A história da Libertadores comprova a que este time, que enfrentou o Internacional nesta terça-feira, se resume: a um saco de pancadas longe da altitude de La Paz. As habilidades dos bolivianos e a organização tática beiravam o amadorismo. Para o inglês ou americano mais desavisado, que desembarcasse no Beira-Rio, o The Strongest (“o mais forte”) era o time de vermelho. Ao descobrir que era exatamente o contrário, passou a chamar a equipe de amarelo e preto por The Weakest – “o mais fraco”.
Mas é contra adversários desta estirpe que o dono da casa tem de se fazer amplamente superior. Foi exatamente o que fizeram os colorados. O resultado foi 5 a 0, mas poderia ter sido 8 ou 9, tamanho o abismo entre uma e outra agremiação. Olha, sinceramente, se Dorival Júnior comandasse um treinamento coletivo contra os reservas, o placar não seria tão elástico. Mas, ninguém mandou eles entrarem no caminho do Rolo Compressor chamado Leandro Damião. Por pior que seja o adversário, convenhamos, três gols não é pouca coisa para um centroavante!
Não à toa, o camisa 9 dispara no posto de maior artilheiro do Inter em Libertadores, com 10 gols, superando Fernandão e Giuliano. Ou será que serve como parâmetro o tal The Strongest? Bom, para encerrar a questão, deixo uma pergunta no ar. Quem é melhor: o Novo Hamburgo que levou cinco do Grêmio ou os bolivianos? Ah, se o Nóia jogasse na altitude...
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