Qual será o destino de Oscar? Esta é a pergunta que aparece nos jornais do Brasil – e até do mundo. Todos estão de olho no imbróglio jurídico em que se enfiou o camisa 16 do Internacional. Com mais uma vitória são-paulina nos tribunais, o meia deveria retornar imediatamente ao Morumbi. Porém, ele não quer e, convenhamos, ninguém pode obrigar um cidadão a trabalhar numa empresa que não deseja. Por outro lado, o clube paulista precisa ser ressarcido financeiramente. E agora?
Os cálculos do São Paulo dizem que Oscar vale de R$ 30 a 40 milhões. Obviamente, os colorados nem têm toda esta grana e argumentam que o valor é inferior, de “apenas” R$ 4 milhões. E, se de uma vez por todas, o Inter desistir de ter o meio-campista em seu plantel, igualmente precisa reaver uma quantia investida, quando comprou 50% dos direitos do jogador. Vivesse nos tempos atuais, o Rei Salomão decidiria pela divisão ao meio desta quantia. Ou de Oscar.
Quem não conhece a famosa história de Salomão? Foi um rei que, certo dia, recebeu à beira de seu trono duas mulheres reclamando pela maternidade de uma criança. Acontece que ambas criavam seus filhos juntos, até que um deles viesse a morrer. A mãe, vendo que seu progênito havia falecido, resolveu pegar para si o filho da outra. A confusão então foi parar nas mãos do rei. Salomão, imediatamente, mandou um soldado cortar a criança ao meio e entregar um pedaço a cada mulher. Uma delas sorriu. A outra, desesperada, desistiu da ideia de ter o filho. Preferia ver a criança noutro colo ao vê-la morta. Eis que Salomão descobriu qual era a mãe verdadeira. No caso Oscar, Salomão faria o quê? Faça o seguinte: venda o meio-campista para o primeiro europeu que descer no Brasil. O clube que chorar mais, é o verdadeiro dono!
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