Quem não disse que o Internacional era o favorito para o Gre-Nal desta quarta-feira? Não há mal nenhum em ter dito. Eu falei! Mas isso também não quer dizer que todos já davam o Grêmio como eliminado. O jogo precisa ser jogado. Mas, é inegável que, com um Tricolor em crise, com o treinador demitido, desfalcado de alguns jogadores, na casa do rival, que ainda por cima vive um melhor momento técnico, era um desenho perfeito para decretar o time colorado na semifinal da Taça Piratini. Enfim, a obviedade é nula no futebol, e não ululante como decretava o mestre Nelson Rodrigues. E é por isso este é o melhor esporte de todos, sem dúvidas.
Agora, se os colorados entraram em campo com um certo salto alto,
não sei. Talvez tenha sido o inverso. A vontade dos gremistas em dar a volta
por cima foi o grande motivador. Não havia melhor momento para isso. Pior para
Vanderlei Luxemburgo, que já terá de estrear na pressão do Estádio Centenário,
contra um Caxias surpreendente, sem conhecer bem o seu elenco. Já a aula de “gremismo”
dada por Roger, técnico interino neste Gre-Nal, deixou suas lições. Será que
Paulo Odone fez certo em trazer um medalhão para comandar o time? Qualquer
resposta dada agora será baseada na obviedade, e eu me nego a pecar duas vezes
num mesmo dia pelo mesmo motivo.
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