vivendo a reedição do Bira Burro? – ou Giba Burro, com o perdão do trocadilho (foto). A torcida colorada torce para o mesmo final feliz de três décadas atrás.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Leandros como exemplo
Foto: Mauro Vieira (ZH) e Wesley Santos (PressDigital)
Ter Grêmio e Inter na final do Estadual não é surpresa para ninguém. Ver a Seleção do Gauchão formada por vários jogadores da dupla também não espanta mais. Agora, ter o ataque formado por duas jovens revelações – dois Leandros - deixa uma mensagem no ar. Será que as diretorias azul e vermelha entenderam o recado?
Leandro Damião, craque e artilheiro do campeonato com 12 gols (foto acima), era reserva até o ano passado. Era amador até 2008! Pois neste ano estourou de vez. Do Beira-Rio foi para a Seleção Brasileira. E, certamente, será vendido à Europa muito em breve. Tanto que o Internacional já fala na contratação do atacante Gilberto, do Santa Cruz, como substituto. E dizer que os colorados foram obrigados a conviver com Alecsandro, Kleber Pereira, Ilan e mais recentemente com Cavenaghi. Até quando se apostará em medalhões?
Pior ainda no Estádio Olímpico. Renato passou metade do semestre apostando em Escudero, Carlos Alberto e Lins. Ninguém conseguia suprir a ausência de Jonas. Eis que surgiu o garoto Leandro, com apenas 17 anos. Não só se firmou como marcou um gol no Beira-Rio, sendo escolhido a revelação de 2011 (foto à direita). Os Leandros são as provas vivas de que é necessário investir nas categorias de base. Não adianta gastar caminhões de dinheiro por atletas de renome. São os jovens habilidosos, que com vontade de aparecer para o mundo do futebol, rendem títulos e dinheiro aos cofres. Longa vida aos Leandros!
Ter Grêmio e Inter na final do Estadual não é surpresa para ninguém. Ver a Seleção do Gauchão formada por vários jogadores da dupla também não espanta mais. Agora, ter o ataque formado por duas jovens revelações – dois Leandros - deixa uma mensagem no ar. Será que as diretorias azul e vermelha entenderam o recado?
Leandro Damião, craque e artilheiro do campeonato com 12 gols (foto acima), era reserva até o ano passado. Era amador até 2008! Pois neste ano estourou de vez. Do Beira-Rio foi para a Seleção Brasileira. E, certamente, será vendido à Europa muito em breve. Tanto que o Internacional já fala na contratação do atacante Gilberto, do Santa Cruz, como substituto. E dizer que os colorados foram obrigados a conviver com Alecsandro, Kleber Pereira, Ilan e mais recentemente com Cavenaghi. Até quando se apostará em medalhões?
Pior ainda no Estádio Olímpico. Renato passou metade do semestre apostando em Escudero, Carlos Alberto e Lins. Ninguém conseguia suprir a ausência de Jonas. Eis que surgiu o garoto Leandro, com apenas 17 anos. Não só se firmou como marcou um gol no Beira-Rio, sendo escolhido a revelação de 2011 (foto à direita). Os Leandros são as provas vivas de que é necessário investir nas categorias de base. Não adianta gastar caminhões de dinheiro por atletas de renome. São os jovens habilidosos, que com vontade de aparecer para o mundo do futebol, rendem títulos e dinheiro aos cofres. Longa vida aos Leandros!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Seleção do Gauchão 2011
Terminado o Campeonato Gaúcho 2011, listamos os onze jogadores que formam a seleção do certame, além do treinador. Como há tempos não se via, a dupla Gre-Nal proporcionou poucos nomes, restando aos clubes do Interior apresentar algumas revelações.
Goleiro: César (Santa Cruz) – Quando enfrentou a dupla Gre-Nal, se destacou. Sofreu apenas um gol de cada time, quando a equipe foi amassada seja em Santa Cruz do Sul ou Porto Alegre.
Lateral-direito: Suelington (São José) – Com a lesão de Gabriel, do Grêmio, o atleta do Zequinha ganhou passagem ao selecionado rio-grandense. Chegou a ser sondado pela diretoria gremista.
Zagueiro: Léo (Cruzeiro) – Sem dúvidas, foi a grande surpresa do certame. Tanto que foi vendido ao Benfica, de Portugal, antes mesmo do término do campeonato.
Zagueiro: Fred (Juventude) – Além de se destacar na bola aérea defensiva, mostrou qualidade na cobrança de faltas. Contra o Internacional, acertou cobrança no ângulo de Renan.
Lateral-esquerdo: Gerley (Caxias) – Na final do primeiro turno, chegou a marcar gol no Olímpico. Tanto se destacou que foi sondado pelo Grêmio durante a competição.
Volante: Léo Maringá (Cruzeiro) – Foi mais uma das revelações do clube estrelado. Prova disso é que, ao término do campeonato, foi contratado pelo Juventude para a disputa da Série D.
Volante: Rochemback (Grêmio) – Capitão gremista, responsável por erguer a taça de campeão, chamou a atenção quando, mesmo descontado, se fez presente nas decisões. Através da bola parada, deu passes importantes que levaram o Tricolor ao topo.
Meia: Lúcio (Grêmio) – Desde o ano passado é o grande trunfo de Renato Portaluppi. Quando não estava lesionado, desequilibrou a favor do seu time. Nos Grenais, fez gol dentro e fora de casa. Isso é para poucos.
Meia: D’Alessandro (Inter) – O camisa 10 do Internacional é muito acima da média. Quando quer, é soberano dentro de campo. Habilidoso e sanguíneo, é o termômetro da equipe vermelha: sente as derrotas como ninguém e extravasa como poucos.
