Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
Quem assistiu a final do Gauchão de 2011 jamais esquecerá. Eis o melhor Gre-Nal de todos os tempos. O mais imprevisível de todos! Com os ingredientes do domingo passado, das eliminações na Libertadores, o Estadual ganhou ares de Copa do Mundo. E aí, quem bateu o martelo decretando o título para o Grêmio, viu o Inter renascer em pleno Estádio Olímpico. Ou melhor, o Inter RENANscer.
Se com a vitória no Beira-Rio a vantagem gremista já era tremenda, passou a ser gigante assim que Lúcio abriu o placar. Os colorados foram postos na roda, parecendo que o placar seria elástico a favor dos tricolores. Mas Falcão resolveu responder às críticas de que não é um treinador. Sacou Zé Roberto do banco e virou o jogo com Damião e Andrezinho. Na volta para o segundo tempo, o mesmo Zé sofreu pênalti de Victor e D’Alessandro converteu. Era a vez dos vermelhos comemorarem o título antecipadamente. Isso porque surgiu novamente a figura do goleiro Renan (foto). O camisa 1 soltou a bola dentro da área, deixando sobrar no pé de Borges, que obrigou a disputa por penalidades. Com a falha, Renan certamente foi xingado por muitos torcedores que já o maldiziam desde o Beira-Rio.
Mas o goleiro renasceu das cinzas. Diante da imortalidade tricolor, Renan se transformou numa verdadeira fênix. Nem mesmo o paredão Victor, com duas defesas, superou o Renanscido. O colorado pegou três cobranças e decretou o 40º título gaúcho do Colorado. Enfim, a festa foi imensa no gramado do Olímpico. Mas, passado o domingo, as diretorias devem pensar. Nem Inter, muito menos Grêmio, são tão bons quanto pensam. Reforços são para ontem. Caso isso não aconteça, colorados e gremistas vão ter de rezar mais uma vez pelo renascimento ou pela imortalidade.
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