A noite desta quarta-feira não foi feita para os colorados sorrirem. Quando os heroicos torcedores do Inter, que foram ao litoral paulista, entraram na Vila Belmiro, sentindo-se minoria em frente à quantidade de santistas no estádio, trataram de gritar “Barcelona”. Era uma provocação para o clube que, no final do ano passado, perdeu para os espanhóis o título do Mundial. Mas os donos da casa não deixaram por menos e trataram de berrar “Mazembe” nos ouvidos vermelhos – uma lembrança da dolorida eliminação na semifinal do Mundial de 2010 pelos gaúchos.
Enfim, os santistas não precisavam ter ido tão baixo para atacar o Internacional. Poderiam simplesmente exaltar o nome de seu próprio clube. Ou melhor, seu atacante. Neymar foi simplesmente o dono do jogo. Não só marcou os três gols da vitória por 3 a 1, como brincou com a defesa colorada. Deixou o estapafúrdio esquema de Dorival Júnior em segundo plano. Enfim, a lembrança do Barça prejudicou ao próprio Inter. Não se deve tirar sarro de quem perde para os catalães. Eles simplesmente não são deste planeta! Coincidentemente, aquele tal de Messi, justamente hoje em que o Santos assombrou o Inter, simplesmente fez cinco na goleada por 7 a 1 sobre o Bayern Leverkusen.
Mas, assim como é injusto citar o Barcelona como corneta, igual é falar em Mazembe. Os santistas não tinham este direito em judiar tanto dos colorados. Há um dia na vida em que o “menor” consegue se sobrepor. Veja o River Plate do Sergipe! Quem em sã consciência diria que ele iria impor tanta dificuldade ao Grêmio, na estreia pela Copa do Brasil? Pois foi o que aconteceu na vitória suada, de virada, por 3 a 2. Porém, antes das lágrimas escorrerem pelo Rio Grande, já antecipo: chega de lamúria! A Copa do Brasil ainda não terminou para o Tricolor, assim como a Libertadores continua para o Colorado. Os únicos que podem chorar são os alemães do Leverkusen. Esses sim, podem se esconder em casa por alguns dias.
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