Atacante: Leandro (Grêmio) – Foi a grata revelação do torcedor gremista. Após a saída de Jonas, o garoto de apenas 17 chamou para si a responsabilidade da artilharia. É promessa de cofres recheados no Estádio Olímpico.
Atacante: Leandro Damião (Inter) – Goleador do campeonato, o centroavante colorado, muitas vezes, salvou a equipe em momentos importantes, chegando à artilharia do certame, com 17 gols, e à Seleção Brasileira.
Técnico: Leocir Dall’Astra (Cruzeiro) – Com uma equipe recém integrada à elite do futebol gaúcho, o treinador conseguiu alcançar as semifinais dos dois turnos e só foi parado pelo Grêmio, que viria se sagrar campeão.
Goleiro: César (Santa Cruz) – Quando enfrentou a dupla Gre-Nal, se destacou. Sofreu apenas um gol de cada time, quando a equipe foi amassada seja em Santa Cruz do Sul ou Porto Alegre.
Lateral-direito: Suelington (São José) – Com a lesão de Gabriel, do Grêmio, o atleta do Zequinha ganhou passagem ao selecionado rio-grandense. Chegou a ser sondado pela diretoria gremista.
Zagueiro: Léo (Cruzeiro) – Sem dúvidas, foi a grande surpresa do certame. Tanto que foi vendido ao Benfica, de Portugal, antes mesmo do término do campeonato.
Zagueiro: Fred (Juventude) – Além de se destacar na bola aérea defensiva, mostrou qualidade na cobrança de faltas. Contra o Internacional, acertou cobrança no ângulo de Renan.
Lateral-esquerdo: Gerley (Caxias) – Na final do primeiro turno, chegou a marcar gol no Olímpico. Tanto se destacou que foi sondado pelo Grêmio durante a competição.
Volante: Léo Maringá (Cruzeiro) – Foi mais uma das revelações do clube estrelado. Prova disso é que, ao término do campeonato, foi contratado pelo Juventude para a disputa da Série D.
Volante: Rochemback (Grêmio) – Capitão gremista, responsável por erguer a taça de campeão, chamou a atenção quando, mesmo descontado, se fez presente nas decisões. Através da bola parada, deu passes importantes que levaram o Tricolor ao topo.
Meia: Lúcio (Grêmio) – Desde o ano passado é o grande trunfo de Renato Portaluppi. Quando não estava lesionado, desequilibrou a favor do seu time. Nos Grenais, fez gol dentro e fora de casa. Isso é para poucos.
Meia: D’Alessandro (Inter) – O camisa 10 do Internacional é muito acima da média. Quando quer, é soberano dentro de campo. Habilidoso e sanguíneo, é o termômetro da equipe vermelha: sente as derrotas como ninguém e extravasa como poucos.
Atacante: Leandro (Grêmio) – Foi a grata revelação do torcedor gremista. Após a saída de Jonas, o garoto de apenas 17 chamou para si a responsabilidade da artilharia. É promessa de cofres recheados no Estádio Olímpico.
Atacante: Leandro Damião (Inter) – Goleador do campeonato, o centroavante colorado, muitas vezes, salvou a equipe em momentos importantes, chegando à artilharia do certame, com 17 gols, e à Seleção Brasileira.
Técnico: Leocir Dall’Astra (Cruzeiro) – Com uma equipe recém integrada à elite do futebol gaúcho, o treinador conseguiu alcançar as semifinais dos dois turnos e só foi parado pelo Grêmio, que viria se sagrar campeão.
Renanscido para ser campeão
Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
Quem assistiu a final do Gauchão de 2011 jamais esquecerá. Eis o melhor Gre-Nal de todos os tempos. O mais imprevisível de todos! Com os ingredientes do domingo passado, das eliminações na Libertadores, o Estadual ganhou ares de Copa do Mundo. E aí, quem bateu o martelo decretando o título para o Grêmio, viu o Inter renascer em pleno Estádio Olímpico. Ou melhor, o Inter RENANscer.
Se com a vitória no Beira-Rio a vantagem gremista já era tremenda, passou a ser gigante assim que Lúcio abriu o placar. Os colorados foram postos na roda, parecendo que o placar seria elástico a favor dos tricolores. Mas Falcão resolveu responder às críticas de que não é um treinador. Sacou Zé Roberto do banco e virou o jogo com Damião e Andrezinho. Na volta para o segundo tempo, o mesmo Zé sofreu pênalti de Victor e D’Alessandro converteu. Era a vez dos vermelhos comemorarem o título antecipadamente. Isso porque surgiu novamente a figura do goleiro Renan (foto). O camisa 1 soltou a bola dentro da área, deixando sobrar no pé de Borges, que obrigou a disputa por penalidades. Com a falha, Renan certamente foi xingado por muitos torcedores que já o maldiziam desde o Beira-Rio.
Mas o goleiro renasceu das cinzas. Diante da imortalidade tricolor, Renan se transformou numa verdadeira fênix. Nem mesmo o paredão Victor, com duas defesas, superou o Renanscido. O colorado pegou três cobranças e decretou o 40º título gaúcho do Colorado. Enfim, a festa foi imensa no gramado do Olímpico. Mas, passado o domingo, as diretorias devem pensar. Nem Inter, muito menos Grêmio, são tão bons quanto pensam. Reforços são para ontem. Caso isso não aconteça, colorados e gremistas vão ter de rezar mais uma vez pelo renascimento ou pela imortalidade.
Quem assistiu a final do Gauchão de 2011 jamais esquecerá. Eis o melhor Gre-Nal de todos os tempos. O mais imprevisível de todos! Com os ingredientes do domingo passado, das eliminações na Libertadores, o Estadual ganhou ares de Copa do Mundo. E aí, quem bateu o martelo decretando o título para o Grêmio, viu o Inter renascer em pleno Estádio Olímpico. Ou melhor, o Inter RENANscer.
