Esta quarta-feira vai pegar fogo! O Grêmio vai a Santiago do Chile em busca de um verdadeiro milagre. Com oito desfalques de respeito, precisa vencer o Universidad Católica para passar adiante na Libertadores da América. Antes disso, em Porto Alegre, o Internacional recebe o Peñarol e toda sua história, precisando de apenas um empate em 0 a 0 para garantir a passagem às quartas de final. Tudo isso é pura verdade. Agora, vou confessar uma história: não suporto mais falar em “Imortalidade Tricolor” e “Campeão de Tudo”!
Desde que o garoto Anderson calou o Estádio dos Aflitos (foto acima), a torcida gremista não fala em outra coisa senão na tal da imortalidade. Agora, diante dos chilenos, já se fala até mesmo em “Batalha dos Andes”, em referência ao enfrentamento contra o Náutico, pela Série B de 2005. O Grêmio não pode se apegar tanto a esta história! É necessário encarar os fatos com a realidade que eles exigem e não apelar para o sobrenatural. Fosse imortal como declama, o Grêmio não teria perdido a final da Libertadores para o Boca Juniors dentro do Estádio Olímpico.
O mesmo dá para dizer do Internacional. O papo de “Campeão de Tudo” já passou dos limites. Quando Edinho ergueu a taça da Copa Sul-Americana, em 2008 (foto à direita), nem ele imaginava a proporção do título que levantava. Nesta noite, contra os uruguaios, os colorados asseguram que passarão de fase porque torcem para o clube mais vencedor do continente. Falta pouco para eliminar o Peñarol, mas todo cuidado é pouco numa hora dessas. Fosse invencível como proclama, o Inter não teria Olímpia e Mazembe tão presentes em sua história. Está na hora do torcedor, seja azul ou vermelho, voltar ao mundo real, exigindo mais futebol e menos fábula do seu clube do coração.
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