Foto: Alexandre Lops (Inter)
Fui assistir à vitória de 3 a 1 do Internacional sobre a Ponte Preta somente neste domingo. Tudo porque estava na Arena do Grêmio no sábado, pela Rádio GUAÍBA, e lá foi impossível trocar o canal da televisão - mesmo que a partida em Porto Alegre não tivesse sequer iniciado. Na zona mista, os repórteres pediam para os relutantes funcionários da OAS, que se negavam a mostrar imagens do rival gremista. Nas cabines de imprensa, o apelo teve a mesma negativa. Não seria necessário. O fator que construiu a vitória colorada, a Arena assistiu há uma semana: o zagueiro Betão.
Ele, que deu um passe errado, originando o gol de Kleber Gladiador, cometeu pênalti em Leandro Damião neste final de semana. Aliás, uma penalidade para lá de esquisita. O zagueiro perde o equilíbrio, cai por cima das pernas do centroavante colorado, que rola área a dentro. Até aquele momento, o placar estava no 1 a 1. Juan, zagueiro do Inter, tinha sido responsável pela principal 'pataquada', que obrigou o goleiro Alisson a provocar o pênalti e o primeiro gol pontepretano. Logo depois, o próprio Juan anotou o gol de empate e a maré de sorte começou a virar.
A análise foi de Scocco, autor do terceiro gol: "Faltava um pouco de sorte. Agora conseguimos vencer. O time está jogando bem. Não foi um grande primeiro tempo, mas depois melhoramos." Praticamente a mesma frase foi dita pelo técnico Dunga: "Agora a bola está entrando. Em alguns jogos que fizemos tivemos grandes oportunidades e não marcamos." Dizem, a sorte acompanha os competentes. Então, o azar de Betão e a sorte do Inter se explica.
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