Se com a vitória no Beira-Rio a vantagem gremista já era tremenda, passou a ser gigante assim que Lúcio abriu o placar. Os colorados foram postos na roda, parecendo que o placar seria elástico a favor dos tricolores. Mas Falcão resolveu responder às críticas de que não é um treinador. Sacou Zé Roberto do banco e virou o jogo com Damião e Andrezinho. Na volta para o segundo tempo, o mesmo Zé sofreu pênalti de Victor e D’Alessandro converteu. Era a vez dos vermelhos comemorarem o título antecipadamente. Isso porque surgiu novamente a figura do goleiro Renan (foto). O camisa 1 soltou a bola dentro da área, deixando sobrar no pé de Borges, que obrigou a disputa por penalidades. Com a falha, Renan certamente foi xingado por muitos torcedores que já o maldiziam desde o Beira-Rio.
Mas o goleiro renasceu das cinzas. Diante da imortalidade tricolor, Renan se transformou numa verdadeira fênix. Nem mesmo o paredão Victor, com duas defesas, superou o Renanscido. O colorado pegou três cobranças e decretou o 40º título gaúcho do Colorado. Enfim, a festa foi imensa no gramado do Olímpico. Mas, passado o domingo, as diretorias devem pensar. Nem Inter, muito menos Grêmio, são tão bons quanto pensam. Reforços são para ontem. Caso isso não aconteça, colorados e gremistas vão ter de rezar mais uma vez pelo renascimento ou pela imortalidade.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Para qual lado vira a gangorra?
Foto: Daniel Boucinha (Inter)
Existem muitas máximas sobre o clássico Gre-Nal. Uma delas diz que quem vence, arruma a casa. Já o perdedor tem a casa desarrumada. Este pensamento influencia totalmente o conto da “gangorra”. Quando um está bem, o outro está mal. E se quem está por cima sai com a vitória, bom, aí piora ainda mais as coisas para quem está por baixo.
Podemos dizer que agora, é o Grêmio quem está por cima. Com a vitória de 3 a 2 no primeiro jogo, em pleno Estádio Beira-Rio, o Tricolor obriga o Internacional a vencer por uma diferença de dois gols se quiser sair campeão. Mas alguém lembra da última vez que o Colorado conseguiu este resultado no Estádio Olímpico? No ano passado, por exemplo, o time vermelho ficou perto, depois que venceu por 1 a 0, gol de Giuliano. Mas em 2004 os colorados fizeram 3 a 1 e contribuíram com o rebaixamento gremista à Série B do Brasileirão.
Diego, Fernandão e Rodrigo Paulista (foto) abriram uma larga vantagem para o Inter. Coube ao garoto Anderson, com apenas 16 anos na época, descontar para o Grêmio, de falta. Era Campeonato Brasileiro e os colorados não jogavam pressionados pelo resultado como agora, mas já serve para deixar os tricolores de sobressalto. Não dá para esquecer, o Gre-Nal pode desarrumar a casa. Ou ainda, deixar os colorados mais um tempo de castigo na gangorra.
Existem muitas máximas sobre o clássico Gre-Nal. Uma delas diz que quem vence, arruma a casa. Já o perdedor tem a casa desarrumada. Este pensamento influencia totalmente o conto da “gangorra”. Quando um está bem, o outro está mal. E se quem está por cima sai com a vitória, bom, aí piora ainda mais as coisas para quem está por baixo.
Podemos dizer que agora, é o Grêmio quem está por cima. Com a vitória de 3 a 2 no primeiro jogo, em pleno Estádio Beira-Rio, o Tricolor obriga o Internacional a vencer por uma diferença de dois gols se quiser sair campeão. Mas alguém lembra da última vez que o Colorado conseguiu este resultado no Estádio Olímpico? No ano passado, por exemplo, o time vermelho ficou perto, depois que venceu por 1 a 0, gol de Giuliano. Mas em 2004 os colorados fizeram 3 a 1 e contribuíram com o rebaixamento gremista à Série B do Brasileirão.
Diego, Fernandão e Rodrigo Paulista (foto) abriram uma larga vantagem para o Inter. Coube ao garoto Anderson, com apenas 16 anos na época, descontar para o Grêmio, de falta. Era Campeonato Brasileiro e os colorados não jogavam pressionados pelo resultado como agora, mas já serve para deixar os tricolores de sobressalto. Não dá para esquecer, o Gre-Nal pode desarrumar a casa. Ou ainda, deixar os colorados mais um tempo de castigo na gangorra.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Noite de mágoa
Foto: Reuters
Não concordo com a máxima de que, a partir de agora, o Santos de Neymar e cia. seja o Brasil na Libertadores. Santos é Santos e pronto! Mas de tanto ouvir esta sentença, até aceito que alguns torcedores se solidarizem e acabem torcendo para os “meninos da Vila”. Mas não consigo conceber que nós, gaúchos, torçamos para o clube paulista. Ainda mais depois de passar os olhos pela rodada da competição continental. Era para estarmos totalmente envolvidos com o Gre-Nal das Américas. Do contrário, somos obrigados a engolir Peñarol e Universidad Católica (foto).
Se Internacional e Grêmio não tivessem sucumbido em casa para os adversários, estaríamos vivendo um dos maiores cruzamentos da história do Rio Grande do Sul. Na noite desta quarta-feira, por exemplo, o Estádio Olímpico teria explodido como um vulcão em erupção. Teríamos quatro Gre-Nais em seqüência. Dois pela final do Gauchão, dois pelas quartas de final da Libertadores. Que outro povo poderia vibrar mais que nós?
