Cada esporte tem sua particularidade. O tenista brasileiro Gustavo Kuerten, por exemplo, só se dava bem nas quadras de saibro. Quando o assunto era grama, como Wimbledon, a tarefa ficava difícil. Agora, Roland Garros ele era mestre! Já na Fórmula 1, o mundo inteiro teme as pistas escorregadias pela chuva, mas Rubens Barrichello vibrava a cada gota d’água e ganhava posições dos adversários. E então eu pergunto: no futebol, alguém gosta da tal grama sintética?
Neste
sábado, o Grêmio terá o desafio de encarar o gramado artificial do Passo D’Areia
mais uma vez. Antes mesmo de pisar em campo, os atletas reclamam das
dificuldades de jogar neste piso. Uma pena! Dizem que este é o futuro do
futebol, sinto muito, mas acho que estão matando este esporte. Na Rússia e
Ucrânia sei que estes campos são muito utilizados, mas vamos combinar que o
leste europeu nada entende de bola. O negócio deles são as loiras e as vodcas.
Não sou
extremista ao ponto de dizer que a grama sintética aposentou Sorondo. Seria um
crime esquecer que São Januário e o estádio do São Paulo, em Bento Gonçalves (ambos
com gramado natural) também viram o uruguaio tombar com dores no joelho. Mas
tenho noção que o capim feito em laboratório só atrapalha ao invés de ajudar.
Alguns ainda conseguem se dar bem por lá, como o Inter, diante do Chivas
Guadalajara, na Libertadores de 2010. Mas são poucos. Então, diante do grande
número de reclamações, tomo a liberdade de sugerir às autoridades do futebol
que, num futuro próximo, construam estádios com piso de saibro. Este, eu sei,
alguns brasileiros preferem, em relação à grama.
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