Fotos: Gaston Brito (Reuters) e Lucas Uebel (Grêmio)
Pode se discutir se Deus existe ou não, agora é inegável alguém querer argumentar que os deuses do futebol são frutos da imaginação. Ou algo explica a entrada de Gilberto no time do Internacional na noite desta quarta-feira? Os colorados já se preparavam para formular as desculpas sobre altitude, capazes de explicar uma derrota para o The Strongest. Eis que o atacante, trazido do Santa Cruz-PE no ano passado, empatou o jogo em 1 a 1 aos 43 do segundo tempo.
O curioso é que Gilberto não deveria entrar em campo. Mas Jô (que entraria em seu lugar) resolveu ficar de fora da viagem, se envolvendo inclusive em uma festa encerrada pela Brigada Militar em Porto Alegre. Ainda por cima, Oscar, que iniciaria como titular, perdeu mais uma instância jurídica contra o São Paulo e foi impedido de atuar. Assim, João Paulo, que seria possível alternativa de Dorival, iniciou entre os 11. Foi a providência do além para que Gilberto, mesmo com um gol para lá de feio, pudesse trazer o Inter com um ponto precioso da Bolívia. Talvez o ponto que carimba a passagem de fase na Libertadores.
Um caso semelhante ocorreu no Olímpico. O Grêmio venceu mais uma vez o River Plate-SE – agora por 3 a 1 – e passou adiante na Copa do Brasil. E Werley, que no dia seguinte sequer treinou entre os titulares por conta de uma suspensão ainda dos tempos de Atlético-MG, conseguiu reverter a pena em cestas básicas e, assim, pode estar em campo. Aliás, não só isso. O zagueiro marcou o gol que decretou a virada tricolor diante dos sergipanos. Foi a noite dos predestinados, quem sabe, de outras que ainda podem vir.
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