Somente os espanhóis, que há duas semanas viveram quatro clássicos com Real Madrid e Barcelona - por Copa do Rei e Liga dos Campeões -, tiveram tamanha sensação. Aliás, até nisso o enfrentamento europeu foi perfeito. Enquanto os madrilenos comemoraram o título nacional, os catalães carimbaram a passagem à final do torneio continental. Mas nós, os gaúchos, preferimos ficar em nosso quintal. Depois do domingo passado, no Beira-Rio, teremos de esperar até o próximo final de semana pelo segundo duelo. E, claro, quem levantar a taça, vai comemorar como se fosse Copa do Mundo. Mas que esta quarta-feira nos deixou uma mágoa no peito, isso é inegável!
Não concordo com a máxima de que, a partir de agora, o Santos de Neymar e cia. seja o Brasil na Libertadores. Santos é Santos e pronto! Mas de tanto ouvir esta sentença, até aceito que alguns torcedores se solidarizem e acabem torcendo para os “meninos da Vila”. Mas não consigo conceber que nós, gaúchos, torçamos para o clube paulista. Ainda mais depois de passar os olhos pela rodada da competição continental. Era para estarmos totalmente envolvidos com o Gre-Nal das Américas. Do contrário, somos obrigados a engolir Peñarol e Universidad Católica (foto).
Se Internacional e Grêmio não tivessem sucumbido em casa para os adversários, estaríamos vivendo um dos maiores cruzamentos da história do Rio Grande do Sul. Na noite desta quarta-feira, por exemplo, o Estádio Olímpico teria explodido como um vulcão em erupção. Teríamos quatro Gre-Nais em seqüência. Dois pela final do Gauchão, dois pelas quartas de final da Libertadores. Que outro povo poderia vibrar mais que nós?
Somente os espanhóis, que há duas semanas viveram quatro clássicos com Real Madrid e Barcelona - por Copa do Rei e Liga dos Campeões -, tiveram tamanha sensação. Aliás, até nisso o enfrentamento europeu foi perfeito. Enquanto os madrilenos comemoraram o título nacional, os catalães carimbaram a passagem à final do torneio continental. Mas nós, os gaúchos, preferimos ficar em nosso quintal. Depois do domingo passado, no Beira-Rio, teremos de esperar até o próximo final de semana pelo segundo duelo. E, claro, quem levantar a taça, vai comemorar como se fosse Copa do Mundo. Mas que esta quarta-feira nos deixou uma mágoa no peito, isso é inegável!
terça-feira, 10 de maio de 2011
Retorno na hora certa
Foto: Diego Vara (Zero Hora)
Depois de assustar o torcedor gremista, abandonando o Estádio Passo D’Areia com uma lesão no ombro, o goleiro Victor voltou aos treinos nesta terça-feira. Tudo leva a crer, portanto, que ele estará em campo no Gre-Nal do próximo domingo, que definirá o campeão gaúcho de 2011. Sem dúvidas, o retorno não poderia ser em melhor hora. Resta saber qual a torcida comemora mais: a do Grêmio ou a do Inter?
Digo isso porque, mesmo sendo ídolo incontestável no Olímpico, o camisa 1 não tem um bom retrospecto em clássicos. Para se ter uma ideia, até agora Victor disputou 11 jogos contra o rival, tendo 7 derrotas, 3 empates e apenas uma vitória. Mas não são apenas os resultados que assustam, sim as atuações. No Brasileirão de 2009, o Grêmio sucumbiu no Beira-Rio por 1 a 0, gol de D’Alessandro, em uma falha grotesca do arqueiro (foto). Depois, na final do Gauchão de 2010, dentro de casa, foi a vez de Giuliano aproveitar a mancada de Victor. A sorte é que, pelo saldo de gols, o Tricolor levantou a taça – em situação semelhante à vivida neste ano. E não se pode esquecer também a goleada de 4 a 1, no Campeonato Brasileiro de 2008.
E agora? Será que Renato Portaluppi vai apostar no goleiro? Até porque, Marcelo Grohe, contestado até o último fio de cabelo, se destacou no último domingo, pegando chutes à queima roupa. Tudo isso deve ser analisado, para saber qual atleta volta da lesão: se o velho Victor dos gremistas, ou o velho Victor dos colorados.
Depois de assustar o torcedor gremista, abandonando o Estádio Passo D’Areia com uma lesão no ombro, o goleiro Victor voltou aos treinos nesta terça-feira. Tudo leva a crer, portanto, que ele estará em campo no Gre-Nal do próximo domingo, que definirá o campeão gaúcho de 2011. Sem dúvidas, o retorno não poderia ser em melhor hora. Resta saber qual a torcida comemora mais: a do Grêmio ou a do Inter?
Digo isso porque, mesmo sendo ídolo incontestável no Olímpico, o camisa 1 não tem um bom retrospecto em clássicos. Para se ter uma ideia, até agora Victor disputou 11 jogos contra o rival, tendo 7 derrotas, 3 empates e apenas uma vitória. Mas não são apenas os resultados que assustam, sim as atuações. No Brasileirão de 2009, o Grêmio sucumbiu no Beira-Rio por 1 a 0, gol de D’Alessandro, em uma falha grotesca do arqueiro (foto). Depois, na final do Gauchão de 2010, dentro de casa, foi a vez de Giuliano aproveitar a mancada de Victor. A sorte é que, pelo saldo de gols, o Tricolor levantou a taça – em situação semelhante à vivida neste ano. E não se pode esquecer também a goleada de 4 a 1, no Campeonato Brasileiro de 2008.
