O lateral Pará, do Santos, realizou exames médicos em Porto Alegre. Depois de estar nos planos do Internacional, é com o Grêmio que ele deve assinar contrato. Não é a única curiosidade na vida deste jogador. Marcos Rogério Ricci Lopes, tem 26 anos e, obviamente, recebeu este apelido por ter nascido naquele Estado, mais precisamente na cidade de São João do Araguaia. Porém, se o plebiscito de dezembro de 2011 tivesse sido positivo, o Pará seria dividido em Carajás e Tapajós. E, assim, o futuro lateral do Tricolor não seria paraense, mas “carajaense”. Seria um nítido caso de dupla personalidade.
Bipolaridade maior, talvez, só de Mário Fernandes. E é justamente por aí que se explica a contratação de Pará pelo Grêmio. Sim, porque não há motivo maior para se trazer um novo lateral-direito ao Olímpico tendo lá Gabriel e Edílson, além do próprio Mário. Será que o guri, depois de se recuperar da cirurgia no ombro, será utilizado como zagueiro por Vanderlei Luxemburgo? Pode ser. Assim, Pará chega para suprir a “perda” de um camisa 2.
Entretanto, a passagem de Mário para a defesa, mais uma vez, evidencia um novo fato: o Grêmio não deve contratar um zagueiro. Esqueça, portanto, de Guillermo Burdisso, Lugano, Alex Silva e tantos outros nomes especulados. As dificuldades do mercado, ao que parece, impuseram o aproveitamento de Fernandes na zaga – assim como aconteceu com Gilberto Silva na última semana. Uma pena. Enquanto Pará, por sorte, pode respirar aliviado por ter a certeza de ser paraense, Mário está perdido entre Carajás e Tapajós – ou melhor, entre a lateral e a zaga.
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