Com a folga de treinos no Estádio Olímpico, tirei a tarde para visitar o Estádio Beira-Rio. Não que lá estivesse muito diferente, pois com a dupla Gre-Nal de fora da final do primeiro turno, o clima é de calmaria em Porto Alegre. Mas enfim, tentei fugir ao máximo de assuntos como "Andrade Gutierrez", "sol e praia" e "volta às aulas".
Pois, assistindo ao treino do Inter, bastaram alguns segundos para que o primeiro repórter me perguntasse:
- Visse o Jajá jogar antes?
Não sabia se recebia como ironia ou levava a sério. Mas não costumo brincar em serviço:
- Vi só um treino, mas não olhei muito para ele -, respondi.
- Presta a atenção. Um baita jogador! Todo treino ele faz um golaço -, disse-me uma outra voz. Respondi com um sorriso. Logo em seguida, o técnico Dorival Júnior atirou a bola para cima, Jajá dominou a bola, bateu do meio-campo e acertou as redes. Eram os segundos iniciais do rachão no campo suplementar.
E aí, levo a sério? Não tem como esquecer do velho Adão, aquele centroavante que desembarcou no Grêmio com pompas de artilheiro, no primeiro treino fez cinco gols, virou o craque da imprensa e depois...Bom, o resto todo mundo sabe. E Jajá, será um Adão? Assim como respondi ao repórter no Beira-Rio, te responderei: com um largo sorriso. Só o tempo dirá se ele é Taison ou Messi.
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