E agora? Será que Renato Portaluppi vai apostar no goleiro? Até porque, Marcelo Grohe, contestado até o último fio de cabelo, se destacou no último domingo, pegando chutes à queima roupa. Tudo isso deve ser analisado, para saber qual atleta volta da lesão: se o velho Victor dos gremistas, ou o velho Victor dos colorados.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Quando a experiência pesa
Foto: Fernando Gomes (ClicRBS)
De um lado, 60 anos. Do outro, 38. Este era o saldo do enfrentamento entre zaga colorada e ataque gremista. Bolívar e Rodrigo, cada um com 30 anos de idade, contrastaram com Leandro e Júnior Viçosa, de 17 e 21, respectivamente. Noutros tempos, poderíamos dizer que a vantagem seria toda vermelha, pela experiência da dupla defensiva. O grande problema é quando esta experiência se confunde com acomodação. A partir daí, brilha a jovialidade, como ocorreu no Gre-Nal deste último domingo.
Não se pode fazer terra arrasada, mas o exemplo gremista deve refletir na cartolagem do Internacional. Bem, o Grêmio também não pode ser tão exaltado assim, afinal de contas, de prático, até agora nada foi conquistado. No entanto, a grande discussão do Beira-Rio é colocar os medalhões para correr. Até quando Bolívar, Kleber, D’Alessandro e Sobis vão apenas caminhar dentro de campo? Tal comportamento faz com que se pense: mais vale um jogador mediano motivado, do que um craque desmotivado. No Olímpico, a sentença serviu para renegar Carlos Alberto e Borges. Agora chegou a vez do lado vermelho praticar esta lei.
Não é hora de Oscar permanecer sentado no banco de reservas! Juan, zagueiro convocado para a Seleção Brasileira de base, merece mais oportunidades. E será que não existem laterais melhores entre os juniores e juvenis? São perguntas que passam a ser feitas a partir de agora. E se as respostas não forem encontradas, Leandro continuará voando sobre Bolívar, como aconteceu neste final de semana (foto).
De um lado, 60 anos. Do outro, 38. Este era o saldo do enfrentamento entre zaga colorada e ataque gremista. Bolívar e Rodrigo, cada um com 30 anos de idade, contrastaram com Leandro e Júnior Viçosa, de 17 e 21, respectivamente. Noutros tempos, poderíamos dizer que a vantagem seria toda vermelha, pela experiência da dupla defensiva. O grande problema é quando esta experiência se confunde com acomodação. A partir daí, brilha a jovialidade, como ocorreu no Gre-Nal deste último domingo.
Não se pode fazer terra arrasada, mas o exemplo gremista deve refletir na cartolagem do Internacional. Bem, o Grêmio também não pode ser tão exaltado assim, afinal de contas, de prático, até agora nada foi conquistado. No entanto, a grande discussão do Beira-Rio é colocar os medalhões para correr. Até quando Bolívar, Kleber, D’Alessandro e Sobis vão apenas caminhar dentro de campo? Tal comportamento faz com que se pense: mais vale um jogador mediano motivado, do que um craque desmotivado. No Olímpico, a sentença serviu para renegar Carlos Alberto e Borges. Agora chegou a vez do lado vermelho praticar esta lei.
Não é hora de Oscar permanecer sentado no banco de reservas! Juan, zagueiro convocado para a Seleção Brasileira de base, merece mais oportunidades. E será que não existem laterais melhores entre os juniores e juvenis? São perguntas que passam a ser feitas a partir de agora. E se as respostas não forem encontradas, Leandro continuará voando sobre Bolívar, como aconteceu neste final de semana (foto).
domingo, 8 de maio de 2011
A vontade de Viçosa foi maior
Foto: Lucas Uebel (Grêmio.net)
Já se adiantava um Gre-Nal equilibrado antes mesmo da bola rolar. Bastou o árbitro apitar para se ver a vitória de quem teve mais vontade. Mesmo desfalcado e na casa do rival, o Grêmio conseguiu vencer por 3 a 2. Esteve atrás do placar, agüentou com um jogador a menos os instantes finais e teve em Júnior Viçosa (foto) o exemplo de força de vontade para colocar uma das mãos na taça do Gauchão 2011.
Bem que o Inter começou em cima, tentando mostrar ao torcedor que a eliminação para o Peñarol, no meio de semana, foi um caso isolado. Abriu o marcador com Andrezinho, dando indícios de que poderia partir para o segundo jogo com uma boa vantagem. Mas os defeitos reapareceram. O time criou, mas não soube aproveitar as oportunidades. Chegou ao ponto de relaxar, achando que tudo estava resolvido. Eis que surgiu Viçosa. No último domingo, ele já havia provado a Borges que a vontade move montanhas – tanto que o colocou no banco de reservas. Desta vez, o Colorado foi o aprendiz.
Na volta do intervalo, o Beira-Rio teve um “déjà vu”, com Leandro virando para o Grêmio com apenas 40 segundos de jogo. Com força de vontade, o Internacional deixou tudo igual através de Leandro Damião. Porém, voltou a relaxar. Então, apareceu novamente a figura do domingo. Em um lance semelhante ao primeiro, Júnior Viçosa se antecipou ao goleiro Renan e cabeceou para o fundo das redes vermelhas. Estava decretado: o Grêmio teve mais vontade de vencer. Aliás, o Inter ficou carimbado na postura de seu camisa 10 D’Alessandro, visivelmente arrastando-se em campo. Agora, se quiser o título, os colorados terão de suar sangue na próxima semana. Do contrário, as faixas ficarão no Olímpico mesmo.
Já se adiantava um Gre-Nal equilibrado antes mesmo da bola rolar. Bastou o árbitro apitar para se ver a vitória de quem teve mais vontade. Mesmo desfalcado e na casa do rival, o Grêmio conseguiu vencer por 3 a 2. Esteve atrás do placar, agüentou com um jogador a menos os instantes finais e teve em Júnior Viçosa (foto) o exemplo de força de vontade para colocar uma das mãos na taça do Gauchão 2011.
