Renato Portaluppi nunca comparou sua equipe ao Barcelona. Apenas fez uma referência ao momento em que o Grêmio vencia 6 de 7 partidas disputadas no Brasileirão. Entretanto, acabou ficando escravo de suas palavras. Prova disso é o assessor de Vanderlei Luxemburgo, que nas suas inúmeras 'crises de ciúmes' via Twitter, insiste em chamar o atual comandante gremista de 'Guardiola Tupiniquim'. Uma infelicidade para todos os lados. Pois nesta quarta-feira, Renato resolveu por uma pedra em cima disso tudo.
Na chegada a São Paulo, para o jogo contra o Corinthians pela Copa do Brasil, o técnico do Grêmio foi questionado sobre a possibilidade de deixar Zé Roberto, Elano e Vargas no banco de reservas: "Não importa quem vai jogar, o que importa é a entrega da equipe. O Grêmio nao é um Barcelona, não tem uma equipe excepcional, mas tem uma pegada muito forte. E isso não pode faltar!", sentenciou Renato. Mas o que mais chama a atenção dos repórteres aqui em São Paulo é justamente o fato do Tricolor colocar no banco de reservas Elano, Zé Roberto e Eduardo Vargas - todos jogadores que foram ou ainda são convocados para suas seleções.
Tanto é que um dos jornalistas chegou a perguntar: "O Grêmio tem o melhor banco do Brasil?" A resposta veio curta: "O Grêmio tem um bom plantel. Não vou falar que é o pior e nem o melhor. Temos um bom grupo e por isso estamos no G-4 e na Copa do Brasil enfrentando o Corinthians." O problema é justamente este. Com um bom resultado no Pacaembu, Renato poderá ser o 'Guardiola dos Pampas', um gênio. Porém, com um insucesso, será chamado de louco. É a linha tênue que hoje separa o Grêmio do Barcelona, ou o gênio do maluco.
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