segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quando a experiência pesa

Foto: Fernando Gomes (ClicRBS)

De um lado, 60 anos. Do outro, 38. Este era o saldo do enfrentamento entre zaga colorada e ataque gremista. Bolívar e Rodrigo, cada um com 30 anos de idade, contrastaram com Leandro e Júnior Viçosa, de 17 e 21, respectivamente. Noutros tempos, poderíamos dizer que a vantagem seria toda vermelha, pela experiência da dupla defensiva. O grande problema é quando esta experiência se confunde com acomodação. A partir daí, brilha a jovialidade, como ocorreu no Gre-Nal deste último domingo.

Não se pode fazer terra arrasada, mas o exemplo gremista deve refletir na cartolagem do Internacional. Bem, o Grêmio também não pode ser tão exaltado assim, afinal de contas, de prático, até agora nada foi conquistado. No entanto, a grande discussão do Beira-Rio é colocar os medalhões para correr. Até quando Bolívar, Kleber, D’Alessandro e Sobis vão apenas caminhar dentro de campo? Tal comportamento faz com que se pense: mais vale um jogador mediano motivado, do que um craque desmotivado. No Olímpico, a sentença serviu para renegar Carlos Alberto e Borges. Agora chegou a vez do lado vermelho praticar esta lei.

Não é hora de Oscar permanecer sentado no banco de reservas! Juan, zagueiro convocado para a Seleção Brasileira de base, merece mais oportunidades. E será que não existem laterais melhores entre os juniores e juvenis? São perguntas que passam a ser feitas a partir de agora. E se as respostas não forem encontradas, Leandro continuará voando sobre Bolívar, como aconteceu neste final de semana (foto).

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