Bem que o Inter começou em cima, tentando mostrar ao torcedor que a eliminação para o Peñarol, no meio de semana, foi um caso isolado. Abriu o marcador com Andrezinho, dando indícios de que poderia partir para o segundo jogo com uma boa vantagem. Mas os defeitos reapareceram. O time criou, mas não soube aproveitar as oportunidades. Chegou ao ponto de relaxar, achando que tudo estava resolvido. Eis que surgiu Viçosa. No último domingo, ele já havia provado a Borges que a vontade move montanhas – tanto que o colocou no banco de reservas. Desta vez, o Colorado foi o aprendiz.
Na volta do intervalo, o Beira-Rio teve um “déjà vu”, com Leandro virando para o Grêmio com apenas 40 segundos de jogo. Com força de vontade, o Internacional deixou tudo igual através de Leandro Damião. Porém, voltou a relaxar. Então, apareceu novamente a figura do domingo. Em um lance semelhante ao primeiro, Júnior Viçosa se antecipou ao goleiro Renan e cabeceou para o fundo das redes vermelhas. Estava decretado: o Grêmio teve mais vontade de vencer. Aliás, o Inter ficou carimbado na postura de seu camisa 10 D’Alessandro, visivelmente arrastando-se em campo. Agora, se quiser o título, os colorados terão de suar sangue na próxima semana. Do contrário, as faixas ficarão no Olímpico mesmo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Inimigos íntimos
Foto: Jefferson Bernardes (Vipcomm)
No próximo domingo, Inter e Grêmio começam a decidir o título estadual. Foi o que sobrou após a eliminação da Libertadores. Porém, mesmo sendo rivais mortais, os dois clubes chegam em momentos semelhantes para o enfrentamento. São semelhanças que vão além do fim do sonho pelo Tri da América e tornam os inimigos mais íntimos do que se imaginava.
Tudo começa pelo gol. Na final do Gauchão, nem azuis ou vermelhos terão seus goleiros considerados titulares no início da temporada. Victor e Lauro se lesionaram durante as campanhas, e Marcelo Grohe e Renan guardarão as metas opostas. Na zaga, as críticas são quase as mesmas para Rafael Marques, Rodolfo, Bolívar e Rodrigo: eles são pesados demais! E o que dizer dos laterais Nei e Gilson (foto)? Apesar de titulares absolutos na concepção dos treinadores, não caem nas graças da torcida de jeito nenhum. Os dois clubes também terão volantes suspensos – Adílson, no Grêmio, e Guiñazu, no Inter. Jovens talentos vêm sofrendo dos dois lados. Leandro e Oscar, mesmo marcando gols nos últimos jogos, não convencem os comandantes de que devem ser titulares. Por fim, no banco de reservas, duas coroas: Renato Portaluppi, Rei do Rio; e Paulo Roberto Falcão, Rei de Roma.
Mesmo assim, no meio de tantas semelhanças, as pequenas diferenças devem decretar o vitorioso do final de semana. O principal fator é óbvio: a equipe que menos sentir a eliminação do torneio continental terá mais ânimo para buscar o resultado no Beira-Rio. Mas se o duelo fosse hoje, todos iriam se abraçar e chorar juntos.
No próximo domingo, Inter e Grêmio começam a decidir o título estadual. Foi o que sobrou após a eliminação da Libertadores. Porém, mesmo sendo rivais mortais, os dois clubes chegam em momentos semelhantes para o enfrentamento. São semelhanças que vão além do fim do sonho pelo Tri da América e tornam os inimigos mais íntimos do que se imaginava.
Tudo começa pelo gol. Na final do Gauchão, nem azuis ou vermelhos terão seus goleiros considerados titulares no início da temporada. Victor e Lauro se lesionaram durante as campanhas, e Marcelo Grohe e Renan guardarão as metas opostas. Na zaga, as críticas são quase as mesmas para Rafael Marques, Rodolfo, Bolívar e Rodrigo: eles são pesados demais! E o que dizer dos laterais Nei e Gilson (foto)? Apesar de titulares absolutos na concepção dos treinadores, não caem nas graças da torcida de jeito nenhum. Os dois clubes também terão volantes suspensos – Adílson, no Grêmio, e Guiñazu, no Inter. Jovens talentos vêm sofrendo dos dois lados. Leandro e Oscar, mesmo marcando gols nos últimos jogos, não convencem os comandantes de que devem ser titulares. Por fim, no banco de reservas, duas coroas: Renato Portaluppi, Rei do Rio; e Paulo Roberto Falcão, Rei de Roma.
Mesmo assim, no meio de tantas semelhanças, as pequenas diferenças devem decretar o vitorioso do final de semana. O principal fator é óbvio: a equipe que menos sentir a eliminação do torneio continental terá mais ânimo para buscar o resultado no Beira-Rio. Mas se o duelo fosse hoje, todos iriam se abraçar e chorar juntos.
Nem Gre ou Nal
Fotos: AFP
Quando os cruzamentos das oitavas de final da Libertadores foram definidos, os gaúchos imaginaram de pronto um clássico Gre-Nal pelo Tri da América. Pois na noite desta quarta-feira, caiu por terra esta possibilidade: ambos foram eliminados. O verdadeiro duelo será Universidad Católica e Peñarol. Nada de Gre ou Nal.
A derrota mais dolorida, sem dúvidas, aconteceu no Beira-Rio. Com a vantagem de um empate em 0 a 0 e saindo na frente do placar logo a um minuto de jogo, tudo levava a crer que o Internacional estava na próxima fase da competição. Mas, pelo jeito, até os jogadores colorados bateram o martelo antes do apito final. Melhor para os uruguaios, que nos primeiros cinco minutos da etapa complementar viraram o placar e calaram Porto Alegre. Para piorar a situação vermelha, Falcão chamou Ricardo Goulart (à esquerda na foto), deixando Sobis e Cavenaghi no banco de reservas. Uma insanidade total. É verdade que o time ainda teve chances de marcar gols, mas foi pouco, muito pouco para o atual campeão.
Quando os cruzamentos das oitavas de final da Libertadores foram definidos, os gaúchos imaginaram de pronto um clássico Gre-Nal pelo Tri da América. Pois na noite desta quarta-feira, caiu por terra esta possibilidade: ambos foram eliminados. O verdadeiro duelo será Universidad Católica e Peñarol. Nada de Gre ou Nal.
A derrota mais dolorida, sem dúvidas, aconteceu no Beira-Rio. Com a vantagem de um empate em 0 a 0 e saindo na frente do placar logo a um minuto de jogo, tudo levava a crer que o Internacional estava na próxima fase da competição. Mas, pelo jeito, até os jogadores colorados bateram o martelo antes do apito final. Melhor para os uruguaios, que nos primeiros cinco minutos da etapa complementar viraram o placar e calaram Porto Alegre. Para piorar a situação vermelha, Falcão chamou Ricardo Goulart (à esquerda na foto), deixando Sobis e Cavenaghi no banco de reservas. Uma insanidade total. É verdade que o time ainda teve chances de marcar gols, mas foi pouco, muito pouco para o atual campeão.
E o que dizer do Grêmio? Até a neve da Cordilheira dos Andes sabia que o Tricolor havia sido eliminado no primeiro jogo, no Estádio Olímpico. Ainda mais depois das lesões que desmontaram o time gremista. Entretanto, mais grave que os desfalques foi a ausência do treinador. Renato simplesmente deixou Leandro sentado ao seu lado, enquanto Lins (foto à direita) entrou em campo. O resultado não poderia ser outro senão nova vitória dos chilenos. Enfim, não teremos clássico Gre-Nal na Libertadores. A não ser, claro, no Gauchão. E agora, amigo, o velho “ruralito” vira Copa do Mundo para os dois clubes.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Mais futebol e menos fábula
Esta quarta-feira vai pegar fogo! O Grêmio vai a Santiago do Chile em busca de um verdadeiro milagre. Com oito desfalques de respeito, precisa vencer o Universidad Católica para passar adiante na Libertadores da América. Antes disso, em Porto Alegre, o Internacional recebe o Peñarol e toda sua história, precisando de apenas um empate em 0 a 0 para garantir a passagem às quartas de final. Tudo isso é pura verdade. Agora, vou confessar uma história: não suporto mais falar em “Imortalidade Tricolor” e “Campeão de Tudo”!
Desde que o garoto Anderson calou o Estádio dos Aflitos (foto acima), a torcida gremista não fala em outra coisa senão na tal da imortalidade. Agora, diante dos chilenos, já se fala até mesmo em “Batalha dos Andes”, em referência ao enfrentamento contra o Náutico, pela Série B de 2005. O Grêmio não pode se apegar tanto a esta história! É necessário encarar os fatos com a realidade que eles exigem e não apelar para o sobrenatural. Fosse imortal como declama, o Grêmio não teria perdido a final da Libertadores para o Boca Juniors dentro do Estádio Olímpico.
O mesmo dá para dizer do Internacional. O papo de “Campeão de Tudo” já passou dos limites. Quando Edinho ergueu a taça da Copa Sul-Americana, em 2008 (foto à direita), nem ele imaginava a proporção do título que levantava. Nesta noite, contra os uruguaios, os colorados asseguram que passarão de fase porque torcem para o clube mais vencedor do continente. Falta pouco para eliminar o Peñarol, mas todo cuidado é pouco numa hora dessas. Fosse invencível como proclama, o Inter não teria Olímpia e Mazembe tão presentes em sua história. Está na hora do torcedor, seja azul ou vermelho, voltar ao mundo real, exigindo mais futebol e menos fábula do seu clube do coração.
Desde que o garoto Anderson calou o Estádio dos Aflitos (foto acima), a torcida gremista não fala em outra coisa senão na tal da imortalidade. Agora, diante dos chilenos, já se fala até mesmo em “Batalha dos Andes”, em referência ao enfrentamento contra o Náutico, pela Série B de 2005. O Grêmio não pode se apegar tanto a esta história! É necessário encarar os fatos com a realidade que eles exigem e não apelar para o sobrenatural. Fosse imortal como declama, o Grêmio não teria perdido a final da Libertadores para o Boca Juniors dentro do Estádio Olímpico.
O mesmo dá para dizer do Internacional. O papo de “Campeão de Tudo” já passou dos limites. Quando Edinho ergueu a taça da Copa Sul-Americana, em 2008 (foto à direita), nem ele imaginava a proporção do título que levantava. Nesta noite, contra os uruguaios, os colorados asseguram que passarão de fase porque torcem para o clube mais vencedor do continente. Falta pouco para eliminar o Peñarol, mas todo cuidado é pouco numa hora dessas. Fosse invencível como proclama, o Inter não teria Olímpia e Mazembe tão presentes em sua história. Está na hora do torcedor, seja azul ou vermelho, voltar ao mundo real, exigindo mais futebol e menos fábula do seu clube do coração.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Sorte e azar de volante
Fotos: Lucas Uebel (Vipcomm) e Marinho Saldanha (Uol)
Não somente pela vitória no domingo, mas Inter e Grêmio vivem momentos totalmente opostos. Não há como esconder essa constatação. Aliás, dá para sintetizar esta diferença em uma determinada posição do campo: os volantes. Enquanto um é o exemplo da destruição que acometeu o seu time, o outro demonstra a renovação e confiança que se apodera.
Mário Bolatti (foto acima) é o lado renovado. O argentino, que ficou de fora do Gre-Nal por cumprir suspensão, retorna à equipe colorada neste meio de semana. Mas, certamente, nenhum torcedor vermelho sentiu sua ausência. Tinga e Guiñazu foram muito bem diante dos rivais. Entretanto, um deles deve deixar o campo para a volta de Bolatti. Seja quem for o escolhido, o Internacional encara o Peñarol confiante, com todos os jogadores à disposição do técnico Paulo Roberto Falcão.
O mesmo não pode comemorar o comandante gremista Renato Portaluppi. Além dos vários desfalques que assolavam o Grêmio, mais três jogadores foram entregues ao departamento médico neste fim de semana. Gabriel, Willian Magrão e até mesmo Fábio Rochemback (foto à direita). Assim, nem mesmo o capitão da equipe estará presente no duelo contra o Universidad Católica, no Chile. Justamente agora que o clube tanto precisa de vitória. É muito azar! Parece que a sorte repousou de vez no Beira-Rio.
Não somente pela vitória no domingo, mas Inter e Grêmio vivem momentos totalmente opostos. Não há como esconder essa constatação. Aliás, dá para sintetizar esta diferença em uma determinada posição do campo: os volantes. Enquanto um é o exemplo da destruição que acometeu o seu time, o outro demonstra a renovação e confiança que se apodera.
Mário Bolatti (foto acima) é o lado renovado. O argentino, que ficou de fora do Gre-Nal por cumprir suspensão, retorna à equipe colorada neste meio de semana. Mas, certamente, nenhum torcedor vermelho sentiu sua ausência. Tinga e Guiñazu foram muito bem diante dos rivais. Entretanto, um deles deve deixar o campo para a volta de Bolatti. Seja quem for o escolhido, o Internacional encara o Peñarol confiante, com todos os jogadores à disposição do técnico Paulo Roberto Falcão.
O mesmo não pode comemorar o comandante gremista Renato Portaluppi. Além dos vários desfalques que assolavam o Grêmio, mais três jogadores foram entregues ao departamento médico neste fim de semana. Gabriel, Willian Magrão e até mesmo Fábio Rochemback (foto à direita). Assim, nem mesmo o capitão da equipe estará presente no duelo contra o Universidad Católica, no Chile. Justamente agora que o clube tanto precisa de vitória. É muito azar! Parece que a sorte repousou de vez no Beira-Rio.
domingo, 1 de maio de 2011
Termina a batalha e inicia a guerra
Foto: Jefferson Bernardes (Vipcomm)
Há tempos não se via um Gre-Nal tão disputado como este. Um clássico como os de antigamente: com expulsões, polêmicas, pênaltis e discussões. No final das contas, a taça ficou ali mesmo, no Estádio Beira-Rio (foto). Porém, esta foi apenas a primeira das próximas batalhas que virão. Aliás, podemos dizer que a guerra recém começou! O clima bélico que construiu o jogo deste domingo vai se estender pelos dois próximos finais de semana.
Mas não há como negar que a superioridade colorada foi bem maior desta vez. Em parte, teve como contribuição a escalação medrosa que Renato mandou a campo. Depois, quando chamou o garoto Leandro, Damião já havia aberto o placar para o Inter. Entretanto, mal sabia ele que Guiñazu iria ser expulso, equilibrando o jogo. Assim, quando Viçosa empatou para o Grêmio, os colorados temeram pelo pior. Porém, Borges tratou de entregar o ouro aos rivais na disputa de pênaltis. Estava decretada a felicidade vermelha.
Mas, como se disse, todos estes personagens irão se rever muito em breve. Não há tanto tempo para rir. Até porque, os que sofreram a desgraça nesta oportunidade, tentarão se redimir. Então, esqueça o título do primeiro ou do segundo turno. De nada valerá se os próximos 180 minutos não forem levados a sério. Está declarada a guerra no Rio Grande do Sul. E pensar que os clubes ainda podem se enfrentar mais duas vezes também pela Libertadores da América – isso se passarem por seus adversários no meio de semana. Mas este é um assunto para mais adiante.
Há tempos não se via um Gre-Nal tão disputado como este. Um clássico como os de antigamente: com expulsões, polêmicas, pênaltis e discussões. No final das contas, a taça ficou ali mesmo, no Estádio Beira-Rio (foto). Porém, esta foi apenas a primeira das próximas batalhas que virão. Aliás, podemos dizer que a guerra recém começou! O clima bélico que construiu o jogo deste domingo vai se estender pelos dois próximos finais de semana.
Mas não há como negar que a superioridade colorada foi bem maior desta vez. Em parte, teve como contribuição a escalação medrosa que Renato mandou a campo. Depois, quando chamou o garoto Leandro, Damião já havia aberto o placar para o Inter. Entretanto, mal sabia ele que Guiñazu iria ser expulso, equilibrando o jogo. Assim, quando Viçosa empatou para o Grêmio, os colorados temeram pelo pior. Porém, Borges tratou de entregar o ouro aos rivais na disputa de pênaltis. Estava decretada a felicidade vermelha.
Mas, como se disse, todos estes personagens irão se rever muito em breve. Não há tanto tempo para rir. Até porque, os que sofreram a desgraça nesta oportunidade, tentarão se redimir. Então, esqueça o título do primeiro ou do segundo turno. De nada valerá se os próximos 180 minutos não forem levados a sério. Está declarada a guerra no Rio Grande do Sul. E pensar que os clubes ainda podem se enfrentar mais duas vezes também pela Libertadores da América – isso se passarem por seus adversários no meio de semana. Mas este é um assunto para mais adiante.
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